quarta-feira, 1 de julho de 2009

O REI É A LEI


( artigo publicado no site "A continênccia")
O REI É A LEI

Um Edil da Boca do Monte - a grande cidade de Santa Maria do meu Rio Grande - como um especialista em conhecimentos jurídicos leninistas, anda a gritar pelos cantões deste reino que o "Rei" "ENTENDE QUE PÉTREOS PRINCÍPIOS DE DIREITOS DEVEM SER ABOLIDOS" e que seus súditos SERÃO OBRIGADOS, tão somente, a seguir sua vontade.

Os atuais governantes almejam, para o bem de seus futuros pessoais, governar sem compromisso com o passado. Vão rasgar a história e a lei. Agora, a vontade do Rei será a lei! Querem, visando benefícios pessoais e partidários, reescrever o escrito, como agem banqueiros desonestos do jogo do bicho e donos de poços de gás bolivarianos. Para eles não vale o que está escrito. E, por incrível, apostam no futuro, conseguindo uma reeleição para o príncipe, o mesmo que o falecido Brizola transformou em sapo e que uma ex-guerrilheira, com um beijo carmim, quebrou o encanto. O sapo voltou a ser príncipe e hoje é o "Rei".

Agora, nos novos tempos, a corte vermelha espera, ludibriando com esmolas os desafortunados, conservar o seu Rei no poder. Então, como monarcas absolutos, continuarão governando, mas segundo sua própria lei. Dá p’ra acreditar? Eles acreditam e sonham com isso. Aprenderam rápido, como os defensores de marcolas, que aqui, ao sul do equador, o crime compensa.

Os novos trotskistas-petistas, seres gerados no ventre do marxismo internacional, filhos do engodo e da mentira sistemática, apadrinhados de criminosos, iludiram a incauta e sofrida população do Brasil e conquistaram o poder. Foram quatro anos de retrocesso político e econômico. Mas tornaram os ricos mais ricos e enriqueceram os comunistas. Quanto à classe política, eles subornaram os amorais e caluniaram os éticos e íntegros democratas. Castraram a Justiça, protegendo criminosos que hoje bailam em liberdade. Em relação a nós militares, aliás “os comandados do bando”, no jargão calhorda de um comunista-mor, fomos afastados dos elevados postos do poder, colocados em forma e isolados nos quartéis. Hoje, um comunista é o maestro da sinfônica do maior poder militar da América Latina. Os pobres-coitadinhos dos pobres ficaram mais pobres, mas se alistaram no Bolsa-família e no PT. Segundo as pesquisas (feitas por seus compadres), quase todos os eleitores pobres vão votar no metalúrgico que tem família rica e cidadania italiana. Ecco (viste!)! Não sei se ele sabe! O povo com certeza não sabe. E com a grana do jogo, do descaminho, do mundo negro do crime e com uma parcela da mídia comprometida apoiando, vai dar burro na cabeça e picaretas do primeiro ao quinto. Nesse jogo, o rei completa a seqüência de figuras das cartas marcadas de um "Tarô cigano"! Só dá eles na fita, mano! E assim correm os brasileiros, como ambulâncias de sirenes ligadas, em direção aos sanguessugas. Estes, como vampiros, vão se embriagar com o nosso sangue.

Enquanto isso, os quadrilheiros, amigos desse “Robin Wood” milionário do Cariri, buscam se instalar em Brasília de forma vitalícia, como tiranos, ditadores ou déspotas não esclarecidos de uma futura grande república comunista. Vão criar nessa terra a maior “cuba” do mundo americano. Haja “paredón”! Coitado do Brasil.

Para a conquista do seu diabólico intento, adotam agora a estratégia do reformismo. A realização das reformas necessárias em nossa legislação tem levado os guardiões do socialismo a pegarem carona nesse trem. Eles divulgam suas idéias de espertalhões e se lançam no objetivo de destruição de todos os obstáculos jurídicos que impeçam sua já longa caminhada de destruição dos valores democráticos. Apregoam uma política de reformulação, ao definir como arcaicos, para depois abolirem, princípios de direito já consagrados na norma jurídica, que há séculos ornamentam e regulam a vida em sociedades desenvolvidas. Querem escarrar no direito adquirido, na coisa julgada e certamente no ato jurídico perfeito. Eles odeiam o judiciário e a nossa Constituição. Eles são a lei.

Hoje, eles são o governo("o Rei"). Retrocedem à idade média falando em aprimoramentos de legislações. No entanto, avançam para o passado e impõem a vontade ditatorial do partidão do priorado de São Paulo à nação brasileira. Empenham-se, de forma nazi-fascista, em transformar os escritos do Fórum de São Paulo na nova lei do reino.

Atualmente, desavergonhada e peremptoriamente, pela ressonância da palavra de homens que não a honram, sem um mínimo de escrúpulos, lançam novos conceitos de interpretação de princípios e normas pétreas reguladoras de direito.

A minha esperança é que apareça um justiceiro ou a polícia federal antes do final desse filme. E que todos sejam afastados e presos para sempre, inclusive o Rei.
Erildo Lemos

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