Notícias Militares

quinta-feira, 20 de março de 2008

DESPERTA., BRASIL, E REAGE !



DESPERTA, BRASIL, E REAGE!
VAlte(Ref) Sergio Tasso Vásquez de Aquino

Acabo de regressar de curta viagem a Paris e a Nova Iorque, a segunda que realizo, pelo mesmo itinerário, no intervalo de seis meses, para levar e trazer, respectivamente, minha neta mais velha que realizou curso na Sorbonne. Em ambas as ocasiões, experimentei a mesma sensação: uma saudade enorme do Brasil, com o desejo de logo voltar, quando ausente da nossa terra, e a alegria imensa de estar finalmente em casa, de retorno à nossa Pátria sem igual e ao seio do seu povo bom e hospitaleiro.
O Brasil é um grande e dadivoso país, cheio de encantos: o clima, o sol, a natureza, a maneira de ser e de se relacionar das pessoas... Sem falar da riqueza inacreditável de que é dotado, motivo de admiração e de inveja-cobiça do mundo inteiro!
Todos os estrangeiros que nos visitaram e visitam, desde os tempos do Descobrimento até hoje, viram-se envolvidos pelo sortilégio especial do nosso País, esse encanto impossível de resistir, que toma conta de quem tem o privilégio de habitar, ainda que por escasso tempo, entre nós. E os brasileiros expatriados, seja por que motivo for, abrigam no coração o constante desejo de voltar, pois que as aves que aqui gorgeiam cantam de modo diferente e especial, como o sabiá nas palmeiras...
Temos tudo para ser felizes, e os brasileiros não precisavam emigrar, em busca de vida melhor. Em verdade, sempre fomos um país de imigrantes, pessoas provenientes de todas as latitudes e longitudes, que vinham voluntariamente buscar a realização e a vida digna, até opulenta, no Brasil. Não por acaso, temos os maiores contingentes no mundo, fóra dos países ancestrais, de portadores de sangue italiano e japonês, além de expressivíssimos números de descendentes de portugueses, espanhóis, alemães, sírio-libaneses, poloneses, russos, ucranianos, lituanos, americanos do norte, chineses, coreanos, austríacos, suiços... Todos fizeram do Brasil sua morada, o local abençoado de criação de filhos e netos, de construção de um futuro melhor pelo trabalho honrado das mãos e o suor do rosto.
Somente a partir do governo Sarney, na década de ´80, nos transformamos num país de emigrantes, pela crescente falta de oportunidades de trabalho e emprego que, desde então, passou a assombrar e avassalar nossa juventude, levando-a, em boa parte, a buscar os caminhos do mundo para ter vida melhor. Cada brasileiro que emigra, porém, como o nordestino que é obrigado a partir de sua terra, forçado pelas agruras da seca e pelo histórico abandono governamental, deixa aqui o coração e leva os olhos lavados pelas lágrimas de saudade!
Os grandes males que nos afligem, de forma inaceitável em face da pujança do País, que poderia ser celeiro do mundo e terra da promissão, são a ignorância, a miséria, a violência e a injustiça-impunidade. Todos frutos da ação danosa e deliberada dos políticos perversos, que não desejam, nem favorecem alteração no “status quo”, nos exploram, humilham e degradam, sugando de forma egoísta e tenebrosa o patrimônio de todos em proveito pessoal, familiar, partidista e corporativo, sem qualquer consideração pelo Bem Comum, o direito e a justiça. Nisso, todos, ou a maioria esmagadora, se igualam, independentemente de filiações partidárias ou pretensas inclinações ideológicas: a tônica é o butim, o ataque rapace aos recursos nacionais e de todos, a busca e o usufruto dos privilégios mais absurdos e descabidos, a mentira como prática comum, o desprezo absoluto pelos direitos do povo, manipulado como curral eleitoral garantidor de mandatos, cargos e posições de poder, o desvio de recursos públicos para algibeiras pessoais, a mais deslavada roubalheira até! “Mateus, primeiro os teus!” é a palavra de ordem que preside a prática política, em cujo seio as pessoas honradas, bem intencionadas, patriotas e de reta intenção são, como os fatos vêm tristemente comprovando, heróica minoria!
A chamada “redemocratização” do Brasil, em que tantos depositavam viva esperança, ao fim e ao cabo vem-se configurando em dolorosa desilusão. Os partidos e os políticos brasileiros nada aprenderam com os anos de ostracismo e de afastamento do poder. Ao contrário, voltaram com apetite voraz, querendo recuperar com juros elevados, e compensação muitas vezes multiplicada, a privação temporariamente imposta de mamar nas tetas do Estado.
O despudor atinge hoje expressões inéditas, “nunca antes vistas na história deste país”, sob a égide de um partido que exerce poder totalizante, já que “aparelhou” a maior parte do Estado com “companheiros e companheiras”, cooptou a maioria dos demais partidos na “base aliada”, construída pela opípara distribuição de benesses com recursos públicos do tipo pouco claro e moralmente indefensável de “toma lá-dá cá”, e não enfrenta oposição real e eficaz, e que antes, na oposição, se declarava verbalmente campeão da ética, da moral e dos bons costumes. A sucessão perplexante de escândalos e de assaltos de toda a ordem ao patrimônio comum dos brasileiros, que tem sido a tônica dos últimos e tristíssimos anos, recebida como coisa natural, inevitável e, até, com aplausos e aprovação crescente da maioria expressiva do povo anestesiado, a julgar pelos resultados das eleições e pelas repetidamente difundidas pesquisas de opinião, é causa de graves preocupação, constrangimento e angústia dos brasileiros de bem e comprometidos com a grandeza e o futuro do nosso País. Há que reconhecer, contudo e infelizmente, que somos minoria: a expressiva maioria está loucamente contente, satisfeita, correndo sem consciência e celeremente para uma tragédia anunciada!
Tudo isso agravado pela ameaça muito séria apresentada pelo pervertido desvio ideológico das pessoas que detêm o poder, cujo sonho, ou projeto em plena execução, é o de fazer, do Brasil dos tempos correntes, campo de experimentação das ultrapassadas, diabólicas e cruéis teses, doutrina e praxis de poder marxistas. Que Deus nos livre de tamanho infortúnio e sofrimento! Mas, na Sua Obra de Salvação, Ele solicita a colaboração e precisa da oração e do trabalho dos homens tocados pela Verdade e pela centelha divina:”ORA ET LABORA”!
É por isso que, na modéstia das minhas possibilidades, mas na grandeza do meu amor fiel a Deus e aos semelhantes e do meu compromisso visceral assumido com a Grande Pátria Brasileira, brado do fundo do coração e da alma, esperando encontrar eco entre meus concidadãos: “DESPERTA, BRASIL, E REAGE!”
ENQUANTO AINDA HÁ TEMPO!

Rio de Janeiro, RJ, 17 de março de 2008.

