QUEREM ROUBAR A AMAZÔNIA
Izidro Simões izidropiloto@oi.com.br
Com esse título, a revista AFINAL, publicou extensa matéria, na edição de 11/abril/1989. Versava sobre um plano de ocupação da Amazônia – toda ela – elaborado pelo CHRISTIAN CHURCH WORLD CONCIL – CONSELHO MUNDIAL DAS IGREJAS CRISTÃS - numa reunião realizada em GENEBRA – SUISSA, em 1981, mas só em 1987 o governo brasileiro descobriu esse plano, quando ele já estava em pleno andamento. Esse plano esteve na mesa de JOSÉ SARNEY, e foi vertido do alemão para o português, pelo tradutor juramentado, WALTER RUDOLPH FRANK, em 22 de julho de 1987, mas o Presidente não acreditou na veracidade dessa trama. Após a sua saída da Presidência, SARNEY escreveu uma coluna no jornal O GLOBO, edição 26 de junho/ com o título: “Tem Fumaça Tem Fogo”, onde, de certa maneira, desculpa-se por não ter acreditado, razão então do título que deu à matéria, sendo ele um ditado popular que manda desconfiar dos indícios claros que existam em alguma coisa, no caso, o apossamento da Amazônia, por organismos internacionais. ESPECIALMENTE OS RORAIMENSES, vem acompanhando desde a década de 80, do século 20, a METICULOSA EXECUÇÃO daqueles planos, realizados pela ONGs internacionais, representadas por brasileiros sem patriotismo, sem o menor resquício de amor à pátria – alguns deles talvez odiando ao Brasil - e a muito decisiva atuação da DIOCESE DE RORAIMA, desde os tempos terríveis do BISPO ALDO MONGIANO e seus padres e freiras, todos eles membros ativos da TEOLOGIA DA LIBERTAÇÃO, a ala comunista da Igreja Católica, firme e decididamente empenhada na homologação da RAPOSA / SERRA DO SOL em área contínua. Para a consecução de tal desiderato, a Diocese fundou “para os índios” o CIR – CONSELHO INDÍGENA DE RORAIMA, através dos quais conseguiu dividir e desunir os índios macuxi, ingaricó, taurepang e wapixana (TODOS ACULTURADOS HÁ MAIS DE 100 ANOS), e colocou índios contra índios, e os “seus” índios, contra todos os não índios que moravam na região, TAMBÉM HÁ MAIS DE 100 ANOS, EM FAZENDAS LEGALMENTE REGISTRADAS, desde quando Roraima nem existia, e as terras era do Estado do Amazonas. As decisões daquela insidiosa reunião em GENEBRA podem ser encontradas na internet, bastando digitar na janela de pesquisas do GOOGLE: “ DIRETRIZES BRASIL Nº 4” , que é a parte que trata do plano de apossamento da AMAZÔNIA BRASILEIRA, a maior parte dessa floresta fenomenal. Os outros cinco capítulos, tratam da Amazônia peruana, colombiana, venezuelana, guianense e surinamense. Com a GUIANA FRANCESA não vão mexer, porque afinal de contas, os franceses também são aliados nessa invasão. Assim é que RORAIMA e o Norte do AMAZONAS, já estão “leiloados” entre italianos, americanos, franceses, canadenses, ingleses e alemães. No momento, a COMUNIDADE EUROPÉIA já está representada pela alemã CRHISTINA HAVERKAMP, que mora na maloca PAA-PIU NOVO (não confundir com maloca PAA-PIU), dentro da área do “POVO IANOMAMI” (com aspas mesmo), margem direita do médio curso do RIO MUCAJAÍ, em RORAIMA, onde construiu um sobradão e mantém até hoje, uma bandeira da Comunidade Européia, hasteada num mastro. Essa alemã já teve um processo de expulsão do país, quando um major de helicópteros da Força Aérea, descobriu casualmente em 2003, o que ela andava fazendo no local, mandou um sargento derrubar o mastro e tomou a bandeira estrangeira. Entretanto, ela casou-se com um brasileiro de sobrenome JERÔNIMO, o processo foi extinto e ela continua tranqüila com a sua bandeira lá na área do “povo ianomâmi”, que foi homologada por