É IMPRESCINDÍVEL MUDAR DE ATITUDE!
Ontem: firmeza; hoje: timidez; amanhã: ?
É responsabilidade do Presidente da República prover a Segurança Interna do país, assim como é missão constitucional das Forças Armadas (FA) defenderem a Pátria.
Desde o início do governo Sarney, mas, com ênfase paranóica a partir do corrupto governo FHC, prosseguindo a prática com igual furor no atual e também corrupto governo petista, por absoluta falta de patriotismo e de responsabilidade para com o Brasil, as ações revanchistas, anteriormente esparsas, passaram a ser coordenadas, após o fórum de São Paulo, com o objetivo de desestruturar e desarticular as FA, indiferentes ao fato de, em assim agindo, também desestruturarem e desarticularem a Defesa Nacional.
Seguindo uma estratégia, suprimiram os Ministérios militares, com o objetivo de isolarem os militares, privando-os de despachar com o Presidente da República, obstruindo-lhes o canal de reivindicação direta. Utilizando a tática do torniquete econômico, com cortes substanciais nos recursos orçamentários, provocaram o sucateamento de fábricas, arsenais e parques de armamentos, reduzindo a capacidade operacional das Forças, pela inanição da cadeia de suprimentos bélicos.
Completando a urdida trama, adotaram uma política salarial injusta destinada a levar à isquemia os lares militares, certos de abalarem os valores e as convicções dos seus integrantes. Faz treze anos de oprimida angústia, pois os salários comprimidos geram a cada ano maiores privações, afetando a vida familiar e a educação dos filhos, sem reflexos na atividade funcional, em razão de serem os militares, por formação, treinados a encarar vicissitudes como obstáculos a superar, mantendo incólume a dedicação ao dever, ao Brasil e á profissão, certos de que indispensável é a preservação da disciplina, da união e do patriotismo como apanágio das virtudes militares.
Tratam as Forças Armadas como Instituições de segunda categoria, se comparados os salários dos militares aos dos integrantes da Polícia Federal e da Polícia Militar de Brasília. Sendo a mesma a fonte pagadora e a origem dos recursos, qual o motivo da discriminação?
É atribuição do governo, conforme o prescrito nas Diretrizes da Política de Defesa Nacional :
m) aprimorar a organização, o aparelhamento, o adestramento e a articulação das Forças Armadas, assegurando-lhes as condições, os meios orgânicos, e os recursos humanos capacitados para o cumprimento da sua destinação constitucional.
n)
o)
p) garantir recursos suficientes e contínuos que proporcionem condições eficazes de preparo da Forças Armadas e demais órgãos envolvidos na Defesa Nacional
O governo, ainda que alertado para o crime que vem praticando contra a Defesa Nacional e contra as Força Armadas, utilizando a mesma tática usada, quando encobria os pilantras envolvidos no escândalo do mensalão, se faz de cego, surdo e mudo para prosseguir com a estratégia de desmonte das Forças Armadas.
Como os entendimentos que vinham sendo mantidos no sentido de minorar os problemas, não passaram de promessas e mentiras, arte em que é mestre o Ministro da Defesa, réu confesso de haver fraudado a Constituição, é hora de os Comandantes das três Forças quebrarem o prudente silêncio, demonstrando não serem cúmplices na desarticulação das Instituições que comandam.
É preciso tomar uma atitude que defina posição. Por que não difundir um Manifesto à Nação, vigoroso e enfático, mostrando a realidade da situação a que foram relegadas as Forças Amadas e as conseqüências decorrentes, chegando ao absurdo de estarem impedidas de cumprirem determinadas missões, incompatíveis com a disponibilidade dos meios logísticos e operacionais existentes?.
Denunciem o projeto em tramitação no Congresso, objetivando levar a política para os Quartéis, ao permitirem a filiação de militares em Partidos políticos. Denunciem que a adoção de hábeas corpus para punição disciplinar significará um atentado contra a disciplina e a hierarquia, pilares de sustentação das Instituições militares.
No Manifesto deve ficar claro não caber às Forças Armadas apurar as denúncias de corrupção que escandalizam a Nação, pois há órgãos e Poderes investidos dessa atribuição. Têm os militares a exata noção de que não são mentores, nem censores da Nação, mas também sabem ter o dever de repelir com altivez o ultraje de serem tratados como parias ou mendigos.
As Forças Armadas são subordinadas ao Presidente da República e ao Poder civil, porém, como Instituições Nacionais permanentes não têm de implorar, nem de aceitar humilhações para continuar existindo.
Feitas as denúncias, ante a gravidade do teor do Manifesto, acredito que competirá ao Conselho da República pronunciar-se, levando em consideração tratar-se de” questão relevante para a estabilidade de três Instituições democráticas, conforme prescreve o item II do Artigo 90 da Constituição de 1988.