OS CRIMES DA VIA CAMPESINA



Conheça toda a verdade sobre os crimes da Via Campesina em Rosário do Sul-RS.
Blog do Jorn. Políbio Braga - 19 Mar 08 - Porto Alegre/RSA fotoça que ilustrava a reportagem do jornal Zero Hora do dia 4 de março sobre a invasão da fazenda Tarumã, Rosário do Sul, 420 quilômetros de Porto Alegre, na área de florestamento da empresa Stora Enso, por integrantes da Via Campesina, poderia ter sido a imagem do ano, se tivesse sido feita por outro ângulo. - Teria registrado a tentativa de assassinato do coronel Lauro Binsfield pela líder das invasoras, Irma Maria Ostroski... Os fatos que a equipe desta página apurou nestes domingo, segunda e terça-feiras em Rosário e Livramento: o coronel Lauro Binsfield, acompanhado de 12 brigadianos, chegou à fazenda Tarumã por volta das 7 horas, uma hora após a invasão, e posicionou-se em um flanco, próximo das 900 mulheres, armadas com 315 foices novas (sem sinais de uso), 139 facões, 15 machadinhas, dez machados, nove enxadas, 23 escudos de lata e 50 de madeira. Discutia a forma de ação com seus comandados, quando a líder da Via Campesina, Irma Maria Ostroski, acompanhada de duas dezenas de companheiras, partiu para cima do comandante, foice em punho, em posição de ataque... Enquanto uma se atirava ao chão, tentando atingir as canelas do coronel, Irma lançava a foice na direção do pescoço do comandante, para decapitá-lo. Binsfield tentou proteger-se da agressão, sendo golpeado no braço, rasgando-lhe a carne, que exigiria 20 pontos para ser suturada. .. Apesar do mau corte da foto, dá para perceber a cena toda. É só prestar atenção nos detalhes. .. Irma Ostroski, 36 anos, líder da Via Campesina, participou das ações em Porto Alegre, que resultaram na degola de outro brigadiano, o soldado Valdeci de Abreu Lopes (leia como foi o caso no endereço http://www.easymailing.com.br/easy/links.php?AGE_ID=63496&PES_ID=7015466&url=http%3A%2F%2Fveja.abril.com.br%2Fidade%2Fexclusivo%2Freforma_agraria%2Farquivo%2F150890.html .. Ela também liderou a invasão, sesquestros e destruições nos laboratórios da Aracruz, em Eldorado do Sul... O delegado regional de Polícia de Livramento, Ottelo Caiaffo disse aos enviados desta página que as 900 valentes “campesinas” armadas que enfrentaram os 11 covardes brigadianos, usaram formação militar característica. .. O juiz Roberto Borba, de Rosário, que mandou soltar Irma, confirmou que recebeu mesmo um telefonema do ministério da Justiça, comandado pelo ex-prefeito gaúcho Tarso Genro, recomendando que libertasse a líder “campesina”. O juiz disse que o telefonema não influenciou sua decisão. Os cinco advogados que defenderam Irma, o deputado Dionilson Marcon que peitou todo mundo na delegacia, todos eles fizeram o dever de casa, como o Sindicato dos Jornalistas, que bradou aos céus contra a falta de liberdade de imprensa no local. É o mesmo Sindicato que aplaude a falta de liberdade de imprensa em Cuba. =============================================================================================
A verdade não contada da invasão da Stora Enzo.

A foto que ilustrava a reportagem do jornal Zero Hora do dia 4 de março, sobre a invasão da fazenda Tarumã, área de florestamento da empresa Stora Enso, em Rosário do Sul, por integrantes da Via Campesina, poderia ter sido a imagem do ano, se tivesse sido feita por outro ângulo. Teria registrado a tentativa de assassinato do coronel Lauro Binsfield pela líder das invasoras, Irma Maria Ostroski.

. Do modo como foi registrada a foto de Zero Hora, o que chama a atenção é um brigadiano apontando uma pistola para uma mulher desarmada e supostamente indefesa, próxima ao comandante do Batalhão Regional de Policiamento Ostensivo da Fronteira Oeste, que segurava uma foice.

. Examine você mesmo a foto e perceba a incongruência dessa leitura apressada.


. A cena captada pelo fotógrafo sugeria o início do confronto entre 80 policiais militares e as 900 mulheres e 250 crianças que invadiram, na manhã do dia 4 de março, a área de 2,1 mil hectares da multinacional finlandesa Stora Enso, cujo resultado seriam 40 pessoas feridas, 39 delas da Via Campesina. Todas as informações que se seguiram àquele momento, fartamente registrado pela imprensa da Capital, avisada da invasão quatro dias antes, alimentaram as ações subseqüentes do MST e seus satélites aparelhados, tipo Via Campesina, Cpergs, Sindicato dos Jornalistas e CUT, no RS.

. A delinqüência política tentou vender a informação que a Brigada Militar havia massacrado as mulheres com um arsenal de pistolas com balas de borracha, baionetas, bombas de efeito moral e cavalos, jogados sobre as invasoras.

A líder, Irma, tentou degolar outro brigadiano

O próprio ouvidor-geral da Secretaria de Segurança, Adão Paiani, que chegou ao local horas depois da desocupação da área, desautorizou o comandante Binsfield a se manifestar, confirmou os indícios de excessos cometidos pela BM e condenou, em nome da governadora Yeda Crusius, o uso da violência. Logo contra mulheres, às vésperas do Dia Internacional da Mulher. No dia 5, milhares de integrantes do Movimento dos Sem-Terra bloquearam rodovias importantes do Estado, em protesto contra a agressão. A Brigada Militar resultou manietada, “condenada” pelas “atrocidades” cometidas na Fazenda Tarumã.

. Esperava-se que cabeças rolassem nos dias seguintes.

. Uma cabeça, de fato, quase rolou, no sentido literal, é o que garantem diversas testemunhas dos momentos iniciais da invasão, ignoradas pela imprensa, mas não pela Polícia Civil, que instaurou um inquérito para apurar o episódio. Se a foto de Zero Hora tivesse sido captada por outro ângulo, toda a história teria outro enredo. De vítimas, as integrantes da Via Campesina passariam a algozes.

. Irma Ostroski, que foi detida por lesões corporais e enviada para a Penitenciária Estadual de Santana do Livramento, próximo a Rosário do Sul, não teria sido solta horas depois. E a Brigada Militar seria aplaudida pela ação eficiente e sem maiores conseqüências, salvo lesões leves em menos de 4% da massa delinqüente, que destruiu 7 mil pés de eucalipto, matou diversas galinhas e depredou a sede da fazenda.

. A cena real será descrita no inquérito conduzido pelo delegado regional da Polícia Civil, Othelo Caiaffo, de Santana do Livramento, e revelada com exclusividade a esta página.

Inquérito mostra violência do ataque traiçoeiro contra o coronel

Os fatos: o coronel Lauro Binsfield, acompanhado de 12 brigadianos, chegou à fazenda Tarumã por volta das 7 horas, uma hora após a invasão, e posicionou-se em um flanco, próximo das 900 mulheres, armadas com 315 foices novas (sem sinais de uso), 139 facões, 15 machadinhas, dez machados, nove enxadas, 23 escudos de lata e 50 de madeira. Discutia a forma de ação com seus comandados, quando a líder da Via Campesina, Irma Maria Ostroski, acompanhada de duas dezenas de companheiras, veio em direção ao comandante, foice em punho, em posição de ataque.

