Edição de Quinta-feira do Alerta Total http://alertatotal.blogspot.com/Por Jorge Serrão"Não vou entrar para a história como o comandante que foi conivente com a perda de parte do território nacional. Para mim, soberania e integridade do patrimônio nacional não têm discussão". Este foi o duro e direto recado dado pelo Comandante Militar da Amazônia, ontem de manhã, em um círculo fechado de empresários, na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo. A mensagem do militar contraria o pensamento da cúpula do desgoverno Lula sobre o assunto.
General de quatro estrelas, membro do Alto Comando do Exército e único comandante com experiência real em combate (comandou tropas da ONU no Haiti), Augusto Heleno Pereira aproveitou a abertura de um curso sobre segurança internacional e defesa para atacar, duramente, a política de criação de "nações indígenas" no em nosso País. Heleno criticou que a política indigenista "está na contramão da sociedade, conduzida à luz de pessoas e ONGs estrangeiras" . O General também denunciou que o Brasil caminha para perder parte de Roraima, por causa da demarcação de terras indígenas.
O pensamento do General Heleno ecoou no Supremo Tribunal Federal – que ontem suspendeu a operação de retirada dos não-índios da Reserva Raposa Serra do Sol, até o julgamento de ação do governo de Roraima apontando irregularidades na demarcação da área. A decisão do STF obrigou a Polícia Federal a cancelar a desocupação da reserva. A polêmica Operação Upatakon 3 (da qual o Exército discordava) fica suspensa até que a primeira ação sobre o assunto seja julgada. Mas o julgamento não tem qualquer prazo para ocorrer. Na verdade, o Supremo evitou um confronto armado entre a Polícia Federal e os arrozeiros que não aceitavam a expulsão da região.
Na ação pedindo uma decisão liminar, o governo de Roraima argumentou ao STF que a retirada dos não-índios da reserva afetaria pelo menos 6% da economia do estado. Também ressaltou que essas pessoas não ocupam mais que 1% do total da área demarcada, que abrange 46% do território do estado. O ministro Carlos Ayres de Britto foi direto em seu julgamento: "É fácil perceber que essa porção de 1% não compromete substancialmente a finalidade da demarcação. Mas pode comprometer a economia, a segurança e a ordem pública".
O ministro Carlos Ayres Britto lembrou que a região é próxima da fronteira brasileira e deve ser tratada como estratégica. "A matéria tem cunho supra-patrimonial, revela o interesse não só de particulares. Diante da premência do caso e do estado, que parece mesmo de conflagração, eu estou deferindo o pedido". Como o julgamento foi de um pedido de liminar, os demais ministros do tribunal não se aprofundaram na discussão. Apenas concordaram com o relator e evitaram a explosão de uma guerra civil em território (ainda) brasileiro. O conflito envolveria 18 mil índios e centenas de fazendeiros, com a PF no meio.
Outro recado duro"Enquanto eu for comandante militar, minha tropa vai entrar onde for necessário".
O General Heleno deixou claro ontem que não aceita restrições a ação dos militares em terras indígenas (que, na verdade, são brasileiras) .
Foi o recado direto do Comandante Militar da Amazônia contra a Declaração dos Direitos dos Povos Indígenas, aprovada pela Organização das Nações Unidas (ONU) com voto favorável do Brasil.
A regra garante aos índios a posse e controle autônomo de territórios por eles ocupados.
Defesa do BrasilNesta sexta-feira, o General Heleno será o cicerone de uma comitiva de empresários paulistas que vai passar uns dias conhecendo, em campo, o trabalho do Exército na Amazônia.O grupo tem interesse em saber como será o combate aos criminosos da Liga dos Camponeses Pobres, em Rondônia.Os bandidos, travestidos de "revolucionários" já estão cercados por tropas do Exército Brasileiro na região.
Parabéns Gal. Heleno! Precisamos de militares que olhem pelo nosso Brasil. Há muito tempo comentei com alguém sobre "ONGs" e "missionáriros" na Amazônia... defendendo índios ou de olho na riqueza vegetal e mineral que há no solo brasileiro??? Os sites das Forças Armadas, principalmente do Exército Brasileiro, precisa ser mais divuldado entre nós civis.
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