Notícias Militares

domingo, 31 de agosto de 2008



JOÊNIA MORENA, JOÊNIA, VOCÊ SE PINTOU...




Quando vi Joênia Batista Carvalho no STF com o rosto pintado, advogada e "índia", confesso que também senti uma coisa: acídia! Não sabem o que é? Procurem por "acédia" no Houaiss. Uma certa moleza, prostração... Uma wapichana chamada Batista Carvalho já renderia um pequeno tratado sobre o processo de colonização e miscigenação no Brasil. Eu não sabia se acendia uma fogueira na sala e começava a bater o pé no chão para acordar os mortos (as danças festivas são diferentes: nesse caso, você deve bater o pé no chão...) ou se pegava a Constituição. Na dúvida, fiquei ali, inerte, mesmerizado por aquele espetáculo. Era uma representação brechtiana, ciente de sua farsa? Era um troço stanilavskiano, com a personagem realmente completamente dentro do papel? Ou era só Arrelia?Joênia advogada é fruto da chegada à região da detestável "civilização", já que é formada em direito pela Universidade Federal de Roraima. Os índios de Raposa Serra do Sol não vivem mais da pesca, a não ser aquela que se faz nas águas turvas e perturbadas da antropologia da reparação. Mandou bala: "A terra indígena não é só a casa onde se mora, é o local onde se caça, onde se pesca, onde se caminha. A terra não é um espaço de agora, mas um espaço para sempre". Nem que tivesse combinado com o ministro Ayres Britto, relator da questão, teria havido tamanha identidade: ele disse que a "terra indígena" é um ente. E exaltou, em nossos silvícolas, que ele chama "aborígines", a harmonia entre homem e natureza.Tanto Joênia quanto Britto — além da parcela "indianista" da imprensa — querem nos fazer crer que os ditos índios de Raposa Serra do Sol vivem como... índios. Pois é... Alguns mentem de caso pensado porque obterão benefícios se a farsa prosperar. Outros embarcam numa ilusão porque acreditam estar fazendo, de algum modo, justiça histórica.
O país dá, assim, curso a uma fantasia de resultados desastrosos. Reitero: o país reserva 13% do território nacional a, no máximo, 750 mil índios (0,41% da população) — boa parte já integrada à nossa cultura. E quais são os benefícios dessa política? Por acaso os índios conquistaram algum forma de autonomia econômica? Conseguem viver por seus próprios meios? Não! Mas, ao menos, preserva-se a terra onde estão? Também não. Boa parte delas acaba sendo invadida por madeireiras, garimpeiros e toda sorte de bandoleiros — e com a conivência dos índios.A visão estupidamente preservacionista acaba por jogar os índios na marginalidade — e se formam, entre eles, como é caso dos cintas-largas, verdadeiras gangues armadas que submetem seus pares a um estado paralelo. Joênia, a esta altura, é tão índia quanto qualquer um de nós. Basta atentar para a sua retórica cheia de jacobinismo reparador.Ah, mas como encanta, não? Imaginem: de um lado, Francisco Rezek de terno e gravata, representando aqueles brancos detestáveis. De outro, Joênia com o rosto pintado, parecendo uma personagem de alguma farsa de Padre Anchieta — só que, desta feita, os demônios são mesmo os brancos...Quando você quiser encontrar o paraíso, leitor, já sabe o que fazer: tente um autorização especial para passar alguns dias naquele planeta chamado Raposa Serra do Sol. Gravei o voto do ministro Ayres Britto e estou convencido de que, sem os arrozeiros, não há lá perdão porque não pecado; não há cupidez e lucro porque "não há competição"; não há maldade porque homem e natureza são "unha e carne"; não há ambições desmedidas porque ela é contida, como é mesmo?, pelos aspectos "telúricos" do povo.À tarde, na GloboNews, vi a entrevista de um índio bigodudo, falando com todos os esses e erres. Estava em Brasília, lá no STF. Levava um cocar na cabeça que mal disfarçada o ornamento de pura teatralidade. Num dado momento, referindo-se a seus companheiros, afirmou que "as bases estavam tranqüilas". Como? "Base"? Eu conheço esse vocabulário. É próprio da linguagem esquerdopata- sindical, levada para Raposa Serra do Sol pelo Conselho Indigenista Missionário, uma das correntes da Escatologia da Libertação. A propósito: a prova da pureza indígena da reserva é que uma das fortes clivagens locais se dá entre índios católicos e índios evangélicos. Isso não é mesmo "podre de índio"?Por enquanto, o placar está um a zero para a Fundação Ford, que financia o Conselho Indígena de Roraima, a entidade que representa a minoria dos índios da região e que quer expulsar os produtores rurais que ocupam 0,7% da dita reserva.
Por Reinaldo Azevedo

BRASILEIROS VERSUS ÍNDIOS


BRASILEIROS VERSUS ÍNDIOS



Ternuma Regional Brasília
Gen. Bda RI Valmir Fonseca Azevedo Pereira
Em 180 páginas, o salomônico Ministro Relator do STF atropelou o óbvio, despedaçou o bom senso, subordinou - se às pressões externas, e entregou de bandeja, ao desgoverno, a cabeça dos brasileiros, em geral, e dos nacionalistas, em particular.
Em 180 páginas, verberou e reverberou suas não – dúvidas. De roldão, massacrou todas as alegações e contraditórios contra a homologação contínua de mais um Mega - Latifúndio Indígena. Presunçoso, partiu da premissa de que os contrários eram pobres de espírito, tacanhos e, visceralmente, contra os pobres silvícolas brasileiros.
Estribado em copiosa e tendenciosa argumentação, endossou a inconseqüência. E o fez com pompa.
“O Estado de Roraima é grande, a perda do território indígena, ainda o fará maior do que o Sergipe” (diga-se que o Ministro é sergipano, Terra do notável Tobias Barreto, que deve estar se revirando no túmulo, pelo antipatriotismo de seu conterrâneo).
Estupenda lógica. Que os roraimenses dêem os braços para os sergipanos e vão chorar noutra freguesia.
Na visão planetária do enclítico Ministro o Planeta Terra deveria pertencer ao Homem de Neandertal. Basta que reclame.
Repete – se a pantomima encenada no STJ, aonde por unanimidade de seu Plenário foram descartadas todas as alegações que condenavam a homologação da insensatez.
E, recordemos, não estava em julgamento a concessão de um território para uso e usufruto indígena. É conhecida a existência de imensas áreas já distribuídas pelo território nacional destinadas aos índios (12º do nosso território). E, elas são de tal porte, que maliciosos ousam, apesar de decisões anteriores dos desgovernos do FHC e do imperial Molusco, a questioná – las.
Nunca, fora posta em questão se os silvícolas teriam direito ou não a uma reserva indígena na região. Questionava - se, sim, sua continuidade e dimensão.
Para a compreensão do Ministro Ayres Britto, não pairava a menor dúvida. Assim como a Cesar, o que é de Cesar ceda - se aos índios o que é dos brasileiros.
E, como nada mais disse, irrompeu porta afora com um sorriso de escárnio no rosto.
Brasília, DF, 30 de agosto de 2008

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

REVANCHISMO COISA NENHUMA


Revanchismo coisa nenhuma
Olavo de Carvalho


Na mesma semana em que pela primeira vez a classe militar esboça uma reação coletiva à perseguição de seus membros acusados de tortura, o juiz Baltasar Garzón desembarca no Brasil anunciando que vai puni-los se o governo local não o fizer, e dois porta-vozes da ONU aparecem nos jornais pontificando que "está mais do que na hora de o Brasil enfrentar esse assunto da anistia".


Está mais do que na hora, digo eu, é de os nossos militares entenderem que as tentativas de rever a Lei de Anistia não são mero "revanchismo" e sim uma vasta operação internacional, montada com todos os requintes do planejamento racional, da execução cuidadosa e do timing preciso, para quebrar a espinha das Forças Armadas latino-americanas e obrigá-las a escolher entre colocar-se a serviço da estratégia esquerdista continental ou perecer de morte desonrosa.


A astúcia com que o governo brasileiro pulou fora de um confronto direto com os oficiais reunidos no Clube Militar, deixando a parte suja do serviço para seus aliados estrangeiros que com sincronismo admirável se ofereciam para a tarefa, é mais do que suficiente para ilustrar o que digo.