. Enquanto uma se atirava ao chão, tentando atingir as canelas do coronel, Irma lançava a foice na direção do pescoço do comandante, para decapitá-lo. Binsfield tentou proteger-se da agressão, sendo golpeado no braço, rasgando-lhe a carne, que exigiria 20 pontos para ser suturada.

. Um segundo policial tentou segurar Irma, enquanto um terceiro sacou da pistola e apontou para as companheiras que se aproximavam para finalizar o intento: matar o coronel Lauro Binsfield.

. Anulando o comandante, diz o delegado, pretendiam desestabilizar a tropa, tornando-a alvo fácil. Foi justamente a imagem deste policial com a arma em punho, descontextualizado, que abalou a opinião pública e escreveu a história equivocada.

. Sob esta ótica, não percebida naquele momento, a foto de Zero Hora passa a ter outro sentido. Caiaffo pondera que, se houvesse a intenção da Brigada Militar de tomar a iniciativa de agressão, não o faria com poucas pistolas e um pequeno efetivo. Eram 13 policiais contra 900 mulheres. Descobriu-se, depois, que 20 homens do MST também participaram da invasão, ficando em segundo plano, misturados à multidão. Mas como foi descrito pela imprensa local, pareceu que o coronel Binsfield foi quem partira para cima de Irma, tentando desarmá-la e, ferido acidentalmente, deu à pequena tropa a impressão de que estava sendo atacado, iniciando uma reação em cadeia.

“Massacre” foi de 13 policiais sobre 900 delinquentes armados

Em poucos minutos, descontrolados e sem comando, os policiais teriam desferido centenas de disparos com balas de borracha e bombas de gás, em direção à multidão, que não teria esboçado reações de defesa. Fossem balas de verdade, teria havido, ali, uma nova Eldorado dos Carajás. Ainda que presente ao local, toda a imprensa comprou a idéia tendenciosa e desinformada dos jornalistas de Livramento, que têm apoio do prefeito da cidade, Wainer Machado, do PSB, simpatizante desses movimentos sociais. Alguns veículos apenas descreveram resumidamente os acontecimentos do dia. Outros, o detalharam. Todos os deturparam, talvez porque, naquele momento, nada parecia muito claro.

. Era do que precisava a esquerda para disseminar a desinformação, que prevaleceu.

. Aquela terça-feira foi longa.

O confronto foi inevitável. Crianças foram usadas como escudo.

Durante todo o dia, com o efetivo recebendo o reforço de mais 67 policiais, vindos de Livramento e já sob as ordens do subcomandante-geral da BM, coronel Paulo Mendes – embora o coronel Binsfield, mesmo ferido, tenha permanecido na fazenda –, as militantes derrubaram sete mil pés de eucalipto, devastaram cinco hectares, montaram barracas e decidiram acampar no local. Como pretexto, o plantio de florestamento ilegal, por estar a menos de 150 quilômetros da fronteira com o Uruguai, vedado por uma lei federal do regime militar, de 1979, cuja revogação está em estudo pelo Congresso Nacional. Na visão da Via Campesina, a propriedade era mais ilegítima que a própria invasão.

. Logo em seguida, a estrada de acesso à fazenda Tarumã foi bloqueada pela BM e os jornalistas, deslocados para cerca de 10 km de distância da área de conflito. Como o coronel Binsfield está proibido pelo Alto Comando de se manifestar, a possível justificativa para a atitude em relação à imprensa veio do delegado Caiaffo. Para ele, diante dos jornalistas, as invasoras se sentiriam protegidas e poderiam seguir no seu intento destrutivo e de fincar acampamento. Os policiais não ousariam usar de violência contra elas diante de lentes e câmeras. Até porque estavam em um número mais de dez vezes superior. Havia, ainda, as crianças, que jogariam na linha de frente, como escudos.

. Também havia a questão da segurança. Alguém mais, além de policiais de invasores, poderia se ferir, já que a massa se descontrolaria diante de uma eventual necessidade de uso da força para retirá-las da área, protegida por um interdito proibitório e um mandato de reintegração de posse. Um oficial de justiça já estivera no local, no início da tarde, mas fora ignorado pelas manifestantes. Todas as tentativas de negociação, propostas pela BM, também. Os 80 policiais poderiam não ser suficientes para debelar a massa enraivecida.

. Sem platéia (a imprensa), a Via Campesina teve de usar um “plano B”. Resistir o necessário para que muitas integrantes fossem feridas e armar um circo em torno de uma suposta truculência da Brigada. O dia estava quente, as mulheres usavam roupas leves, expondo pernas, braços, barrigas (duas delas, inclusive, estavam grávidas). Qualquer ferimento ficaria muito evidente. As marcas serviriam para sensibilizar a opinião pública através da imprensa, no momento de deixar a fazenda, como se um ato covarde e prepotente tivesse, ali, sido protagonizado. A indignação dos jornalistas, por terem tido cerceado seu direito de cobrir o evento, alimentaria ainda mais o falso drama.

Via Campesina usa formação militar para o enfrentamento

O delegado regional Othelo Caiaffo tem certeza de que Irma Maria Ostroski posicionou as integrantes da Via Campesina em formação militar para o confronto inevitável.

. Baseado nos depoimentos, ele descreve a resistência da seguinte maneira:

- Uma linha de frente foi montada, com mulheres armadas de foices, que se encarregariam de atingir as pernas dos policiais.
- Atrás, outro grupo, também com foices, os atingiria em partes vitais, como rosto e pescoço.
- Nas linhas anteriores, dezenas de escudos, machados e enxadas, menos letais.

. A proporção era de 11 para 1. Os policiais seriam trucidados.

. Ao perceber a desvantagem, o comando da BM teria ordenado o lançamento de bombas de efeito moral. Perdidas em meio à fumaça e com os olhos lacrimejantes, as guerrilheiras foram atingidas, sem poder revidar, por centenas de disparos de balas de borracha. O impacto, na hora, é de dor profunda, mas a lesão, superficial. Brigadianos a cavalo, penetraram entre as invasoras, desarmando-as. Dominadas, foram todas embarcadas nos 27 ônibus fretados – e pagos em dinheiro –que as trouxeram de diversos municípios do RS, principalmente Livramento, Bagé e Passo Fundo, sede estadual da Via Campesina.

Coronel sangrou mais do que as “campesinas”

O braço do coronel Binsfield verteu, sozinho, mais sangue que as 39 integrantes da Via Campesina que tiveram de ser medicadas no Pronto Socorro da Santa Casa de Livramento. Mas, por serem em maior número, gritando, chorando e gemendo, pareceu que as frágeis e indefesas mulheres tinham sido vítimas de uma violência descomunal e desproporcional por parte da BM.