FERNANDO COLLOR de triste memória, e com decisivo apoio do seu Secretário do Meio Ambiente, aquele maluco chamado LUTZEMBERGER, também de triste memória, para gáudio das ONGs e EXECUÇÃO DO PLANO DIRETRIZES BRASIL Nº 4. Uma das constantes alegações das ONGs é que ali é a TERRA IMEMORIAL dos IANOMAMI, - na realidade, um balaio de etnias brasileiras e uma venezuelana. Acontece que, MENTIRA TEM PERNA CURTA, pois a CCPY (Comissão para Criação do Parque Ianomâmi – o lobby internacional das ONGs) tinha contratado o lingüista HENRY RAMIREZ, para entender aquela miscelânia de dialetos indígenas batizados de ianomâmi, e escrever um livreto com a conclusão dos estudos. Esse opúsculo, com o título de : “A PRÁTICA DO YANOMAMI” , publicação da própria CCPY – Rua Presidente Costa e Silva, 40 – bairro São Pedro – Boa Vista/Roraima, diz claramente que a publicação tem o patrocino de algumas das ONGs estrangeiras que “bancam” a CCPY, quais sejam: RFN – Rainforest Fondation – da Noruega, OD – Operação Um Dia de Trabalho (de “estudantes” noruegueses), mais as ONGs de nome Fafo e a OXFAM. A revisão dessa obra foi feita por Clenir Loureiro, Marcos Wesley de Oliveira e Morzaniel Iramari Yanomami; a digitação foi de Marta da R. Portela de Souza; ilustração de Emosi Parawau tëri; coordenação de Marcos Wesley de Oliveira. Na página 12, com o título de “Dialetologia e História dos Grupos Yanomami” alguns dos dados iniciais sobre o número dos índios supostamente “ianomâmi” não conferem com outros já informados pela própria CCPY. Textualmente: “aproximadamente 20.000 índios, dos quais, seriam 12.000 na Venezuela e 8.500 no Brasil”. Números errados, pois se fossem 12.000 na Venezuela, seria 8.000 no Brasil. e não, 8.500, como lá se encontra escrito. Como esse documento tem circulação restrita e só dentro da CCPY, o lingüista HERY RAMIREZ pode falar com honestidade sobre aquilo que o público externo da CCPY não pode saber. Assim sendo, RAMIREZ contou sem receio: “ Não sabemos absolutamente nada sobre o passado remoto do povo yanomami. A única coisa que podemos afirmar com uma certa segurança é que, no século XVIII, os yanomami ainda viviam confinados nas florestas montanhosas, que se estendem na fronteira entre o Brasil e a Venezuela, na região mais isolada da América do Sul, entre as cabeceiras do ORINOCO e o seu afluente PUUTA (no Norte e no Oeste) e as cabeceiras do Mucajaí (no Este). No entanto, o nosso nível atual de conhecimento torna impossível decidir se ocupavam este território desde épocas imemoriais, ou se, pelo contrário, foram obrigados a se refugiarem nesta região de difícil acesso, por causa da expansão arawak, das incursões karib, da invasão européia, das doenças trazidas por eles ou por qualquer outro perigo.” Aí está! A CCPY e todas as ONGs que vivem falando em TERRAS IMEMORIAIS dos ianomâmi, SÃO MENTIROSAS! Não sabem absolutamente nada sobre esse balaio de diversas etnias batizadas de “ianomâmi”! Mais adiante, depois de historiar as andanças de algumas tribos e das guerras dos Namoweitheri contra algumas delas, cujos ataques RAMIREZ diz terem sido “FULGURANTES” afirma categoricamente que os sobreviventes instalaram seu acampamento às margens do rio ORINOQUITO (Venezuela – grifo meu), “ nos anos 1895” ! (sic). Diz mais ainda, que esses índios ( de cujas origens confessam não conhecer nada) atravessaram o RIO ORINOCO em pontes de madeira (sic) estabelecendo uma série de aldeias na serra de ARAMAMISI, e que dali uma primeira vaga atravessa o rio MAVACA, KARAWËTERI e o KËPROPËTERI para colonizar (sic) as margens