O tratamento dado a essas notícias pela mídia nacional também não é mera coincidência e sim um componente vital da trama. Um despacho da Agência Estado, reproduzido por toda parte, apresenta os dois homens da ONU como "peritos". O termo visa a dar ares de isenção científica ao que dizem contra a Lei de Anistia, mas para que esse engodo funcione é preciso sonegar ao leitor, como de fato os jornais sonegaram, qualquer informação substantiva sobre o curriculum vitae dos entrevistados. O primeiro, Miguel Alfonso Martinez, foi nomeado para a Comissão de Direitos Humanos da ONU por Fidel Castro em pessoa, o que significa que está lá para encobrir os crimes da ditadura cubana sob uma cortina de acusações a governos bem mais inofensivos. O segundo, Jean Ziegler, suíço, entrou na mesma comissão em abril deste ano, sob os protestos de mais de vinte países, que não gostaram de ver nesse cargo um notório amigo e protetor de ditadores truculentos como Robert Mugabe, do Zimbábue, Muamar Khadafi, da Líbia, Mengistu Haile Mariam, da Etiópia, e o próprio Fidel Castro. Ziegler criou mesmo o "Prêmio Muamar Khadafi de Direitos Humanos", que soa mais ou menos como "Prêmio Mensalão de Ética e Transparência". Se o leitor soubesse dessas coisas, entenderia que os dois patetas falam apenas na condição de paus-mandados do comunismo internacional, e que ao apresentá-los como "peritos", sem mais, a mídia nacional desempenha papel exatamente igual ao deles.


Mesmo o sr. Baltasar Garzón, por trás de sua fachada de campeão dos direitos humanos, permanece um desconhecido para a multidão dos brasileiros. Em 2001 ele recebeu um vasto dossiê contra Fidel Castro, mas respondeu que nada faria a respeito porque seu tribunal não tem jurisdição sobre governantes em exercício. O critério jurídico aí subentendido já é por si uma monstruosidade abjeta, pois significa que, para escapar ao senso justiceiro do sr. Garzón, tudo o que um ditador tem de fazer é permanecer no governo até à morte, em vez de devolver o poder ao povo como o fez o general Pinochet. O caso torna-se ainda mais escandaloso porque Fidel Castro agradeceu publicamente ao juiz a gentileza da sua reação e porque anos depois, quando Castro apeou do poder, Garzón não deu o menor sinal de perceber que ele tinha ipso facto caído sob a sua jurisdição.


Da minha parte, não tenho a menor dúvida de que essas pomposas iniciativas contra violadores de direitos humanos, sempre unilaterais e escancaradamente alheias ao senso das proporções, que é a essência mesma da justiça, têm no fundo um único objetivo: acostumar a população mundial à idéia de que assassinatos em massa são um direito inalienável e até um dever moral dos ditadores de esquerda, ao passo que qualquer violência incomparavelmente menor praticada contra comunistas é um crime hediondo cujo autor deve ser exposto à execração universal.._,_.___

domingo, 24 de agosto de 2008

DESAFIANDO O RIO MAR



Projeto-Aventura Desafiando o Rio-Mar
“Novos Rumos”

Hiram Reis e Silva, Porto Alegre, RS, 25 de agosto de 2008.

“A partida para o Alto Purus é ainda o meu maior, o meu mais belo e arrojado ideal. Partirei sem temores; e nada absolutamente me demoverá de tal propósito”. (Euclides da Cunha)

- Reapresentação do Projeto

No dia 19 de agosto de 2008, no salão Brasil do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA), o velho Casarão da Várzea, reapresentamos, em nome da Sociedade de Amigos da Amazônia Brasileira (SAMBRAS), da Academia de História Militar Terrestre do Brasil (AHIMTB) e da Associação dos Amigos do Casarão da Várzea (AACV) o Projeto Desafiando o Rio-Mar ‘Novos Rumos’. O evento foi abrilhantado com a apresentação do coral dos alunos do CMPA e contou com a presença de amigos, professores, autoridades, empresários e imprensa de Porto Alegre.

- Objetivos do Projeto

O Rio-Mar não se trata apenas de uma aventura, mas, sobretudo, de um grande projeto multidisciplinar e interdisciplinar com uma face pedagógica bastante definida. A Descida do Rio Solimões de caiaque visa a reconhecer seus principais afluentes, observar a fauna, flora, hidrografia, relevo, entrevistar autoridades locais e representantes dos povos da floresta. A proposta visa a despertar a juventude brasileira, para que, com conhecimento de causa, seja capaz de exercer uma pressão-cidadã, no sentido de reverter o maior esbulho do patrimônio brasileiro, atualmente em curso.

- Respeito à Natureza

A escolha do caiaque, como meio de transporte, baseou-se em dois requisitos fundamentais: experiência como canoísta profissional e respeito à natureza. A experiência já havia sido consagrada nas águas do Mato Grosso do Sul onde conquistamos o campeonato estadual em 1989, singrando águas brancas, quedas d’água e provas de longa distância. Numa época em que tanto se propugna pelo respeito à natureza, o caiaque sintetiza o meio de transporte ideal para ser usado na ‘Terra das Águas’. Seu deslocamento silente não afugenta, não atemoriza a fauna, as remadas firmes e cadenciadas seguem o ritmo da natureza sem agredir a flora e a ausência de motores à combustão não polui, não macula os rios.

- Treinamento

Na oportunidade, mostramos o rígido plano de treinamento em que estabelecemos obstáculos bem superiores aos que iremos enfrentar na ‘terra das amazonas’. Em um ano e 5 meses, percorremos 10.700 km. Enfrentamos no Lago Guaíba e Lagoa dos Patos, ondas de até 1,5 metros, ventos de 30 nós e temperaturas extremas. Procurando testar nossos limites, estabelecemos percursos superiores a 70 quilômetros de extensão e, em todas as oportunidades, tivemos a satisfação de atingir com sucesso as metas propostas. A mais arrojada destas provas foi, sem dúvida, o ‘Desafio Professora Silvana Pineda’, quando cruzamos o farol de Itapoã e superamos os umbrais da Lagoa dos Patos em uma navegação de 80 quilômetros em 11 horas. Uma prova que se iniciou às quatro horas da madrugada na mágica noite do dia 07 de fevereiro de 2008 em que as estrelas cadentes e o céu claro nos brindaram com sua esfuziante beleza. A chegada, exatamente às 18h, após ter conseguido manter o mesmo e compassado ritmo dos 4 nós por hora, convenceu-nos de que estamos preparados.

- Clube de História

As professoras Silvana Schuler Pineda e Patrícia Rodrigues Augusto Carra, ambas do Clube de História, engajaram- se desde o início de corpo e alma no projeto, acreditando na nossa proposta e tiveram a capacidade de captar as razões dessa obstinada missão, por isso resolvemos reproduzir, aqui, suas considerações.

“Uma travessia. Uma aventura. Não sabemos bem. Talvez apenas um homem comum tentando entender aquilo que é humano, mas tão doloroso. Talvez uma perda tentando se transformar em vida. Quem sabe um encontro consigo, com seu passado. Quem sabe uma tentativa de reunir forças para seguir uma viagem solitária muito mais difícil que o solitário desafio contra o rio-mar. Conviver durante anos com o Coronel Hiram nos permite ir pensando sobre alguns dos motivos que o levam à Tabatinga. Mas, ainda assim, um certo mistério permanece. Muitos foram os viajantes que relataram suas impressões e vivências acerca do Brasil e da Amazônia: ‘Entre os viajantes que visitaram o Brasil, deixando testemunhos escritos sobre o que viram, ouviram, leram e refletiram estão: representantes diplomáticos, cultivando relações políticas e econômicas; naturalistas, exploradores e cientistas, deslumbrados com a nossa flora e fauna; homens de negócios, vislumbrando lucros; artistas, que souberam captar o elemento novo, a situação diversa, os traços e os passos da brasilidade em formação; religiosos, missionários que se dedicaram, sobretudo, à população aborígine; capelães de missões européias; profissionais liberais; oficiais da marinha; técnicos; geógrafos; aventureiros; governantas; pintores; artesãos; jornalistas; foragidos; engenheiros, médicos e também educadores que enfrentaram grandes distâncias tentando transmitir às crianças brasileiras a educação européia’. (Augel, 1980)

Se pensarmos nos viajantes que relataram o Brasil a partir de suas profissões, dos interesses que orientaram seus olhares e impressões, o Coronel Hiram constitui um observador diferenciado. Não é o militar, não é o professor, ou o pesquisador que ruma à Amazônia. Quem vai à Tabatinga talvez seja um homem apaixonado pela vida e pela experiência de ter vivido em meio a essa região momentos pessoais e familiares intensos e inesquecíveis. Seu olhar sobre a região é terno. Repleto de lembranças. Não há laboratórios, governos, grupos de pesquisa que pretendam lançar novos produtos no mercado financiando sua viagem. Há o homem, sujeito histórico do seu tempo com suas preocupações enquanto cidadão, brasileiro, com suas paixões e com suas histórias de vida. Este desafio conta com a particularidade deste olhar pronto para reconhecer paisagens já visitadas; audaz o suficiente para estranhar e admirar o novo; humilde no respeito à natureza e aos humores do rio-mar; humano para reconhecer o outro em seu espaço e se permitir viver a humanidade que nos traga a permanente experiência de nos escrever.