Comandar é exercer liderança! Desconheço exemplo de líder mudo! A dignidade e a ética militar exigem que as Forças Armadas não mais aceitem a continuidade da situação atual. Então é preciso planejar e definir o próximo passo após o Manifesto, caso o governo insista em mostrar-se irredutível. Sem idéia de golpe, pois é imperioso respeitar a vontade expressa nas urnas, há espaço para outras ações firmes.
É inadmissível que um país, com as dimensões e potencialidades do Brasil, mostre-se indefeso face à fraqueza das suas Forças Armadas, as quais, sem poder de dissuasão, estão incapazes de desestimular cobiças, aventuras e violações territoriais.
Ainda que o preço do Manifesto custe a perda dos Comandos, sairão como líderes, admirados pelos subordinados e demonstrando aos brasileiros que, contrastando com a banda podre da estrutura governamental, a união, a lealdade, a seriedade, o dever, a honra e a dignidade são valores da ética militar
Considero impróprio o movimento de esposas em protestos reivindicatórios. Ajudam já em muito, fazendo o milagre de administrar os parcos salários com as despesas nos lares. Considero preferível nada fazer, a agir acobertado em saias.
A História não se apercebe dos tímidos, nem dos acomodados. Ela é o túmulo daqueles que no seu tempo foram personagens das estórias.
Márcio Matos Viana PereiraOBS: O autor é Cel Ref do EB
Ontem: firmeza; hoje: timidez; amanhã: ?
É responsabilidade do Presidente da República prover a Segurança Interna do país, assim como é missão constitucional das Forças Armadas (FA) defenderem a Pátria.
Desde o início do governo Sarney, mas, com ênfase paranóica a partir do corrupto governo FHC, prosseguindo a prática com igual furor no atual e também corrupto governo petista, por absoluta falta de patriotismo e de responsabilidade para com o Brasil, as ações revanchistas, anteriormente esparsas, passaram a ser coordenadas, após o fórum de São Paulo, com o objetivo de desestruturar e desarticular as FA, indiferentes ao fato de, em assim agindo, também desestruturarem e desarticularem a Defesa Nacional.
Seguindo uma estratégia, suprimiram os Ministérios militares, com o objetivo de isolarem os militares, privando-os de despachar com o Presidente da República, obstruindo-lhes o canal de reivindicação direta. Utilizando a tática do torniquete econômico, com cortes substanciais nos recursos orçamentários, provocaram o sucateamento de fábricas, arsenais e parques de armamentos, reduzindo a capacidade operacional das Forças, pela inanição da cadeia de suprimentos bélicos.
Completando a urdida trama, adotaram uma política salarial injusta destinada a levar à isquemia os lares militares, certos de abalarem os valores e as convicções dos seus integrantes. Faz treze anos de oprimida angústia, pois os salários comprimidos geram a cada ano maiores privações, afetando a vida familiar e a educação dos filhos, sem reflexos na atividade funcional, em razão de serem os militares, por formação, treinados a encarar vicissitudes como obstáculos a superar, mantendo incólume a dedicação ao dever, ao Brasil e á profissão, certos de que indispensável é a preservação da disciplina, da união e do patriotismo como apanágio das virtudes militares.
Tratam as Forças Armadas como Instituições de segunda categoria, se comparados os salários dos militares aos dos integrantes da Polícia Federal e da Polícia Militar de Brasília. Sendo a mesma a fonte pagadora e a origem dos recursos, qual o motivo da discriminação?
É atribuição do governo, conforme o prescrito nas Diretrizes da Política de Defesa Nacional :
m) aprimorar a organização, o aparelhamento, o adestramento e a articulação das Forças Armadas, assegurando-lhes as condições, os meios orgânicos, e os recursos humanos capacitados para o cumprimento da sua destinação constitucional.
n)
o)
p) garantir recursos suficientes e contínuos que proporcionem condições eficazes de preparo da Forças Armadas e demais órgãos envolvidos na Defesa Nacional
O governo, ainda que alertado para o crime que vem praticando contra a Defesa Nacional e contra as Força Armadas, utilizando a mesma tática usada, quando encobria os pilantras envolvidos no escândalo do mensalão, se faz de cego, surdo e mudo para prosseguir com a estratégia de desmonte das Forças Armadas.
Como os entendimentos que vinham sendo mantidos no sentido de minorar os problemas, não passaram de promessas e mentiras, arte em que é mestre o Ministro da Defesa, réu confesso de haver fraudado a Constituição, é hora de os Comandantes das três Forças quebrarem o prudente silêncio, demonstrando não serem cúmplices na desarticulação das Instituições que comandam.