do MAVACA ou atravessa o SIAPA, e invadiu o Brasil nos anos de 1915, alcançando o MARAUIÁ e o CABURI (Karawëtri), assim como o médio DEMINI (Këpropëteri) no JUTAÍ e em AJURICABA”. “Uma segunda vaga (Aramimisiteri, Sihitipëteri e Xihoateri) atravessa o SIAPA ou fica perto dele. Os grupos que atravessaram o Brasil em 1945 e fixa-se MARARI” . . . ETC. ETC. ETC. Temos então aí, toda a verdade sobre as TERRAS IMEMORIAIS desse balaio de indígenas aleatoriamente chamados “yanomami”. Essas terras são tão “imemoriais” que os imigrantes italianos são muito mais antigos do que eles no Brasil! Afinas de contas, a CCPY endossa, pois publicou sob seus auspícios, que aqueles índios, que dizem serem hoje os “yanomami”, na verdade, só entraram no Brasil em 1915, NO SÉCULO 20, portanto ! Uma segunda vaga indígena também só chegou ao Brasil em 1945 (30 anos após a primeira vaga), mas, igualmente, no século 20. Portanto, tudo o que dizem sobre ianomami (com Y ou sem Y – tanto faz) é “CHUTE” proposital, para criar o arcabouço da grande FARSA IANOMAMI, ou seja, da existência de etnia que NUNCA EXISTIU e da qual a própria CCPY diz que não sabe nada – absolutamente nada – sobre as origens dele, servindo para todas as finalidades escusas de apossamento da Amazônia, abrindo caminho para que à essas ONGs estrangeiras, seja concedida REAL TUTELA sobre a área e sobre esses índios, que a FUNAI só faz de conta que mantém sob suas asas. Completou essa finalidade, o grande e decisivo patrocínio dos ROCKFELLER, para a fotógrafa romena CLÁUDIA ANDUJAR, que tem naturalização suissa, a qual veio à Roraima. Com ajuda escancarada da Diocese de Roraima, cujo bispo era ALDO MONGIANO, da Teologia da Libertação (a ala comunista da Igreja, auto denominada “progressista” ), na década de 80, CLÁUDIA fez um alentado álbum de fotos desse balaio de etnias, e foi promovida uma exposição delas no ROCKFELLER CENTER, em Nova York. Os deslumbrados americanos e muitos europeus extasiaram-se com aqueles serem ainda na idade da pedra, para os quais reivindicaram a “salvação”, na forma de “preservação”, isto é, pela criação de um ZOOLÓGICO HUMANO, com a solerte desculpa que era para permitir que apenas “cientistas” tivessem acesso nesse ZOOLÓGICO HUMANO ESPECIAL. Omitiu-se nada menos que o essencial: os minérios, as madeiras de lei, a bio-diversidade, e TODAS AS ÁGUAS, das cabeceiras à foz, afora o próprio apossamento físico de toda essa imensa área “para os índios”, com quase 10 milhões de hectares, ou seja, quase 7 vezes MAIOR que a RAPOSA / SERRA DO SOL, a qual, como se sabe, é quase do tamanho de Sergipe! Assim, a área do “povo ianomâmi” é mais ou menos do tamanho do MARANHÃO! E para algo entre 10 mil e 12 mil índios! Seguidos governantes brasileiros, ACOVARDADOS ou COMPROMETIDOS, nunca tomaram sequer a iniciativa de rever o assunto, que tanto quanto a RAPOSA / SERRA DO SOL, foi montada em cima de alegações e laudos antropológicos falsos. Coitado do Brasil! Coitados dos brasileiros, que só descobrem as tramóias de seus governantes, várias décadas depois dos acontecimentos, quando já nada mais se pode fazer para reverter a situação. A América do Sul está recheada de malandragens por baixos dos panos. Algumas dessas mutretas mais antigas já foram apresentadas num livro argentino chamado: “ACUERDOS Y TRACTADOS SECRETOS DE AMERICA DEL SUR”. Fica faltando um livro que esmiúce as pilantragens mais recentes, aquelas coisas consideradas como crimes de lesa-pátria. Vai ser um grosso volume, com certeza.
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