Histórias de viajantes são tidas como olhares estrangeiros contando a realidade que divisam ou divisavam. Neste momento, temos vários olhares estrangeiros vislumbrando a Amazônia e suas particularidades: fauna, flora, população, histórico. Mas quantos brasileiros estão envolvidos no projeto de se permitir navegar pelas águas da região e, imersos nas preocupações de brasileiro, visam a falar das suas observações e dizer da importância desta região para nós e para o mundo? Quantos olhares brasileiros viajam e conseguem voz para dizer de suas visões?

É possível que esse homem encontre outros brasileiros remando pelas águas da região e some estas vozes aos seus relatos. Também é possível que viaje solitário e encontre refúgio apenas nas populações ribeirinhas. Mas, eis um projeto de um brasileiro - navegar e se navegar pelo Amazonas. Para nós, pesquisadoras, o Cel. Hiram não é um viajante. Não é um estrangeiro que pretende relatar ao mundo como é o Brasil. É um brasileiro, alguém que vive neste país e que permanecerá nele terminada sua navegação. Que precisa discutir, como todos os brasileiros, as questões da região norte. Portanto, para nós, ele é um navegante. Alguém que nos traz informações, que observa, que vê, que olha. Que aprende e que ensina. Alguém que se modificará nas águas da Amazônia. E que nos reciclará com sua navegação”. (Professora Patrícia Rodrigues Augusto Carra e Professora Silvana Schuler Pineda)

- Obstáculos ao Projeto

“Quando surge um problema, você tem duas alternativas: ou fica se lamentando, ou procura uma solução. Nunca devemos esmorecer diante das dificuldades. Os fracos se intimidam. Os fortes abrem as portas e acendem as luzes”. (Dalai Lama)

Por imposições determinadas pelos escalões superiores fomos obrigados a limitar o projeto a dois meses (dezembro-janeiro), com saída prevista de Tabatinga em 1º de dezembro de 2008 e chegada a Manaus em 29 de Janeiro de 2009. Pretendemos, se o Grande Arquiteto permitir, dar continuidade ao mesmo nos anos seguintes.

Infelizmente, o patrocínio, que já contávamos como certo, da Petrobras, não foi confirmado. E a última notícia, de 1º de Agosto de 2008, que recebemos da Coordenadora Geral Madeleine Braga da THE KEY, Organizações e Marcas Cidades, foi a seguinte: ‘Ainda não temos como precisar a data de pagamento. A gerência de Comunicação Institucional do Abastecimento da Petrobras, que nos contratou para supervisionar seu projeto, está passando por modificações, e isso pode estar impactando nos repasses’. Desde então, não tivemos nenhum retorno da Petrobras apesar de insistir diariamente em obter informações.

- Boas Novas

Parceiros
Em contraposição aos óbices que nos foram impostos, alguns aspectos positivos se apresentaram. Contamos, agora, com dois fiéis companheiros de viagem: o Coronel Flávio André Teixeira, ex-aluno do CMPA que possui, no Exército Brasileiro, os cursos de Forças Especiais, Pára-quedismo, Comandos, Salto Livre, Comunicação Social e Operações na Selva, na Colômbia o curso de Lancero e ainda, na sociedade civil, os de Auditor Líder e Perito Ambiental. A veterana canoísta e bacharel em Turismo Fabíola de Arruda Verga que está realizando Pós-Graduação em Cooperação e Integração Internacional, em Rosário, Argentina, e atuou como voluntária em projetos sócio-culturais nas comunidades indígenas, camponesas e ribeirinhas do Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. Meus parceiros tão-logo tomaram conhecimento do projeto ‘Rio-Mar’ vestiram, com paixão desassombrada, a ‘camiseta’ nos apoiando com todos os contatos e orientações possíveis e vão nos acompanhar, remo a remo, nessa jornada Épica.

Patrocínio de amigos
Nossos amigos, irmãos e mestres Cristian MAIRESSE Cavalheiro e Daniel Luis Costa SCHERER financiaram minhas passagens aéreas e o transporte do caiaque.
Meu Irmão maçom e ex-colega CMPA, Luiz Felipe M. Regadas, da Skysulbra Rastreamento de Veículos nos disponibilizou um GPS com todos os pontos de controle já armazenados e equipamento de rastreamento via satélite instalado no caiaque.

Divulgação
Os professores Capitão Alexandre José Kowalski de Oliveira, Professora Silvana Schuler Pineda e a Capitão Eneida Aparecida Mader têm nos auxiliado na formulação dos artigos relativos ao projeto-aventura e a questões amazônicas. Graças à minha querida amiga Rosângela Maria de Vargas Schardosim, de Bagé, temos conseguido a divulgação dos mesmos em diversos periódicos nacionais.

Apoio familiar
Tenho conseguido levar a bom termo nossos objetivos graças à compreensão, apoio e incentivo de meus filhos Vanessa, Danielle e João Paulo, e meu irmão caçula Dr Carlos Henrique Reis e Silva e sua querida família.

Alimentação e Pousada
A Polícia Militar do estado do Amazonas (PM/AM), seguindo determinação de seu comandante, Coronel Dan Câmara, vai nos apoiar com pousada e alimentação nas localidades em que paramos para o pernoite e que possuam destacamentos da organização. Graças a uma feliz coincidência, o atual subcomandante da PM/AM, Tenente Coronel PM Luiz Cláudio Leão, o então estagiário 16, um grande e especial amigo, concluiu conosco o Curso de Operações na Selva em 1999 no CIGS.

- Conclusão

“Há mais pessoas que desistem do que pessoas que fracassam”. (Henry Ford)

Independente de todas as dificuldades encontradas, de todos os obstáculos que ainda possam surgir, eu, acompanhado de meus fiéis parceiros e apoiado pelos abnegados amigos e familiares, cumprirei, parodiando as palavras do ilustre brasileiro Euclides da Cunha, ‘meu mais belo e arrojado ideal’. Não perdemos as esperanças de que ainda surjam patrocinadores, preocupados com a soberania nacional.

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Solicito publicação
Coronel de Engenharia Hiram Reis e Silva Professor do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA)
Membro da Academia de História Militar Terrestre do Brasil (AHIMTB)
Presidente da Sociedade de Amigos da Amazônia Brasileira (SAMBRAS)

PLANO PARA MODERNIZAR MILITARES


Brasil conclui plano para modernizar os militares
Projeto será entregue a Lula no Dia da Independência
BRASÍLIA

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva receberá no próximo dia 7, quando se comemora a Independência do Brasil, o Plano Nacional de Estratégia de Defesa, considerado pelo chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, ministro Mangabeira Unger, "uma iniciativa sem precedentes na nossa história". ­ Trata-se de proposta de qualificação abrangente das Forças Armadas, por meio do vínculo indissolúvel entre o desenvolvimento do país e a Defesa ­ disse. Segundo o ministro, a estratégia não está sendo formulada a propósito de qualquer sentimento de ameaça por qualquer país do mundo. ­ Na América do Sul ou em qualquer parte do mundo não temos inimigos ­ explicou. ­ Por isso, o nosso trabalho tem como foco o futuro do Brasil. Nós nunca tivemos em toda a nossa história nacional uma grande discussão civil a respeito da Defesa e agora estamos determinados a ter. Mangabeira afirmou que a proposta foi encomendada por Lula no dia 6 de setembro do ano passado, e não objetiva apenas equipar as Forças Armadas. Ela envolve a qualificação e a reorganização das Forças Armadas ­ Tudo em torno de uma cultura militar pautada pela flexibilidade, pela imaginação e pela audácia ­ acrescentou. ­ Elas devem ter capacidade para surpreender e desbordar. A estratégia de Defesa prevê a reorganização da indústria brasileira de defesa quanto na parte privada quanto na estatal, conforme o ministro, e propõe também o aprofundamento do serviço militar obrigatório. ­ Se o Brasil quiser desbravar um caminho próprio no mundo, precisa poder dizer não quando tiver que fazê-lo e ter escudo contra ameaças e intimidações ­ esclareceu. ­ Precisa ter espaço para afirmar nossa originalidade coletiva.
MANGABEIRA ­ "É uma iniciativa sem precedentes na história"
Antonio Cruz/ABr

sábado, 23 de agosto de 2008

Seu Garzón, o senhor é um fanfarrão !