. Isto já era início da noite do dia 4. Os jornais precisavam do material para ser editado e ser veiculado na edição de quarta-feira. As fotos mais chocantes foram preferidas. A descrição do episódio, era baseada nas declarações da Via Campesina, apoiada por sua assessora de imprensa, a jornalista Raquel Casiraghi, e pela imprensa local. No dia seguinte, Zero Hora publicou o seguinte texto:

“O tumulto, por volta das 17h, gerou o registro de um ferido entre os policiais militares, segundo a corporação: o comandante da BM de Livramento, Lauro Birnfield, levou um golpe de foice no ombro direito. A assessoria da Via Campesina também confirmou agressões contra os invasores, mas não sabia precisar o número de feridos. Ela afirmou que duas manifestantes acabaram no hospital por problemas de saúde decorrentes da tensão. A confusão não foi a primeira do dia. Outro incidente ocorreu às 11h, quando a BM tentou furar um bloqueio dos invasores. Policiais sacaram armas, e as mulheres ameaçaram revidar com golpes de foices e facões”.

Ainda que verdadeiros, os fatos foram descritos de maneira inversa, segundo apontará o inquérito policial, o que compromete a compreensão das medidas adotadas pela Brigada Militar. Ajudada pela foto, sob um ângulo pouco privilegiado, a Via Campesina posou de vítima das circunstâncias. Assim como não foi mencionado que apenas uma, não duas mulheres, permaneceu internada na Santa Casa. Justamente uma das grávidas, sob ameaça de aborto. Todas as demais foram liberadas menos de uma hora depois de atendidas. A gravidade do suposto ataque foi descartada pelo próprio movimento, que já no dia seguinte, realizou uma imensa passeata pelas ruas de Livramento, incluindo as vítimas dos tiros da BM. Sinal de que os gemidos – ou a encenação – foram maiores que os ferimentos.

Juiz solta Irma depois de receber telefonema do Ministério Da Justiça

O pequeno município de Rosário do Sul, onde está localizada a Fazenda Tarumã, não tinha estrutura para abrigar tanta gente. Assim, todos os integrantes da Via Campesina foram levados para Santana do Livramento. A pedido do delegado regional Othelo Caiaffo, o prefeito da cidade disponibilizou o ginásio Guanabara para o pernoite das mulheres e crianças. O Município ainda ofereceu alimentos e água. Os pertences das militantes, que ficaram na fazenda, foram recolhidos por dois caminhões da prefeitura de Livramento, e levados para o ginásio. Entre esses, havia 40 botijões de gás e centenas de colchões, provas irrefutáveis de que a Via Campesina pretendia, sim, permanecer na fazenda por muito tempo.

. Como as manifestantes cobriram os rostos com lenços, apenas a líder do movimento, Irma Maria Ostroski, foi identificada de imediato e presa em flagrante por lesões corporais contra o coronel Lauro Binsfield. Lavrada a ocorrência pelo delegado Eduardo Finn, da 1ª DP, foi conduzida à Penitenciária de Livramento. Para a surpresa do delegado regional, cinco advogados apareceram na delegacia logo após a detenção de Irma, mas apenas uma, Cláudia Ávila (OAB/RS 31017), de Porto Alegre, contratada pelo MST, respondeu pela líder da Via Campesina.

. Também causou espanto a Othelo Caiaffo a rapidez com que todos se apresentaram à delegacia, como se a Capital não ficasse a 500 quilômetros de distância de Livramento. Entre eles, o presidente do Cpers de Livramento, Juca Sampaio, o deputado estadual Dionilso Marcon e um representante do deputado federal Adão Pretto, todos do PT. Marcon, aliás, protagonizou alguns escândalos na delegacia, descreveu Caiaffo. Abusando de seus privilégios parlamentares, gritou, fez discursos, agrediu verbalmente os policiais e exigiu a soltura imediata da guerrilheira. O representante de Pretto disse que iria comunicar o fato ao ministro da Justiça, Tarso Genro.

. Ainda que detida em Livramento, coube ao juiz Roberto Coutinho Borba, titular da 2ª Vara Criminal de Rosário do Sul (onde ocorreu o episódio) decidir o destino de Irma Ostroski. Apesar de seu nome constar em dezenas de processos criminais, por ações semelhantes à da fazenda Tarumã, ela não possui nenhuma condenação. E, como fora detida em Livramento até então apenas por lesões corporais, o magistrado assinou o alvará de soltura. Irma foi liberada no início da manhã de quarta-feira, exatas 24 horas depois de invadir a propriedade da Stora Enso, cujos prejuízos superam os R$ 30 mil, segundo calculou a empresa. Bem a tempo de organizar e liderar a passeata pelas ruas de Livramento, agora sob o pretexto de denunciar as agressões sofridas por parte da Brigada Militar.

Ouvido pela equipe desta página, o juiz Roberto Borba revelou que recebera, ainda naquela madrugada, um telefonema do Ministério da Justiça, sugerindo que Irma Ostroski não deveria ser mantida presa. Ele garante que o pedido não teve qualquer efeito sobre sua decisão, que havia sido tomada momentos antes da ligação.

Como os pertences das invasoras ficaram para trás, quando de sua remoção de Rosário para Livramento, está sendo difícil para o delegado Othelo Caiaffo identificar as mulheres envolvidas na invasão e destruição da fazenda Tarumã. Sobretudo porque, na maior parte do tempo, os rostos estavam cobertos por lenços. Fotografias e filmagens feitas pelos policiais e pela imprensa o estão ajudando.

. Todas serão indiciadas por co-autoria em tentativa de homicídio (Irma Ostroski o será como autora), esbúlio possessório, desobediência, desacato e formação de quadrilha, crimes pelos quais a líder também responderá. Ele já sabe, contudo, que nem todas eram da Via Campesina. Diversas funcionárias públicas do Estado e da União já foram reconhecidas. O delegado comunicará aos superiores delas para que abram processo administrativo disciplinar.

Saiba quem é Irma Ostroski

Nascida em Erval Grande há 36 anos, Irma possui terras em um assentamento no 2º distrito de Piratini. É coordenadora do MST em Pedro Osório e uma das representantes da Via Campesina no Brasil.

. Irma recebeu treinamento de guerrilha na Coréia do Norte e em Cuba. Ela teria sido a responsável por passar os ensinamentos às demais integrantes da Via Campesina, pela forma como agiram no confronto com a BM na fazenda Tarumã.

. De quase uma dezena de processos referentes a ações da entidade no RS, Irma Ostroski aparece em todos. Responde a crimes como cárcere privado, seqüestro, roubo e destruição de propriedade privada. Foi ela quem liderou o ataque à Aracruz, em Barra do Ribeiro, em 2006, que destruiu o viveiro de mudas de eucalipto e o laboratório de pesquisas da empresa. Também participou ou organizou ataques em Candiota, Bagé e Porto Alegre. Sabe-se que recebe recursos de uma organização não-governamental alemã, ainda não identificada.

. Em Livramento, onde Irma esteve presa, existem 37 assentamentos, com 1,5 mil famílias, ocupando uma área de 70 mil hectares. De acordo com o presidente do Sindicato Rural de Livramento, o também vereador tucano César Maciel, nenhuma área foi desapropriada. Todas as terras foram compradas pelo Incra, por valores várias vezes superior ao de mercado.

