terça-feira, 10 de março de 2009

NO TEMPO DOS MILITARES


Repasso com muita alegria várias matérias
que vem corroborar o que venho defendendo há muitos anos.
Tudo o que se apresenta a seguir
é a mais cristalina e triste realidade
de um País usurpado por ladrões, piratas,
assassinos e bandidos de todas as espécies,
que estão minando e destruindo o futuro de nossos filhos e netos
e talvez de várias gerações de brasileiros.
Por favor e amor ao Brasil!!!Divulguem ao máximo!!!!
Euro Brasílico Vieira Magalhães

De: ROBERTOMONTEIRO DE OLIVEIRA

Enviada em: sábado, 7 de março de 2009 10:19
Assunto: Comparação entre a 'democracia' atual e a dos Governos Militares
REPASSANDO:
A rigor, o artigo do JB dispensaria qualquer comentário meu...
mas vou me permitir reproduzir num ANEXO(pdf) duas coletâneas de dados:
uma de um civil e outra que a ASMIR/PR publicou no seu BINFO de 2001(e eu atualizei agora).
Eu IMPLORO aos meus correspondentes que façam uma difusão intensa, para desmascarar,
-- não só no que concerne ao êxito magnífico dos Governos Militares --
mas também, para que alguns conheçam um pouco da TRAIÇÃO
que esses malditos criptocomunistas e anticristãos vêm fazendo à nossa Pátria.
Sds castrenses e fraternas
Cel. Ref EB Roberto Monteiro de Oliveira

CITANDO:

DEMOCRACIA COM RESPONSABILIDADE
Aristóteles Drummond
ARTIGO JORNAL DO BRASIL

Uma questão delicada que tem de ser logo encarada:
a democracia brasileira precisa ser reavaliada.
Não se trata de condená-la, mas de examiná-la, visando seu aperfeiçoamento
e, principalmente, o apreço da sociedade.

Não resta a menor dúvida, até pelos números que não mentem, que,
com o fim do regime autoritário militar, as atividades ligadas aos três poderes da Nação passaram a custar mais e a servir menos.
Depois do processo de abertura comandado pelo presidente João Figueiredo,
que para os jovens é bom lembrar que governou sem AI-5 e sem censura na imprensa,
a qualidade gerencial do país caiu em eficiência e em responsabilidade.
A diferença entre os orçamentos de investimento e custeio aumentou demais.

Os militares eram austeros na política salarial
e na de contratações para o serviço público,
mas até audaciosos em promoverem o progresso e o desenvolvimento,
com os notáveis investimentos na infraestrutura do país.

Não seríamos nada hoje, se, nos 21 anos de regime,
tivéssemos investido o mesmo que nos 21 posteriores
em obras fundamentais na habitação, saneamento, energia
e nos transportes. Só para ficarmos nos mais evidentes.
No saneamento, então, estaríamos em patamares de atendimento comparáveis
aos mais pobres da América Central ou da África.

O desgaste maior vem se dando
na qualidade dos políticos e no que custam ao Erário.
A começar pelas câmaras municipais que eram vigiadas pela legislação,
sendo que, nos municípios menores, os vereadores só podiam ganhar um salário mínimo,
como ajuda de custo.
Hoje, os orçamentos dos legislativos batem os itens mais importantes,
a começar pela saúde, que ficou praticamente com os recursos repassados pelo SUS.
Daí a repercussão do desabafo do senador Jarbas Vasconcellos.

O Judiciário aparelhou-se melhor, mas não reformou seus códigos
a ponto de atender com mais agilidade e razoabilidade aos reclamos por uma Justiça
que puna efetivamente quem prevarica.
Os processos se arrastam, numa estranha cumplicidade com os mecanismos
que tornam as causas mais importantes intermináveis.
Alem de preocupante tendência liberal em relação aos infratores.
E o aumento nos quadros de pessoal, na remuneração e benefícios foram significativos.

No Executivo, a gastança com ONGs, muitas sob suspeição,
e contratações aos milhares, ampliou demais as folhas de pagamento.
Abriu torneiras para verdadeiras doações de caráter político-ideológico
e retirou uma certa isonomia que existia entre os chamados altos funcionários.

Os militares, por exemplo, foram mesquinhamente prejudicados,
em especial nos oito anos dos tucanos,
ficando com soldos de final de carreira
e os proventos na reserva bem inferiores aos praticados
para altos funcionários do Legislativo, do Judiciário
e do próprio Executivo, ferindo uma tradição histórica.

Não bastasse, a democracia vem sendo ultrajada
na medida em que o poder público, em nome de teses ultrapassadas
e que nunca foram democráticas, deixa correr solto movimentos
que inquietam trabalhadores e empresários.

Entre os exemplos, a agitação no campo que está presente em todo território nacional,
criações intempestivas como a questão dos quilombolas, que beiram o ridículo,
o mau uso do solo urbano e nas margens das estradas,
nos dando um panorama visual cada vez mais subdesenvolvido.
Esta cumplicidade com o radicalismo e a violência
chega a beneficiar ou prejudicar estrangeiros, como os conhecidos casos
do abrigo a condenados na Itália e na Colômbia e a devolução, na calada da noite,
em avião fretado, de dois atletas que queriam fugir de Cuba.
E que depois foram resgatados, pela solidariedade de organismos internacionais
ou mesmo dos EUA que lutam pelos direitos humanos de fato.

Vamos ser mais democratas, cultivando a ordem, apressando a Justiça,
gastando com austeridade, contendo abusos
que fazem dos que estão sob a cobertura do Erário, formados pelos impostos pagos por todos, privilegiados acima das crises e dos desconfortos causados pela má gestão pública.

Na saúde, a maioria dos órgãos federais por não acreditar no atendimento oficial
já fornece planos privados a seus funcionários.
Na educação, as universidades publicas estão degradadas
e com crescente absenteísmo de professores, em desrespeito ao estudante,
que já é obrigado a conviver com instalações abandonadas e mal tratadas.

Sem uma reforma política realista, gradual na implantação,
rigor na lei de inelegibilidades,
setores do Judiciário encarregados de tratar com urgência
os casos que envolvem recursos públicos ou delitos de qualquer espécie
praticados por parlamentares ou altos funcionários,
não vamos construir a democracia social e justa tão proclamada,
mas cada vez mais distante.
O que se passa na nossa vizinhança
não parece ser modelo a ser seguido .

Nenhum comentário:

Postar um comentário