Seu Garzón, o senhor é um fanfarrão!
Por Reinaldo Azevedo

Recebi hoje algumas dezenas de comentários, no tom que vocês podem imaginar, "esfregando na minha cara", como disse um dos mais exaltados, as palavras do juiz espanhol Baltazar Garzón, que defende, na pratica, a revisão da Lei de Anistia brasileira. Segundo o valente, os homens são cidadãos do mundo, e o estado espanhol tem o direito de decretar a prisão de qualquer torturador, em qualquer parte do planeta! Ele está no Brasil a convite do ministro Paulo Vannuchi, da Secretaria Nacional dos Direitos Humanos, um notório revanchista.Parece tão justo o que ele diz, não? Há tantos trouxas que caem na sua conversa... Com que desassombro este iluminista espanhol vem jogar luzes no país da bugrada, não é mesmo? Quem converteu Garzón em autoridade mundial, em frente avançada do Tribunal Penal Internacional? Procurei saber se o homem já havia decretado a prisão do assassino e torturador Fidel Castro. Não. Não decretou, não.Fiz a conta dos mortos das ditaduras por cem mil habitantes. Fidel castro é 435,86 vezes mais assassino do que os generais brasileiros, que encheram de metáforas humanistas a conta bancária de Chico Buarque. E atenção: o número é esse caso se considerem apenas as 17 mil assassinadas em terra firme. Outras 78 mil morreram tentando fugir do vagabundo. Contadas as 95 mil vítimas fatais do Coma Andante, ele matou 730,76 pessoas por cem mil habitantes. A ditadura brasileira se contentou com 0,3 por cem mil, o que significa que Fidel matou 2.436 vezes mais do que os generais brasileiros. Não! Eu não ignoro nem faço pouco das vítimas. Repudio ditaduras. Frei Betto e Vannuchi é que rezam para Fidel sobre cadáveres. Niemeyer é que ergue edifícios de empulhação ideológica sobre os corpos. Chico Buarque é que verte o seu lirismo em meio aos mortos.Mas isso seria ficar fazendo conta sobre cadáveres. Não é uma coisa muito saudável. O que me interessa são os processos políticos, que resultam em pacificação. Como foi que a Espanha saiu de uma ditadura fascistóide e aderiu à democracia? Com revanche? Mandando os partidários ou herdeiros do franquismo para o banco dos réus? Quando Franco morreu, Garzón tinha 20 anos. Ele é da geração que se beneficiou com a transição pacífica.Voltemos ao exemplo quase vivo: Fidel Castro. Mais dia, menos dia, a ditadura na ilha acaba. E qual é o melhor caminho para lhe pôr termo? Metendo em cana os que serviram aos porões do regime? Será essa a escolha? Garzón, por acaso, decretou a prisão de todos os agentes dos estados socialistas que torturaram e mataram no Leste Europeu e na União Soviética? Ora, meu senhor, deixe de conversa mole! Permita que os países sigam a trilha que foi tão útil à Espanha.E notem: quando evoco esses exemplos, não estou tentando distribuir culpas para igualar responsabilidades, de um lado e de outro, à direita ou à esquerda. Estou afirmando que os países fazem escolhas e constroem realidades políticas que lhes permitem avançar — ou retroceder.Garzón não tem autoridade funcional, história ou moral para nos dar lições. As duas primeiras, não as terá nunca. A moral, ele pode tentar: decrete a prisão de todos os facínoras do planeta — e sugiro que, espalhafatoso como é, comece pelas ditaduras islâmicas. Assim que o primeiro xeique árabe meter o pé em seu país para ver como andam os investimentos, Garzón aparece lá com o seu crachá de, como é mesmo?, "policial planetário", em defesa dos "cidadãos do mundo". Ou o cosmopolitismo humanista não assiste aqueles que vivem nas masmorras de Alá?Já é quase um clichê, mas não resisto: "Seu Garzón, o senhor é um fanfarrão!"
PS: Aceito, claro, que alguém explore falhas na minha argumentação desde que:
- o autor me prove que a Espanha puniu os torturadores do franquismo;- o autor prove que Garzón decretou a prisão de ditadores de esquerda;- o autor prove que Garzón decretou a prisão dos ditadores islâmicos.

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Um país que cai de bunda e chora



UM PAÍS QUE CAI DE BUNDA E CHORA James Pizarro
Sou tomado de profunda melancolia ao contemplar o desempenho do Brasil nas Olimpíadas...e constatar nossa colocação no quadro de medalhas...comparar nosso país com os países que estão à nossa frente.
Fico triste ao ver que na nossa seleção olímpica de futebol existem jogadores que ganham milhões e milhões de dólares, enquanto representantes do nosso judô choram e são humilhados por não ter dinheiro para pagar o exame de faixa preta.
Fico irado ao ver o Galvão Bueno, nas transmissões da Globo, enaltecer delirantemente "o gênio mágico" do "fenômeno" Phelps, nadador norte-americano...e não falar no mesmo tom do nosso nadador Cielo, este sim, um fenômeno. Fenômeno porque treinou seis horas por dia nos três últimos anos, numa cidade do interior dos EUA, sustentado pelos próprios pais e pela generosidade de alguns amigos, pois não recebe um auxílio oficial.
Fico depressivo ao contemplar na TV nossas minguadas medalhas de bronze.
E fico pensando que, de cada mega-sena e outras loterias oficiais, o governo paga apenas 30 % do arrecado ao ganhador e propaga que os outros 70 % são destinados a isso ou aquilo, sem que a gente possa fiscalizar com nitidez essa aplicação.
Estou por completar 66 anos. E desde pequenino tem sido assim. Lembro do Ademar Ferreira da Silva, nosso bicampeão olímpico do salto tríplice que foi competir tuberculoso !
E jamais me sairá da mente o olhar de estupor de Diego Hipólito caindo de bunda no chão no final da sua apresentação, quando por infelicidade e questão de dois segundos deixou de subir ao pódio. E de suas lágrimas pedindo desculpas, quando ele não tem culpa de nada. Das lágrimas de outros atletas brasileiras dizendo que não deu. Pedindo desculpas aos familiares e ao povo.
Meus Deus !
Será que vou morrer vendo um povo que só chora e pede desculpas ?
Será que vou morrer num país que se estatela de bunda no chão, enquanto os políticos roubam descadaradamente e as CPIs não dão em nada ?
Será que vou morrer num país que se contenta com o assistencialismo e o paternalismo oficiais, um povo que vende seu voto por bolsa-família e por receber um botijão de gás de esmola por mês ?
Até quando, meu Deus