. Ele cita o assentamento Apolo como exemplo, junto à propriedade de sua família, com o qual possui 9 mil metros de cerca em comum. Anos antes de o Apolo ser criado, o pai dele comprou 350 hectares de terras lindeiras por US$ 350,00. Dois anos depois, a fazenda onde foi criado o assentamento foi oferecida a seu Irmao por US$ 700,00 o hectare. Como não houve interesse, os proprietários da fazenda propuseram a compra a Incra. O órgão federal aceitou, pagando US$ 1,4 mil o hectare.

. César Maciel garante que as irregularidades não ficam por aí.

. É comum um casal possuir duas áreas, uma em nome do marido, outra, em nome da esposa, como se fossem separados, embora vivam juntos em uma única área. Sob a segunda, constroem um barraco de dez metros quadrados, sem qualquer outra benfeitoria, apenas para não parecer ociosa. E a utilizam para a especulação agrária.

. O ruralista vai mais longe. Ele assegura que a legislação que instituiu a reforma agrária veda a participação de assentados em movimentos de invasão, sob pena de perderem o direito sobre a terra. Entretanto, dos 23 ônibus que conduziram as integrantes da Via Campesina à fazenda Tarumã, cinco partiram de Livramento.

. Um deles foi localizado pela equipe desta página. Pertence ao empresário Jorge Rodrigues, da JR Tur, que confirmou ter recebido R$ 800,00 para fazer o transporte. Seu contratante foi um assentado de nome Evaldo, conhecido na cidade. Rodrigues encontrou as manifestantes em um local pré-determinado e assegura que todas eram oriundas de assentamentos da cidade.

OS INSUSPEITOS



Os insuspeitos

Ternuma Regional Brasília

Por Luiz Carlos Loureiro - Cel Res

Já houve quem dissesse que a intervenção das Forças Armadas no Brasil em 1964 foi contra os interesses nacionais, o progresso e a modernização. Tudo ao contrário. O que houve foi uma reação liderada pelos militares e respaldada nos puros anseios de um povo que temia a implantação do comunismo no país. Prevaleceram, portanto, os interesses nacionais. No que concerne ao progresso e a modernização tanto se fez que o Brasil de 48ª economia passou a ser a 8ª com saltos expressivos de quantidade e qualidade nos números que regem o poderio econômico de uma nação. Após 44 anos pode-se afirmar que essa intervenção foi preventiva. O insuspeito presidente Lula em várias ocasiões disse ter sido o período pós 64, com os militares, que o Brasil cresceu com planejamento e foi a época do pleno emprego.
O governo deposto de João Goulart era fraco, susceptível a influências e altamente comprometido com a quebra da ordem institucional. Havia uma estratégia de incentivo à desordem num caminho que levasse ao caos generalizado. É muito fácil comprovar isto lendo as recriadas publicações de jornais e revistas da época. A informática a serviço da história coloca à disposição da sociedade um contraponto àqueles que insistem em deturpá-la. O insuspeito professor doutor Aarão Reis, da Universidade Federal Fluminense, tem tido coragem de afirmar em textos e palestras as verdadeiras intenções dos que desafiaram a autoridade do governo pós 1964. Apesar de todos os êxitos alcançados e a fragorosa derrota imposta anos depois aos que inconseqüentemente se lançaram à luta armada, a pacificação não veio com a lei de anistia. O resultado de um trabalho de mídia alicerçado na liberdade política colocou os vencedores sem espaço e em silêncio diante de novos imperativos. Recentemente, o insuspeito jornalista Elio Gaspari pôs a nu a “farra” das indenizações ao comentar o caso em que o terrorista de 1968 receberá três vezes mais do Estado do que seu infeliz algoz,um simples cidadão comum que passava pela rua,que após 90 dias de internação e 9 operações perdeu parte da perna como conseqüência de um covarde atentado a bomba,ocorrido contra o consulado americano em São Paulo. Enquanto isto, as Forças Armadas já não suportam a diminuição progressiva dos seus orçamentos e o comprometimento do seu preparo e emprego. Cabe ressaltar também o desinteresse em se realizar uma igualdade salarial com outras carreiras pagas pelo mesmo “patrão”.
Hoje como nunca se fala em segurança. O ambiente internacional conturbado nos leva a refletir sobre as potenciais ameaças à nossa soberania e integridade territorial tendo a Amazônia como pano de fundo. No plano interno nossa preocupação se volta para o descalabro do crime organizado, a escandalosa corrupção na administração pública, a Amazônia e sua biodiversidade, as águas, etc. Procura-se por insuspeitos que venham influenciar os nossos congressistas a seguirem os rumos que a democracia prevê para que se restaure a autoridade do Estado e se votem as leis que garantam a capacidade operacional das Forças Armadas de um país que se diz emergente.


Luiz Carlos Loureiro - coronel da reserva
Ex-comandante do 25º BC – 1998/2000

Frodo Balseiro
http://frodobalseiro.blogspot.com/

"Triste mesmo, é não ter o que dizer! É não pensar, não saber, não compartilhar! Conhecimento, é o começo de tudo". "Conhecimento é a única virtude e ignorância é o único vício"

17de Março de 2008

Jogadores cubanos preferem a liberdade!
Agora são sete (SETE!) jogadores de futebol de Cuba que resolveram viver em liberdade. Eles estavam em Tampa (Flórida) disputando o torneio Pré-Olímpico Sub-23. Cuba tinha grandes chances de classificação mas os atletas preferiram não arriscar, e resolveram "desertar" antes do resultado final do torneio.
As autoridades cubanas evidentemente não gostaram! Trataram a fuga como "ato de traição à pátria", "uma irresponsabilidade".
A verdade é uma só! Quem prova o gosto da liberdade, vê o que é escondido do povo na ilhota atrasada, nunca mais é o mesmo. Mesmo se arriscando a serem presos, terem suas vidas destruídas pelo regime ditatorial da "franquia" Castro (embora agora sob nova direção), eles tentam, porque sabem que vale a pena!
As esquerdas do mundo todo, mormente as mentes endurecidas de Estalinistas amargos, não entendem por que esses "traidores" insistem em fugir daquele "paraíso"! Afinal, pensam eles, lá se vive por um "ideal", cinquenta anos de ditadura foram apenas um "mal necessário" para corrigir os desvios pequeno-burgueses da população.Só, que alguns menos tontos, exatamente aqueles que tem informação, tem alguma ideia do que é um país livre, não caem no conto do vigário, na conversa mole de que "um novo mundo é possível". Depois de viver por cinquenta anos sob o tacão dos Castros, o povo começa olhar para fora, e gostar do que vê.
Benvindos pois, cubanos, ao mundo livre! À luz elétrica, ao papel higiênico, à comida sem racionamento!

quarta-feira, 19 de março de 2008

A Esperança baila em Cartagena



Ana Prudente.

