1-Repercussões ao discurso do Gen Peret quando de sua passagem para a Reerva
As palavra do General são contundentes, fortes, por vezes, mas dentro de uma realidade irrefutável.
Desejo ressaltar, apens, o seguinte trecho:
O que mais pesou na minha decisão de pedir passagem para a reserva foi, sob o meu enfoque, a falta de consideração, a deslealdade e a falta de camaradagem. Jamais esperei que fosse ser tratado dessa maneira, até porque não havia motivos para tal. Só posso concluir que a minha classificação foi baseada em critérios políticos e não profissionais"
Meu caro General, esses aspectos grassam no Gabinete do Cmt da Força há muito tempo. Não são de hoje tais fatos. Você teve a coragem de denunciá-los. Meus parabéns. Após quase dois anos de comando da poderosa 6ª Bda Inf Bld, fui exonerado com um meio de comunicação o mais usual: um radiograma. Nele constava que eu passaria à situação de adido ao DEC. Nada mais. Quanta consideração, quanta lealdade, quanta camaradagem!!! Isso ainda no século passado. Como se o Exército possuísse milhares de Generais e fosse humanamente impossível uma ligação telefônica, pelo menos (CONSIDERAÇÃO). Eu gostaria de acrescentar mais um fator: A HIPOCRISIA. Nossas relações (no EB) sempre foram dotadas de um grau exagerado de hipocrisia. Na nossa frente, tudo muito bem, sorrisos, tapinhas nas costas e por trás até mesmo a traição imperou. Some-se a tudo isso o que eu só posso considerar de total falta de coragem moral que é a dispensa de um Oficial-General, via Telefone. O General que não seria promovido (levar cruz) era, hoje não sei, informado por seu Chefe imediato via telefone. Mandam um General para a Reserva por telefone. O que dizer disso? Faltam-me palavras. É muito mais que deslealdade. Pelo menos, por isso , meu caro General, você não passou. Você, felizmente, não sofreu essa humilhação.
PARABÉNS PERET, por sua coragem moral, virtude de poucos. Eu não a tive. Reconheço. Hoje, só lamento. É muito bom saber que o Exército contou em suas fileiras com um General de seu Gabarito. Gen Hernandez
As palavra do General são contundentes, fortes, por vezes, mas dentro de uma realidade irrefutável.
Desejo ressaltar, apens, o seguinte trecho:
O que mais pesou na minha decisão de pedir passagem para a reserva foi, sob o meu enfoque, a falta de consideração, a deslealdade e a falta de camaradagem. Jamais esperei que fosse ser tratado dessa maneira, até porque não havia motivos para tal. Só posso concluir que a minha classificação foi baseada em critérios políticos e não profissionais"
Meu caro General, esses aspectos grassam no Gabinete do Cmt da Força há muito tempo. Não são de hoje tais fatos. Você teve a coragem de denunciá-los. Meus parabéns. Após quase dois anos de comando da poderosa 6ª Bda Inf Bld, fui exonerado com um meio de comunicação o mais usual: um radiograma. Nele constava que eu passaria à situação de adido ao DEC. Nada mais. Quanta consideração, quanta lealdade, quanta camaradagem!!! Isso ainda no século passado. Como se o Exército possuísse milhares de Generais e fosse humanamente impossível uma ligação telefônica, pelo menos (CONSIDERAÇÃO). Eu gostaria de acrescentar mais um fator: A HIPOCRISIA. Nossas relações (no EB) sempre foram dotadas de um grau exagerado de hipocrisia. Na nossa frente, tudo muito bem, sorrisos, tapinhas nas costas e por trás até mesmo a traição imperou. Some-se a tudo isso o que eu só posso considerar de total falta de coragem moral que é a dispensa de um Oficial-General, via Telefone. O General que não seria promovido (levar cruz) era, hoje não sei, informado por seu Chefe imediato via telefone. Mandam um General para a Reserva por telefone. O que dizer disso? Faltam-me palavras. É muito mais que deslealdade. Pelo menos, por isso , meu caro General, você não passou. Você, felizmente, não sofreu essa humilhação.
PARABÉNS PERET, por sua coragem moral, virtude de poucos. Eu não a tive. Reconheço. Hoje, só lamento. É muito bom saber que o Exército contou em suas fileiras com um General de seu Gabarito. Gen Hernandez
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