sábado, 16 de agosto de 2008

CARTA A ELAINE CATANHEDE



12/08 - CARTA A ELIANE CATANHEDE


Matéria publicada no site http://www.averdadesufocada.com/




Foi o que restou do Camboja, mas poderia ser o que restaria da população do Rio ou São Paulo, ou de jornalistas, ou de militares, enfim... brasileiros...
Prezada jornalista Eliane Catanhede, em seu artigo Guerra de 8 do corrente a senhora afirma que o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra é um torturador. Baseada em que a senhora faz tal afirmação? Na afirmação de sua colega Bete Mendes que diz ter sido torturada por ele? Ou nas aleivosias da camarilha que quer por que quer abrir uma ferida já cicatrizada? Interessa ao Brasil a reabertura de um processo doloroso sobre acontecimentos ocorridos há três décadas atrás, onde as perdas ocorreram de ambos os lados mas que teve o mérito de evitar que o Brasil se transformasse numa imensa Cuba? A senhora já imaginou o que teria acontecido caso os comunistas em armas tivessem ganho e deposto o governo militar? Teriam eles, por acaso, tido a coragem de promulgar uma lei de anistia isentando os militares daquilo que eles chamam até hoje de golpe sem jamais admitir que na verdade foi uma contra-revolução para barrar as intenções do comunismo internacional comandado por Moscou? Ou teriam, a exemplo de Fidel Castro que era o ídolo deles, levado todos ao paredão para serem fuzilados?
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Nesta hipótese, a senhora já parou para pensar em qual teria sido a reação dos Estados Unidos? Aceitariam eles de braços cruzados que a maior nação sul-americana se transformasse numa potência comunista quando eles já tinham ido à beira da guerra nuclear em setembro de 1962 por causa da extrema ousadia de uma ilha insignificante como Cuba, hecatombe que só não aconteceu porque Moscou meteu a viola no saco e saiu da festa? É preciso muito cuidado, cara jornalista Eliane, ao analisar certas coisas e, mais ainda, ao julgar personagens de um drama que poderiam ter provocado uma tragédia para o nosso país de conseqüências imprevisíveis porque um grupelho de brasileiros traidores da pátria resolveram embarcar numa aventura financiada por um país com o qual não temos a menor afinidade, a ex-União Soviética. Traidores estes que, anistiados e perdoados pelos seus adversários num ato de extrema generosidade, esperaram três décadas alimentando um ódio insano, injustificado e irracional para, a pretexto de punir aqueles que lhes perdoaram, aos quais acusam de torturadores, colocam novamente em risco o futuro do Brasil. Será que já não é bastante para comprometer o futuro do Brasil essa administração incompetente, irresponsável, caótica e extremamente corrupta? Querem o que mais? Sangue? Será que não perceberam que aquilo que eles ainda cultuam, o regime comunista, caiu de podre sem que fosse necessário os americanos darem um tiro sequer? Gente desse tipo é portadora de uma patologia incurável chamada idiotia crônica onde os expoentes mais notáveis são Tasso Genro, Marco Aurélio Garcia e Franklin Martins, dentre muitos outros. Além de idiotas, são reles traidores da pátria. Faço-lhe aqui algumas perguntas e peço-lhe respostas sinceras: seqüestrar representantes estrangeiros, assaltar bancos matando pessoas inocentes, praticar atos de terrorismo em locais freqüentados por quem não tem nada a ver com a insanidade dos terroristas, como aconteceu no aeroporto dos Guararapes em Recife, matar friamente a coronhadas de fuzil um oficial da Polícia Militar de São Paulo como fez Carlos Lamarca, dentre outros atos bárbaros que resultaram em mortes de inocentes, tudo isto não são também atos de tortura? Manter o embaixador da maior potência mundial com uma arma apontada para sua cabeça esperando apenas uma ordem para fuzila-lo caso o governo não atendesse as exigências dos seqüestradores, não é também um ato de terrorismo? O senhor Franklin Martins, hoje ministro do governo Lula, foi um terrorista torturador ou não foi? Ah, mas de acordo com a novilíngua "os crimes que praticamos são para o bem do povo, enquanto que os mesmos crimes praticados pelos nossos adversários, não passam de crimes comuns". Assim Stalin e Gramsci os ensinaram. Como também a roubalheira promovida por este governo é exaustivamente justificada pela roubalheira promovida por Fernando Henrique Cardoso & Cia. Haja canalhice! Sabe o que eu acho, cara jornalista? Está na hora dos militares começarem a trazer à público a folha corrida de todos aqueles que participaram daqueles episódios, divulgando os mínimos detalhes, alguns que ainda estão inclusive sob sigilo, a começar por pessoas como Franklin Martins, Dilma Rousself, José Dirceu e outras pústulas que hoje estão sendo premiados com vultosas indenizações e generosas pensões a título de reparação pelos pretensos prejuízos por terem participado de uma luta armada que eles espontaneamente começaram, provocando uma reação que não poderia ter sido outra senão o enfrentamento. E está na hora também de a imprensa brasileira que tem compromissos com o povo e com o futuro do Brasil parar de endeusar um bando de assassinos terroristas. É isto o que a maioria de brasileiros sensatos, responsáveis, trabalhadores, honestos, honrados e cumpridores de seus deveres para com a nação espera. Nada mais que isto. Infelizmente, cara jornalista, para a desgraça do Brasil, não se fazem mais generais como Humberto de Alencar Castelo Branco e outros e jornalistas como Carlos Lacerda e outros. Foram homens de uma época em que os objetivos dos homens de bem se pautavam pela honradez, o que não é o caso da maioria dos governantes e jornalistas de hoje. Os governantes de hoje mais roubam do que trabalham, e os jornalistas mais confundem do que informam. E mentem muito. Mentem no atacado. Aguardo a gentileza de suas respostas aos meus questionamentos.
Respeitosamente, Otacílio M. Guimarães Carta de Otacílio M Guimarães

sexta-feira, 15 de agosto de 2008


Exército tira transposição do Rio São Francisco do papel
Dom, 10 Ago, 09h30


A igrejinha branca e azul nos arredores de Cabrobó (PE), onde o bispo d. Luiz Flávio Cappio, em 2005, fez a primeira greve de fome contra a transposição do Rio São Francisco, está fechada. Na região, não há mais manifestações contrárias à obra, e os tratores de esteira e as escavadeiras do Exército rasgam o sertão em ritmo acelerado, começando a abrir os dois canais que vão levar água do "Velho Chico" para as bacias hidrográficas do Ceará, do Rio Grande do Norte, da Paraíba e do agreste de Pernambuco.
Depois de nove meses de trabalho, os dois batalhões de engenharia e construção que estão na área já concluíram cerca de um terço das obras a cargo do Exército. Nada menos do que 1,6 milhão de metros cúbicos de terra, rochas e outros sedimentos já foram escavados - o que equivale a 18 Maracanãs cheios.
Os protestos contra a transposição acabaram por vários motivos. Em primeiro lugar, o Supremo Tribunal Federal (STF) cassou todas as liminares concedidas por juízes de primeira instância que impediam o início das obras. Além disso, a presença dos militares ajudou a dar credibilidade ao projeto. "A estratégia de começar as obras com o Exército foi muito boa", admitiu o padre Ceslau Broszecki, da Diocese de Cabrobó. "Aqui tudo se acalmou, ninguém fala mais nada (contra a transposição)", disse o padre.
A presença do Exército representou também segurança para os moradores, pois a rodovia que passa por Cabrobó e Floresta é conhecida como "rota da maconha", utilizada por traficantes. Outra razão para o apaziguamento na região é o grande investimento que o governo federal está fazendo na revitalização do São Francisco. Um dos programas prevê o saneamento básico nas cidades ribeirinhas. Atualmente, os esgotos dessas cidades são despejados no rio. Nesse programa, o governo prevê aplicar R$ 1 bilhão.
Há 72 municípios com obras de saneamento em andamento. As de outros 44 estão em processo de licitação. Além desses, o governo pretende atender mais 78. Cabrobó, por exemplo, espera concluir suas obras no próximo mês e aumentar de 33% para 99% a parcela de residências atendidas por saneamento básico, segundo o secretário de Infra-Estrutura Urbana e Habitação da cidade, Paulo Teógens de Oliveira. "Sem a transposição, essas obras não aconteceriam", admitiu.
Há quem acredite que a morte do senador Antonio Carlos Magalhães (DEM), ex-governador da Bahia e ferrenho adversário da transposição, também tenha aplacado os protestos contra o projeto. Mas nota-se que permanece na região o temor do que poderá acontecer com o São Francisco. "Tem gente que acha que o rio vai secar", disse o secretário Oliveira. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

OSSÉTIA DO SUL

Ossétia do Sul
Produzido pelo TERNUMA Regional Brasília

Por Paulo Carvalho Espíndola, Cel Reformado
Sei lá onde fica. Dizem que faz parte da Geórgia, no Cáucaso.

Ah, Geórgia... Ruiva que povoou os meus mais ardentes sonhos juvenis. Mulher de pele macia e de apetite igual à minha fome. Quimeras se foram, qual ela.
Ossétia. O nome me sugere mulher feia, ainda que ruiva como Geórgia.

Ossétia do Sul, então, me remete a pensar numa branquela insossa, do setentrião, onde a gula se compraz em gélidos leitos sob lamparinas de óleo de baleia. Luzes maiores nada revelariam, além de caçar para comer e saciar apenas algumas fomes.