Estive na Colômbia no primeiro ano em que Uribe havia assumido. Fui conhecer Cartageña, cidade histórica e praiana, com fortes espalhados por todos os lados para se defenderem dos espanhóis. É lindíssima e temos muito o que ver por lá. Conversei com muita gente, povão mesmo, dentre eles vendedores de bronzeadores da beira da praia, gerentes de cassinos e motoristas de táxi (da cidade antiga, onde os táxis são carruagens).
Todos ainda bastante desconfiados sobre se Uribe conseguiria cumprir suas promessas de campanha, que tinha como ponto mais alto, o combate às FARC. Mas a esperança dançava no ar, nos olhos daquelas pessoas. Eles já estavam começando a detectar que Uribe era um homem combativo.
Com eles aprendi um pouquinho sobre como agem as FARC no território colombiano. Tanto nas áreas urbanas quanto nas rurais, a guerrilha invade seus lares e simplesmente “escolhe”, conforme o tipo físico, quem deverá seguir para a selva. Vai apontando um a um daquela familia, os que devem segui-los e caso não obedeçam, a familia inteira morre na hora. E se aqueles escolhidos não cumprirem treinamento e ordens lá na selva, aqueles que restaram daquela familia sào literalmente fuzilados em pouquissimo tempo.
Estas crianças das fotos que constam desta mensagem nada mais são do que aquelas que são escolhidas e que se não seguirem as regras, certamente terão sua mãe, ou pai, irmãos menores e até bebês de sua familia, todos eliminados.
Só para lembrá-los, as 3 guerrilheiras resgatadas com vida no acampamento onde estava Raul Reyes e que hoje estão num hospital, só se salvaram porque estavam acorrentadas a árvores das proximidades, por terem quebrado regras disciplinares dentro das FARC. Ocorre ,se forem entrevistadas e disserem a verdade que precisa ser dita, sua familia imediatamente será suprimida deste planeta, não esqueçamos disso.
E é por eles(as) e pela minha consciência que eu apóio Alvaro Uribe em todos os seus atos, aquele país não aguenta mais e nem merece viver assim. Renovo meu votos de sucesso ao Presidente Uribe, ESTE SIM UM PRESIDENTE DE RESPEITO, UM VERDADEIRO ESTADISTA!