É preciso tomar uma atitude que defina posição. Por que não difundir um Manifesto à Nação, vigoroso e enfático, mostrando a realidade da situação a que foram relegadas as Forças Amadas e as conseqüências decorrentes, chegando ao absurdo de estarem impedidas de cumprirem determinadas missões, incompatíveis com a disponibilidade dos meios logísticos e operacionais existentes?.
Denunciem o projeto em tramitação no Congresso, objetivando levar a política para os Quartéis, ao permitirem a filiação de militares em Partidos políticos. Denunciem que a adoção de hábeas corpus para punição disciplinar significará um atentado contra a disciplina e a hierarquia, pilares de sustentação das Instituições militares.
No Manifesto deve ficar claro não caber às Forças Armadas apurar as denúncias de corrupção que escandalizam a Nação, pois há órgãos e Poderes investidos dessa atribuição. Têm os militares a exata noção de que não são mentores, nem censores da Nação, mas também sabem ter o dever de repelir com altivez o ultraje de serem tratados como parias ou mendigos.
As Forças Armadas são subordinadas ao Presidente da República e ao Poder civil, porém, como Instituições Nacionais permanentes não têm de implorar, nem de aceitar humilhações para continuar existindo.
Feitas as denúncias, ante a gravidade do teor do Manifesto, acredito que competirá ao Conselho da República pronunciar-se, levando em consideração tratar-se de” questão relevante para a estabilidade de três Instituições democráticas, conforme prescreve o item II do Artigo 90 da Constituição de 1988.
Comandar é exercer liderança! Desconheço exemplo de líder mudo! A dignidade e a ética militar exigem que as Forças Armadas não mais aceitem a continuidade da situação atual. Então é preciso planejar e definir o próximo passo após o Manifesto, caso o governo insista em mostrar-se irredutível. Sem idéia de golpe, pois é imperioso respeitar a vontade expressa nas urnas, há espaço para outras ações firmes.
É inadmissível que um país, com as dimensões e potencialidades do Brasil, mostre-se indefeso face à fraqueza das suas Forças Armadas, as quais, sem poder de dissuasão, estão incapazes de desestimular cobiças, aventuras e violações territoriais.
Ainda que o preço do Manifesto custe a perda dos Comandos, sairão como líderes, admirados pelos subordinados e demonstrando aos brasileiros que, contrastando com a banda podre da estrutura governamental, a união, a lealdade, a seriedade, o dever, a honra e a dignidade são valores da ética militar
Considero impróprio o movimento de esposas em protestos reivindicatórios. Ajudam já em muito, fazendo o milagre de administrar os parcos salários com as despesas nos lares. Considero preferível nada fazer, a agir acobertado em saias.
A História não se apercebe dos tímidos, nem dos acomodados. Ela é o túmulo daqueles que no seu tempo foram personagens das estórias.
Márcio Matos Viana PereiraOBS: O autor é Cel Ref do EB
Hoje, dia 16 de abril de 2008, marca mais uma vez, a tentaiva de que ainda em termos, podemos crer que este Governo proceda da maneira correta com a Instituição Forças Armadas. Não adianta levantar bandeira de guerra contra este Governo e sim mostrar que as nossas reinvindicações são mostradas no dia a dia de nossos quartéis. Não estamos vivendo, estamos sobrevivendo, eu particularmente viveria em campanha o tempo que fosse necessário, pois fui treinado para isso, meu lema é "Preparar, atacar, ocupar e manter". Sei que as coisas são dificeis de serem aceitas, mas penso muito sobre o assunto, pois jamais em tempo algum poderia pensar em ver as FA do Brasil, serem colocadas de lado, de uma forma tão obscena. Existe no Brasil milhares de militares na ativa e milhares na reserva, todos vestem ou vestiram e juntos incorporam as mesmas fardas, os mesmos postos e graduações, portanto não somos diferentes dos miliatres da ativa e sim parceiros daqueles que ainda estão trabalhando. Somos pessoas que já sentiram na pele tudo o que está acontecendo atualmente nos quartéis. Nós militares da reserva, não queremos este tipo de separação, pois o que desejamos para nós queremos para todos, juntos e unidos como sempre fomos, e sempre seremos, não somos diferentes e nem causamos transtornos para ninguém, queremos igualdade, sinceridade, honestidade, da mesma maneira como nós agimos com qualquer cidadão, (civil ou militar). Hoje realmente será marcado pela vergonha militar se recebermos esmolas ou se conseguirmos ser reconhecidos com uma familia militar. Se houver separação, ficará tudo mais dificil de arrumar, não somos revanchistas, somos militares, treinados para o combate, não importa se estamos na reserva ou não, o que importa são as necessidades, se elas por ventura aparecerem estaremos prontos para agir.
ResponderExcluirLuiz Carlos S Paixão
é Sgt da reserva do EB desde 2003, serviu em Boa Vista - Roraima de 1983 á 1990 e de 1998 á 2003.