Não sei por que, a Ossétia do Sul resolveu fazer guerra e acender uma pira que não tem nada de olímpico, nestes dias de olimpíadas. Momentos ruços estes, na Geórgia, com o exército russo incendiando estepes ruivas, matando milhares e apagando chamas de amores gelados. Coisas dessa gente que inspirou, pasmem, genros, dilmas, henriques, tarsos, macarrônicos vanucchis e outros bufões a escolher a Ossétia e outras republiquetas soviéticas como paradigma. Bombas ruças e russo neles, na mais medonha agressão aos direitos humanos e aos direitos de viver independentes e soberanos.

Mau gosto deles nessa devoção. Certamente nunca provaram, “castos” como se mostram, mulatas, caboclas, louras e morenas - a escolher -, que compõem a miríade do que de melhor há por aqui. São eles “cotistas” e não admitem nada fora das cotas. Por cá não vêem nada de especial, talvez porque só sejam apaixonados por um tal marxismo-leninismo.

Divaguei agora, falando na crueldade contra as ruivas das estepes.

Muito longe delas e enquanto eram bombardeadas ao modo russo, o “noço” guia, acenava, de mangas de camisa, à comitiva olímpica brasileira. Sentado, suarento, fazendo papagaiadas, ele deixou de cumprimentar a Bandeira do Brasil. Os outros presidentes, ao contrário, levantaram-se e fecharam os botões dos seus paletós, ao verem passar os seus pavilhões.

Geórgia é a ruiva que se submete, pelas armas, à vontade da mãe Rússia.

Brasil, terra morena, submete-se a um tiranete boçal e insolente no saudar a Bandeira. Foi a mais explícita demonstração de como o álcool brasileiro ofende a educação. Desabafo meu, ante o bafo dele.

Na Ossétia do Sul a vida não está fácil. Lugar mais longínquo do mundo, onde se abrigam mulheres feias e um líder sóbrio, sobra violência, segundo as imagens que a televisão mostra.

O nosso governo (?), ligeiro para dizer nada sobre coisa nenhuma, incontinenti, lançou decisiva nota: “O governo do Brasil manifesta preocupação com a escalada de violência na Ossétia do Sul, lamenta a perda de vidas no conflito e pede que as partes busquem o diálogo e um cessar-fogo imediato”.

A Rússia tremeu de medo, ante esse murro na mesa do aspirante a uma cadeira no Conselho de Segurança da ONU. Comentário de um general russo: “se esse cara que não vê nada e não sabe de nada reage assim, é bom botarmos nossas barbas de molho, porque ele é pior do que o lobo mau e do que o pica-pau e pode mandar contra nós as algemas do Protógenes”. Credo!

Lula, no final das contas, é manso e magnânimo. A imprensa desinquieta especula se o comandante-em-chefe vai punir dois generais brasileiros da ativa, “indisciplinados”, que ousaram marcar presença em um evento contrário às travessuras de ministróides avessos à lei sagrada e consagrada. Lula não é doido e algemas não foram feitas para generais, mesmo que os “cumpanheiros” queiram cuspir nas leis.

Ah, Geórgia! Como gostaria de fazer-te brasileira, livre, ruiva dos meus sonhos!

Antes, porém, a preocupação exige, trazer-te-ia só após reerguemos o Brasil dessa hecatombe chamada petismo. Essa é a bomba das nossas cabeças.

Ela é mais feia e mais ruça do que os petardos da Ossétia do Sul.

Existe coisa pior do que corrupção e fossilizado socialismo?

Igualitarismo é só para eles da estrela vermelha. São iguais na dinheirama que lhes forra os bolsos, enquanto para o povo brasileiro sobra tanta desigualdade.

Que se mandem, larápios, para a Ossétia do Sul.

Levem para lá seus mensalões e mensaleiros. Bombas russas em suas cabeças, amém.

O Brasil agradece.

O PODER DA FÉ, O DOVERBO E O DA ELEGÂNCIA

O PODER DA FÉ, O DO VERBO E O DA ELEGÂNCIA

No princípio, eram os fatos. Fatos que a sociedade brasileira repudiou, provocando outros fatos.
Logo em seguida, veio o verbo. E só o verbo. Do qual a fé depende, uma vez que não depende dos fatos. O verbo era melódico, o tom do verbo era insinuante e romântico, no que de mais absurdo o adjetivo romântico possa sugerir. O verbo não estava exatamente na lei e não se referia exatamente a fatos — o que é uma prerrogativa do verbo enquanto verbo — mas, enquanto verbo e porque apenas verbo, pôde ser divulgado e ouvido aos quatro ventos. E pôde ser aceito, tal como aceitamos músicas e ritmos, por menos perfeitos ou delicados que possam ser, à força da sua repetição em nossas orelhas.
Como resposta ao verbo solto, veio o silêncio. O silêncio a respeito dos fatos, de fatos incontestáveis. O silêncio, sim, foi imposto — imposto pela força de uma lei, a denominada Lei da Anistia. E pela elegância com que uma lei deve ser acatada por aqueles que nada devem e nada têm a temer.
Mas, porque um verbo se contesta com outro verbo, da mesma forma como um fato apenas se contesta com outro fato, nenhum verbo poderia ser contestado pelo silêncio. E assim o verbo pôde não ser contestado.
Os fatos, que estavam no princípio de tudo, puderam então ser esquecidos — um esquecimento imposto pelo verbo, pelo silêncio e pela elegância. E indivíduos que participavam de grupos guerrilheiros, criminosos antes abominados pela classe média ilustrada e semi-ilustrada, puderam ser transformados em heróis de uma “resistência” que os mais ilustrados combatiam, por impertinente, e que aos semi-ilustrados jamais comoveu, por flagrantemente danosa.
Verbo por verbo, fato por fato, um Juiz do Supremo pôde argumentar, para justificar sua manifestação a respeito do que considera um indevido uso das algemas: “Se a opinião pública pode ser influenciada a (sic) alguém exposto ao uso de algemas, o que dizer de um júri da pacata cidade de Laranjal, no interior paulista?”. Com isso, ele nos quis dizer que a mera imagem de um acusado portando algemas poderia ter sido suficiente para condená-lo, independentemente dos fatos apurados.
Essa idéia nos obriga a refletir imediatamente sobre como estaria sendo influenciada a opinião pública exposta ao poder do verbo — exposição que é um fato. E assim também deveríamos refletir, entre fatos, silêncios e verbos, como e por que pôde uma jornalista bem situada afirmar que haveria até agora, entre “militares e a antiga militância revolucionária de esquerda”, uma “convivência elegante”, que deveria ser mantida e que poderia ser rompida pela presença de “fardas brilhantes, com quatro estrelas no peito”, na “provocação” organizada naquele Clubinho onde a “milicada” costuma se reunir em pijamas e estaria reclamando “fora de hora”, emprestando-lhe dimensão despropositada e talvez provocando “uma guerra”.
É possível que uma "convivência elegante" signifique, de acordo com qualquer arrogante e enviesada definição, que uns, com galhardia, possam exigir que outros façam silêncio, e admitam quaisquer culpas e desmandos, desmintam a que vieram e a que vêm, sofram punições, sejam desmoralizados e desfaçam-se em garbosos rapapés. Somente assim entendendo a elegância, ou seja, somente entendendo “convivência elegante” como uma relação baseada em parvoíces, e muito valorizando-a, pôde a jornalista recomendar aos participantes da última manifestação no Clube Militar que cuidem de mantê-la, caso contrário poderão ser apontados como “radicais”, ou “passar por defensores da tortura ou de torturadores”. É admirável que alguém tão lúcido não tenha sido capaz de recomendar “elegância” à militância de esquerda em armas no passado para que a convivência jamais virasse uma guerra. Pois ela virou uma guerra. Por quê? Poderia ter também perguntado à época: “quem lucra com isso?” Ninguém perguntou?
Terá sido, por acaso, a jornalista nomeada conselheira das Forças Armadas? Tudo é possível. Se não foi, investe-se, por conta própria, na função de seu guia espiritual. Ainda assim auto-investida, não se revela confiável, ao recomendar atitudes pautadas apenas em receios de mexericos de comadres. Mas em nenhuma hipótese seria ela autoridade suficiente para pretender determinar a conveniência das posturas ou o papel dos militares na sociedade brasileira. Muito menos poderia considerar-se autoridade suficiente para determinar a reação da sociedade brasileira à reação dos militares aos fatos que os agridem — a menos que creia que deve e que poderá induzir essa reação. Investe-se, então, por conta própria, na função de guia espiritual da sociedade. Aliás, a jornalista apenas recomendou “elegância” aos militares ou os ameaçou? Ao que consta, seu único e real poder é uma coluna de opinião que, como muitos outros, mantém na imprensa — o poder do verbo, do qual se utiliza e no qual aposta as suas fichas. Convenhamos, pois, que, além de, como muitos outros também, exibir nenhuma isenção, não conseguiu ser minimamente elegante na defesa de sua fé.
Não se mostrou, tampouco, minimamente coerente, recomendando o que não conseguiu ou não quis praticar, apesar de que a elegância muito pouco importe quando convicções — e vidas — estão em jogo. E apesar de que os tempos sempre alterem os parâmetros que o cuidado com a elegância impõe aos comportamentos, de acordo com os valores e as expectativas dos mais poderosos, o que faz que os demais os confirmem e afirmem. Novos tempos, novos costumes. A 2ª grande guerra, por exemplo, encarregou-se de eliminar a elegância como tradição inclusive entre os Oficiais dos Exércitos combatentes. E a propaganda pôde fazer que mentiras muito deselegantes valessem bem mais que quaisquer verdades, mesmo as elegantíssimas.
No frigir dos ovos, o que existe hoje é um falso palco armado em praça pública, onde uma falsa motivação anima uma falsa discussão e provoca fatos de fato, que se avultam, enquanto se pretende que seja mantido o silêncio incapaz de contestar o verbo. Os que detêm o verbo e o seu poder não desejam a revogação ou a alteração da Lei da Anistia, pois o que, sim, pretendem é que a prática de crimes comuns imprescritíveis, ações cometidas sem qualquer razão política, seja atribuída aos que garantiram os Governos egressos do movimento de 64.
Lembremo-nos de como foram administradas as diversas anistias concedidas após conflitos sérios, principalmente, por ser a nossa anterior mais recente, da Anistia concedida por Getúlio Vargas em 1945. Talvez nos faça bem. A atual sanha estúpida em encontrar criminosos comuns entre os que construíram de fato e por direito a nossa história permitirá que homens honrados, que cumpriram seu dever, os que não apenas foram avalizados pelo Estado em sua missão como estimulados pela aprovação quase unânime da sociedade nacional, sejam hoje acusados, julgados — e condenados — por alegados princípios “superiores” que apenas ferem nossa doutrina jurídica e nossa tradição. Isso, e apenas isso, para a sádica satisfação de alguns poucos, deselegantemente histéricos, que influenciam os muitos elegantemente incautos porque desavisados. Nada mais.
Vania Leal Cintra — socióloga