A MENTIRA TEM PERNA CURTA


A MENTIRA TEM PERNA CURTA*


Por Ênio José Toniolo (eniotoniolo@pop.com.br)A esquerda costuma espalhar o mito de que seus expoentes são operários de salário mínimo, meeiros, bóias-frias, pobres criaturas suburbanas. A direita seria formada de latifundiários, grã-finos, freqüentadores das colunas sociais. Ora, nada mais contrário à realidade dos fatos. E menciono alguns, apenas para comprovar. Iniciemos pelo patriarca da esquerda: Karl Marx casou-se com uma aristocrata alemã, Jenny von Westphalen, descendente, pelo lado materno, da alta aristocracia da Escócia e filha de um nobre.
[1] Ela usava nos cartões de visita o título de Baronesa von Westphalen.
[2] O próprio Marx pouco trabalhou, vivendo às custas das mesadas de seu companheiro de idéias, Friedrich Engels - filho de grande burguês, diz Garaudy.
[3] Engels deu a Marx dinheiro suficiente para viver com folga o resto da vida e até mesmo para que um genro de Marx adquirisse um verdadeiro palacete de trinta aposentos.
[4] Dentre os comunistas mais chegados a Marx, praticamente nenhum era proletário no sentido comunista da palavra.
[5] Marx não dava muita atenção a seus parentes próximos, porém orgulhava-se dos ricos primos Philips da Holanda – conhecidos fabricantes de eletrodomésticos.
[6] O libertário Pedro Kroptkine pertencia a uma das mais velhas famílias da nobreza russa. Seu pai tinha terras onde ocupava cerca de mil e duzentos trabalhadores, em três províncias russas. Dispunha de cinqüenta criados na residência em Moscou, e vinte e cinco na casa de campo.
[7] Também o guerrilheiro Pol Pot nunca trabalhou.
[8] Trotksy era filho de um rico proprietário de terras.
[9] Malenkov, como Lenine e outros bolchevistas, era filho de pais abastados.
[10] Mao Tse-Tung não foi diferente: era filho de um próspero agricultor[11] , "que logo se tornaria o mais rico de seu vale."
[12] Caio Prado Júnior era herdeiro de uma das mais abastadas famílias do país – dona de fazendas e indústrias - e fez uma parte de seus estudos secundários na Inglaterra. [13] Morava no "bairro dos ricos autênticos, com tradição e fidalguia": Higienópolis.
[14] Jean-Paul Sartre costumava andar com um milhão de francos no bolso, na época cerca de 37 salários mínimos brasileiros.
[15] O pai de Fidel Castro era um latifundiário que possuía oitocentos hectares de terras e arrendava outros dez mil. [16] Nunca se soube que o ditador cubano tivesse algum emprego. Seu companheiro Che Guevara confessa: Nenhum dos guerrilheiros que se estabeleceram na Sierra Maestra teve um passado de operário ou camponês, ninguém passou fome, a não ser transitoriamente durante os anos de guerrilha.
[17] A respeito dele, diz um comunista cubano: "Ernesto Guevara nació en 1928 en Argentina, en una familia con cierta holgura económica, culta, de ideas socialistas."
[18] Salvador Allende era filho de advogado, neto de médico e descendente de importantes personagens da independência chilena; casou-se com a filha de uma respeitável família e morou sempre nos melhores bairros de Santiago. Nunca disfarçou a inclinação pelos bons vinhos, pratos refinados e coleções de obras de arte. Em seu bem fornido guarda-roupa enfileirava-se uma numerosa coleção de ternos de impecável corte, finos sapatos e duzentas gravatas, sobre as quais usava sempre uma pérola. Pouco exerceu a Medicina, já que foi senador por 25 anos, com mordomias garantidas.
[19] Olof Palme, o ex-primeiro ministro sueco, era "o mais esquerdista dos líderes ocidentais" – mas nascera na classe abastada.
[20] O falecido líder do PC italiano, Enrico Berlinguer, descendia de marqueses catalães, e seu nome figurava no "Livro de Ouro da Nobreza Européia". Costumava passar as férias na Sardenha natal, onde velejava em seu barco. Ele e o irmão chegaram a possuir uma ilha particular, de 110 hectares.
[21] Por outro lado, o senador mais rico da Itália, em 1988, Guido Rossi, pertencia ao Partido Comunista.
[22] Mateotti, o socialista morto pela polícia de Mussolini, era filho de ricos agricultores.
[23] François Mitterrand possuía uma residência em Paris, uma casa na praia, dois pequenos terrenos no campo, além do saldo bancário.
[24] Gabriel García Márquez, grande amigo de Fidel Castro, recebia em 1981, só de direitos autorais, 22 milhões de cruzeiros, cerca de 170 mil dólares por ano. [25] Em entrevista, admitiu que sua obra lhe proporcionava entre 350.000 e 400.000 dólares anuais.
[26] Jorge Amado revela num escrito autobiográfico: Era filho de fazendeiro, assim como vários amigos seus.
[27] A mãe de Olga Benário (amante e talvez esposa de Luís Carlos Prestes) morava na capital da Baviera, em casa elegante, cheia de objetos de arte. O primeiro amante de Olga, Otto Braun, era comunista chique, de gravata meticulosamente amarrada, cabelos ajeitados com brilhantina, calças bem vincadas, e cachimbo aristocrático.
[28] Aliás, se alguém procurar a carteira profissional de Prestes vai ter uma surpresa. Parece que sua última ocupação fixa foi ali por 1922, quando era capitão do Exército. O Secretário-Geral do PC gostava só de música clássica.
[29] Ao falecer no Uruguai, João Goulart morava numa fazenda de 3.600 hectares, com 6.000 ovelhas e 3.000 cabeças de gado Hereford. [30] Tinha várias outras propriedades, tanto que um seu filho natural, Noé Silveira, recebeu de herança uma fazenda em São Borja, com 2.0232 hectares, uma casa, um terreno e boa soma em dinheiro.[31] No final do processo de investigação de paternidade, Noé recebeu metade dos bens da irmã, Denise, avaliados em cem milhões de dólares. [32] No matrimônio de Denise, aliás, houve "o maior banquete de casamento dos últimos anos". [33] Outro filho, o João Vicente, possuía uma fazenda de 70.000 hectares no Maranhão. [34] A viúva de Jango, Maria Teresa, pôs à venda um sobrado em Punta Del Este, onde o ex-presidente passou parte do seu exílio; a duas quadras da praia, avaliaram-no em 400.000 dólares.
[35] Sérgio Buarque de Holanda foi um jovem bem-nascido que, formado em Direito, teve uma confortável carreira de burocrata à sua espera.
[36] Nosso paranaense Vieira Neto só bebia uísque escocês, fumava cachimbo com fumo inglês e tinha iate em Guaratuba.
[37] Miguel Arraes, membro de uma das mais tradicionais famílias do alto sertão cearense, nasceu rico e fazendeiro. Casou-se pela primeira vez com uma jovem pernambucana das mais aristocráticas famílias da Zona da Mata, e se tornou concunhado do riquíssimo e poderoso usineiro e senador Cid Sampaio. [38] Ao voltar do exílio, Miguel Arraes instalou-se num palacete, no aristocrático bairro recifense da Casa Forte, cujo aluguel era de Cr$ 30 mil mensais – cerca de 14 salários mínimos. [39] São pitorescas suas negaças à revista Veja (12-07-1979) para não contar exatamente com que meios vivia durante o exílio na Argélia. Disse que foi assessor de algumas empresas, mas não houve jeito de descobrir em quais... Depois de ter vendido o controle que tinha sobre uma livraria de Paris, os interesses da família Arraes na França limitavam-se à empresa Sudhemis, que importava e exportava para a Argélia, Angola e Moçambique.
[40] Fernando Henrique Cardoso (olha ele aí "gentem"! Sérgio) foi "o mais distinto scholar marxista a liderar uma nação desde a morte de Lênin. Como um jovem professor, pertencia a um grupo que dissecou cuidadosamente os três volumes de O capital e muitos outros clássicos marxistas." [41] Declarava-se um intelectual "crítico do imperialismo" e "teórico da dependência" [42] "um intelectual de passado esquerdista", "egresso do marxismo" [43], que sofreu grande influência de Marx, Sartre, Lukács e Florestan Fernandes. [44] É bisneto de um governador de Goiás e neto de marechal, filho de um general, advogado e deputado. [45] Passou oito anos de seu governo "encenando que brigava com o MST, ao mesmo tempo que alimentava o movimento com gordas verbas e todo tipo de proteção." [46] Só exigiu que a força do Estado - e até do Exército - se movesse em defesa do direito de propriedade quando o MST ocupou a sua fazenda, em Buritis. Marta Suplicy, mesmo antes de ingressar na vida pública, não fazia compras em supermercados "nem morta"; ela treinava copeiras e cozinheiras a ponto de se dar ao luxo de nem sequer entrar na cozinha. [47] No final de 2002, estava se preparando para mudar-se com o "namorado" argentino para a casa ocupada pelo ex-marido, Eduardo Suplicy, avaliada em 2,5 milhões de reais - uns 694.400 dólares.[48] Outros detalhes de sua vida nada proletária são bem conhecidos do público. O então senador José Paulo Bisol (PSB), candidato a vice-presidente na chapa de Lula em 1989 era proprietário da fazenda São Vicente da Direita, com 1.097 hectares, em Buritis, e outra em Unaí, ambas em Minas Gerais.
[49] Leonel Brizola possuía em 1986 um patrimônio avaliado em dois milhões de dólares, representado principalmente por duas fazendas no Uruguai (El Repecho e La Tala de Yi), com 3.181 hectares, onde criava sete mil ovelhas.[50] Com razão um adversário perguntou: "Como pode um dos maiores latifundiários do Sul do País falar em acesso à terra por meio da posse?" [51] Seu candidato a vice-presidente, em 1989, detinha um patrimônio que, só em poupanças, chegava a 37,6 milhões de cruzeiros novos, cerca de 13,6 milhões de dólares. [52] Mais tarde, em 2001, a revista Veja publicou reportagem, sustentando que sua propriedade uruguaia valia 4,5 milhões de dólares; o rebanho estimado era de 16 mil cabeças ¾ 6 mil bois e 10 mil ovelhas. Além disso, recebia três aposentadorias: 5.600 reais como ex-governador do RGS, 6.175 reais como ex-governador do Rio e 980 reais por ter sido duas vezes deputado federal, num total mensal de 12.755 reais, [53] na época cerca de 4.850 dólares.Experimente alguém reunir quinhentos anticomunistas para um evento, numa capital brasileira; os obstáculos financeiros serão quase intransponíveis. No entanto, um dos últimos eventos do Forum Social Mundial reuniu em Porto Alegre 100.000 pessoas, de 121 países e 5.500 ONGs.[54] De algum misterioso lugar vieram passagens, hotéis e refeições para essa multidão enorme... Basta de exemplos da "pobreza" da esquerda, meu leitor. E agora, com licença, que como bom "milionário" da direita, vou dar minhas suadas aulas...

SOCIALISTA PODE


Socialista pode

Antonio Sepulveda, escritor

As escolas de guerra chamam o contencioso entre Colômbia e Equador de 'crise político-estratégica'. Na América Latina, esse tipo de crise traz sempre boa dose de histrionice. Os grandes palhaços dessa rodada são o curaca Hugo Chávez e o obturado Lula da Silva. Ambos fazem de tudo para posar de líderes regionais e sonham-se condutores dos destinos do Cone Sul. O primeiro, com o estrépito de um fanfarrão megalômano; o segundo, por mera vaidade insuflada por cortesãos ambiciosos e mal-intencionados.

É preciso desencavar alguns fundamentos. Por que crise político-estratégica? A crise é um conflito que poderá ou não degenerar em guerra; guerra esta que, se deflagrada, teria o mesmo objetivo político da crise que a gerou. Isso mesmo, o objetivo é político, porquanto mestre Clausewitz nos ensinou que a guerra nada mais é que a continuação da política por outros meios. A estratégia refere-se ao preparo e à aplicação dos poderes nacionais dos atores envolvidos para a consecução dos respectivos objetivos políticos. A palavra chave é exatamente esta: poder. Em sua definição clássica, estratégia é justamente isto: preparo e aplicação de poder.