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

"GENERAIS DE PIJAMA"

“GENERAIS DE PIJAMA”

“Tarso Genro, se quer procurar ladrões, procure no seu Governo, porque em 20 anos de governo militar não temos um cabo, um sargento, um capitão, um coronel ou um general rico. E nesse bando que está ao seu lado todos estão riquíssimos, roubando e saqueando os cofres do contribuinte em nosso País. Tarso Genro, aprenda a ser homem, antes que a vida o leve.” (Deputado Jair Bolsonaro – trecho de um discurso divulgado sem revisão do orador)
Este termo (Generais de Pijama) está sendo utilizado por alguns jornalistas e por membros do desgoverno petista para desqualificar militares da reserva que compareceram à reunião no Clube Militar.
O desrespeito é absurdo.
Esses senhores, os “Generais de Pijama”, passaram a vida estudando e trabalhando para garantir a segurança da sociedade perante as ameaças externas e internas; demonstraram durante o regime militar competência para combater o comunismo assassino e genocida e tirar o país da rabeira do mundo para ocupar um lugar entre as 10 maiores potências em termos econômicos.
Nunca tivemos nas páginas da mídia um oficial do Regime Militar envolvido em escândalos de corrupção, o que, evidentemente, não pode ser dito dos desgovernos civis e dos terroristas, seqüestradores, ladrões e ladras de banco que fazem parte do desgoverno petista.
Infelizmente nossos honrados “Generais de Pijama” cometeram um grave erro.
Entregaram o país, precipitadamente, nas mãos de desgovernos civis que destruíram as sementes do desenvolvimento e da justiça social plantados durante o regime militar, e transformaram o país em um puteiro da política prostituída fazendo do Estado um covil de bandidos, corruptos e prevaricadores.
Que estofo moral tem uma parcela da sociedade subornada pelos canalhas da corrupção e da prevaricação para insultar os militares dessa forma?
Os comunistas, mesmo depois de terem ficando milionários com absurdas indenizações com dinheiro roubado dos contribuintes, não descasam enquanto não destruírem as nossas Forças Armadas para ajudar a entregar o país nas mãos de militantes terroristas fantasiados de Forças de Segurança do desgoverno petista.
Sei que têm alguns militares que merecem qualificações até piores, mas fazem parte de uma minoria que está vinculada à subordinação voluntária e pessoal ao mais sórdido e canalha poder público civil de nossa história.
A sociedade tem presenciado depois do regime militar os bilhões de reais dos contribuintes que vazam para o bolso dos calhordas da corrupção e da prevaricação sob os auspícios de uma Justiça relativista, corporativista e sem-vergonha. Ser honesto e ético virou, nos desgovernos civis, um grave defeito e não mais uma virtude ou uma obrigação.
O que se vê no país atualmente é uma fantasia de desenvolvimento fundamentada no suborno de uma academia pública e privada, e das elites dirigentes, que se tornaram cúmplices da mentira, da hipocrisia e da leviandade em proveito próprio.
Todos fazem vista grossa para o endividamento interno que enriquece cada vez mais os banqueiros e os financiadores do comunismo petista, para o agigantamento do Estado para dar emprego para milhares de militantes do comunismo petista, para o escroto populismo assistencialista que limita o crescimento pessoal e profissional, para o consumo fundamentado em créditos de longo prazo que virarão uma bolha de inadimplência e um covarde contingenciamento da renda familiar para consumo de bens essenciais, para o aumento das carteiras assinadas vinculadas ao achatamento de renda da majoritária parcela da sociedade menos favorecida, e para a absurda fragilidade estrutural do país para o desenvolvimento auto-sustentado no momento em que o mercado externo começar a dar sinais de exaustão de uma demanda que é a grande responsável pelos pífios índices de desenvolvimento do país vis-à-vis sua potencialidade econômica.
Estamos assistindo frutificarem no desgoverno petista as sementes das canalhices perpetradas pelo desgoverno FHC que iniciou a destruição dos aposentados, da educação, e da estrutura militar das Forças Armadas.
Os contribuintes nunca pagaram tantos impostos que consome mais de cinco meses de trabalho por ano para sustentar uma camarilha aliada do retirante Pinóquio e formada de corruptos e prevaricadores.
Em uma sociedade em que os idosos são tratados como material humano descartável e que morrem nas filas de hospitais públicos ou são depositados nos seus corredores e camas imundos, chamar honrados militares de “Generais de Pijama” é somente mais uma confirmação da falência moral do país e do sentimento de vingança renitente por trás das intenções dos canalhas do comunismo.
Nossos filhos e seus descendentes irão ler nas páginas da história como uma sociedade foi destruída pelo mais sórdido movimento de luta de classes chamado de petismo, e que está sendo preservado por todos aqueles que abrem suas bocas sujas para desonrar nossos Generais da Reserva e dizer para os da ativa como eles serão tratados na mesma situação.
A revolução petista demonstra a barbárie da corrupção e da imoralidade que estava o tempo todo impregnada nos espíritos desses canalhas. Esta revolução somente está trazendo prosperidade para aqueles que se deixam subornar e se tornam cúmplices da degradação de valores e da degeneração da sociedade. A falência moral duradoura será a única herança que o movimento liderado pelo mais sórdido e canalha dos políticos de nossa história deixará para nossos filhos e suas famílias.
Minhas homenagens aos “Generais de Pijama” e aos generais da ativa que demonstram respeito à nossa pátria e à nossa bandeira, mas meu profundo desprezo para os que se deixaram subornar pelo petismo que está transformando nosso país em um Estado Comunista de “Direito” corrupto e prevaricador, sede do maior puteiro da política prostituída do mundo ocidental.
Geraldo Almendra
glaf@superig.com.br
11/agosto/2008

terça-feira, 5 de agosto de 2008

AVOZ DAS LEGIÕES



A Voz das Legiões

Engana-se quem pensa que a quebra da hierarquia e da disciplina nas Forças Armadas possam ser interpretadas como formas de manifestação e ameaça ao poder constituído, por mais ilegítimo, corrupto ou desonesto que este seja.

Engana-se quem pensa que o poder das legiões está nos movimentos de mulheres de militares, nos panelaços, nos escritos ou nas queixas do pessoal da ativa ou da reserva.

O poder das legiões está na seriedade, na dignidade, na firmeza e na liderança do canal de comando, encimado pela figura de seus Comandantes!

Não será através de manifestações intempestivas, isoladas ou coletivas, ao arrepio ou adiante da iniciativa e da vontade dos Chefes, nem com desafios ou ameaças aos pilares básicos da estrutura militar que as Forças Armadas conseguirão mostrar à nação os desmandos e as incoerências dos bandidos que hoje ocupam os postos de decisão.

O reconhecimento e o prestígio conquistados junto à sociedade são conseqüências do profissionalismo sobejamente demonstrado e das virtudes civis e militares praticadas com decência e brio.

O poder daí derivado só será efetivo enquanto estiver concentrado e coeso em torno dos Chefes!

Mas, por outro lado, de que vale o poder se lhe falta vontade? Vira capacidade, é estático, inerte, é potencial, inútil por si só! De que vale o prestígio e o reconhecimento, o poder e a unidade, a coesão e o preparo, o patriotismo e o culto ao dever se a timidez vence a vontade e neutraliza o poder?

Se a indisciplina é reconhecidamente uma forma de enfraquecimento do poder militar, de nada vale tê-lo fortalecido se dele não se faz o devido e necessário uso! A nação está carente de orientação e bons exemplos, seus líderes estão estigmatizados pela prática da desonestidade, da corrupção, da mentira e da omissão. Conduzida como gado, ao som do berrante, a nação precisa e quer ouvir a voz daqueles em quem realmente confia. Ela precisa e quer ouvir a voz das legiões e esta só será escutada quando vier da garganta e da vontade de seus Comandantes!

"Para tudo há um limite, não se pode deixar a democracia matar a própria democracia."

Gen Bda Paulo Chagas

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

EPCAR - NAÇÃO 68


BARBACENA, MG, julho de 2008.
Encontro Nacional/ 40 da Turma / 68 da EPCAR.



Presentes, lá, em BARBACENA, MG, em fins de julho de 2008, estavam mais de 200 Pré-Cadetes que ingressaram na FORÇA AÉREA BRASILEIRA no início de 1968 após aprovação em Exame Público e Universal para o Encontro Nacional/40 da Nação 68.

Foram alguns milhares de jovens de todos os rincões nacionais que tentaram/disputaram vagas e só 450 aprovados/selecionados/chamados.

A partir de então, esse seleto Grupo passou a freqüentar uma das mais qualificadas Escolas de Ensino Médio do País e, com uma Orientação Pedagógica quase que sem paralelo entre as congêneres.

No regime de internado e com dedicação exclusiva, freqüentaram, ao longo de três anos letivos, todas Disciplinas impostas pela Legislação vigente e mais as que a EPCAR criou/estabeleceu/desenvolveu.

Passados 40 anos, lá estavam mais de 200 ex-Alunos que recordaram, de maneira alegre/emotiva/com intensa saudade e invulgar carinho, os momentos mais significativos de suas vidas de jovens estudantes.

Ao concluírem o Curso, eram cerca de 400 Formandos que se dirigiram, alguns para a Carreira Militar e outros tantos – cerca de metade – para Atividades Civis.

Hoje, homens maduros, formam um coeso Grupo de CIDADÃOS.

Não há um só que não guarde com imenso carinho o tempo da EPCAR.

ESCOLA que completou, com absoluto êxito, a formação/educação que cada um trouxera de sua Família.

Se a Educação tem início no seio da Família é na ESCOLA que se forma o cidadão.

Não há como negar que, ao ingressar na EPCAR mercê da pouca idade/vivência/experiência e imaturidade, os sacrifícios impostos pela Vida Militar foram (quase) insuportáveis.

Não há como olvidar as primeiras noites no Alojamento em que o soluçar de alguns (talvez, a maioria) traduzia o desejo de voltar para casa.

A CASA, a FAMÍLIA, a partir de então, passou a ser a EPCAR e a TURMA 68.

Bendita FAMÍLIA, agora, transformada em NAÇÃO 68.

Uma NAÇÃO de mais de 400 integrantes com vidas diferentes, destinos variados, atividades múltiplas, porém, irmanados no mesmo ideal de ser CIDADÃO BRASILEIRO, com pensamentos nobres e atitudes altivas.

Os exemplos foram muitos e diversos:
- dos Instrutores, Professores, Monitores, Funcionários da EPCAR – 68, 69 e 70 – tiveram ensinamentos; absorveram conhecimentos científicos, humanísticos, de idiomas, enfim, de variadas e diferentes Matérias, no entanto, o EXEMPLO deve ter ficado como marca indelével.

Claro que se tratava de homens e mulheres com diferentes maneiras de transmitir conhecimentos/experiências/exemplos, no entanto, o desejo de todos, era o de MELHOR FORMAR O PRÉ-CADETE pois, todos viam naquele jovem o futuro CIDADÃO DIGNO/CORRETO/ÉTICO.

Felizmente, o presente veio comprovar isso:
- não há como esquecer que todos seguiam as determinações/exigências/exemplos/dedicação de um LÍDER/COMANDANTE/CHEFE/EDUCADOR chamado JOÃO TELLES CAMARÃO RIBEIRO – o Brigadeiro CAMARÃO.

São indiscutíveis os méritos dos Instrutores, Professores, Monitores, Funcionários da EPCAR à época, entretanto, nada se sobressaia ao procedimento do Brig CAMARÃO.

Ele era a própria força da EPCAR.

O Brig CAMARÃO, à época, era a própria ESCOLA.

Nós, Instrutores/Professores/Monitores/Funcionários, éramos os executores de seus Sonhos/Planos, com maior ou menor eficiência.

Vivíamos um período glorioso do Ensino na EPCAR.

Pois bem, naquela época, por desígnio do destino fui servir naquela extraordinária e inigualável ESCOLA e, modestamente, tentei dar uma contribuição à formação de mais de um milhar de jovens ao longo dos 4 anos que lá estive.

Tudo isso – e muito mais – lembrei, como num filme, nos dias 26,27 e 28 de julho de 2008 quando estive no ENAC/40 da Turma 68.

Honrado com o convite de antigos Pré-Cadetes, compareci ao ENAC/40 de 68.

Gloriosos dias de emocionantes recordações.

Este Velho Soldado, calejado pelos sacrifícios impostos por uma longa Carreira Militar, de repente, viu-se, qual um menino, aos prantos, abraçado às recordações maravilhosas.

Só a bondade daqueles Ex-Pré-Cadetes – hoje vitoriosos cidadãos de variadas atividades – poderia proporcionar ao Velho Soldado momentos tão gloriosos.

Nada se compara à ventura de ver antigos Instruendos como Cidadãos ; eram a elite da Juventude à época do Ingresso na EPCAR/FAB ; hoje, sem dúvidas , são homens da Elite da Sociedade Brasileira .

Cada um com o seu sonho realizado por completo e/ou em parte, entretanto, todos com a consciência do DEVER CUMPRIDO.

Na atual quadra da Vida Nacional – quando os escândalos se multiplicam; há uma ânsia de melhor se locupletar; a vaidade e a fanfarrice imperam; a corrupção é comum e campeia; muitos se jactam da própria ignorância e outros tantos se dizem políticos por adotarem ideologia espúria; e a mediocridade é parâmetro – a Nação 68 se coloca acima e além do dever e cumpre tarefas superiores ao esperado.

A todos os Pré-Cadetes de 68, a todos os INTEGRANTES DA NAÇÃO 68, o meu agradecimento pela felicidade de conviver com vocês e seus familiares.

Tenham a certeza que muito honrado fiquei.

Maior que a minha alegria/satisfação/orgulho de estar na Turma/68/EPCAR só a emoção que me levou às lágrimas.

Obrigado.

Obrigado a todos os da NAÇÃO 68.


RUI GARAVELO MACHADO
Ex-Cap EB - Instrutor da Nação 68