Devemos nos lembrar de três aspectos cruciais neste tipo de raciocínio: primeiro, um conflito, seja crise ou guerra, só chega ao fim, quando se atinge o objetivo de um dos atores; segundo, toda crise possui um ou mais fatores de desestabilização e, neste caso, o fator de desestabilização são as FARCs; terceiro, o objetivo político de cada ator — e, em conseqüência, a estratégia para alcançá-lo — depende inteiramente do poder disponível para o ator em pauta. É aí que a vaca vai pro brejo...

Antes, porém, de acompanharmos a vaca à charneca, examinemos, laconicamente o cenário que abala as tribos do noroeste sul-americano. O primeiro ator, Colômbia, vê-se assolado pelo segundo ator, uma quadrilha de narcotraficantes de viés socialista, as FARCs, que ambicionam o poder. As FARCs são compostas por terroristas na mais autêntica acepção do termo; almejam a obtenção de material radioativo para a fabricação de 'bombas sujas', e suas atividades mais brandas são o seqüestro de inocentes e a extorsão. O terceiro ator, Equador, sofreu uma invasão de tropas colombianas que perseguiam narcotraficantes que são normalmente acoitados pelo Equador; na ação, tombou o bandoleiro Raúl Reyes, amigo de Chávez. O quarto ator, a Venezuela, que financia os criminosos das FARCs, tomou as dores do Equador e fechou as fronteiras com a Colômbia, além de berrar ameaças e impropérios. Finalmente, o quinto ator, Brasil, crê que um pedido colombiano de desculpas resolva o problema. Clausewitz discordaria de tamanha sandice.

A América Latina sempre foi um ninho de antagonismos, e nada tem de pacífica. Falta-lhe apenas capacidade militar e logística para fazer guerra contra quem quer que seja. Duvidamos, sinceramente, que algum desses países tenha um plano exeqüível de mobilização. Ninguém ao sul do Rio Grande possui poder para delinear uma estratégia capaz de garantir a consecução do menos ambicioso dos propósitos. Os politiqueiros dessas republiquetas só conseguem berrar palavras de ordem e, no máximo, produzir uma guerra interna que lhes dê mais poder, mesmo que leve o país à bancarrota. Chávez não consegue sequer abastecer os supermercados de Caracas com papel higiênico. Como pretende aquele pitecantropo sustentar as linhas de comunicação logística das tropas? E mais: não nos podemos iludir com o material bélico adquirido recentemente por Hugo Chávez, porque não existem sobressalentes nem para dois meses de operações contínuas. O Equador, do tamanho de Vigário Geral, vai combater com o quê?

E o Brasil? O Itamarati do PT correu a condenar a Colômbia, mas se calou sobre as FARCs. Afinal, embora narcotraficantes e terroristas, são também sectários companheiros do Foro de São Paulo, todos muito socialistas. Plagiando aquela gordinha simpática da televisão: 'Socialista pode!'

Que bando de cretinos!

MEDIDA PROVISÓRIA


Em resposta às pressões por mudanças na tramitação das MPs, o presidente Lula disse que é "humanamente impossível" governar sem medidas provisórias.FALAVA O MESMO ...SOBRE A CPMF

DENGUE NO RIO


O Rio já vive uma epidemia de dengue desde janeiro, segundo um dos maiores especialistas no assunto, Roberto Medronho, do Núcleo de Saúde Coletiva da UFRJ. Estão sendo confirmados 45 novos casos da doença por hora. A média de casos por dia tem sido de cerca de 900, mas ontem foram registrados mais 1.100. Desde janeiro, 20.269 pessoas ficaram doentes em decorrência da dengue e 28 morreram. A Secretaria municipal de Saúde, porém, nega que haja epidemia.

MAIS UM NÃO ...

Luiz Fernando Santos Reis: A convocação do Exército para a execução de obras públicas de infra-estrutura é uma medida desnecessária que deveria ser imediatamente revista pelo Ministério dos Transportes.

COCAINA NA ALDEIA


Na região amazonense do Alto Solimões, na fronteira do Brasil com o Peru e a Bolívia, os índios brasileiros enfrentam uma nova ameaça: o avanço da cocaína em suas comunidades. De acordo com o administrador regional da Fundação Nacional do Índio (Funai) em Tabatinga, o ticuna Davi Félix Cecílio, a droga está presente na maioria das 230 aldeias da região, nas quais vivem cerca de 54 mil índios. A situação mais grave é a da comunidade de Umariaçu, que fica na área urbana de Tabatinga. "Pela minha estimativa, de cada cinco jovens dali, um já está viciado", disse Cecílio

MORANDO EM CONTAINERS



Um projeto habitacional com recursos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) se transformou num ponto de discórdia em Gravataí, região metropolitana de Porto Alegre. Para viabilizar o programa de recuperação de uma área irregular, a prefeitura do PT levou famílias para morar em contêineres de metal de 15 m². Dezesseis contêineres foram instalados em uma área pública que seria destinada a uma praça ou a uma creche, mas o projeto nunca saiu do papel. A promessa da prefeitura é que as famílias permaneçam nos contêineres por cinco meses.

OPERAÇÃO SOCIAL



RIO DE JANEIRO- O secretário estadual de Segurança, José Mariano Beltrame, descartou qualquer ocupação da polícia no Complexo do Alemão enquanto durarem as obras do PAC. Mas negou que tenha havido acordo com traficantes para facilitar as obras. Beltrame classificou a ação no complexo de "operação social".

DISCURSO DE UM SENADOR



DISCURSO DE UM SENADOR Doc. Nº. 37/2008
(www.fortalweb.com.br/grupoguararapes)


O Senado da República ouviu um discurso de um senador com palavras patrióticas, no dia 06.03.2008, quando teceu judiciosas considerações sobre o recente conflito motivado pela existência, ainda, hoje, das terroristas FARC, motivo recente de um sério desentendimento diplomático entre a Colômbia e o Equador, com o intrometimento belicoso, sem sentido, do inconseqüente Sr. Hugo Chavez.
No decorrer do pronunciamento, considerando inclusive a possibilidade de uma guerra entre nações sul americanas, o senador, com muita propriedade e oportunidade, disse que, devido à grande responsabilidade do Brasil, como a maior nação do continente, e às suas imensas fronteiras - marítimas, terrestres e espaço aéreo, o Governo Brasileiro deveria melhor prestigiar e reequipar as suas Forças Armadas. Usou, ainda, a famosa, conhecida e antiga verdade histórica: “Se queres a Paz, prepara-te para a Guerra”.
Queremos, apenas, lembrar-lhe que, por um desses equívocos no uso de uma frase ou do emprego inadequado de uma palavra, que podem ocorrer em qualquer discurso, o senador, ligou o desaparelhamento das Forças Armadas aos Governos Militares, a partir dos quais, as Forças Armadas perderam a “simpatia” da maioria do Povo Brasileiro. E é sobre o emprego inadequado desta palavra, SIMPATIA, que queremos fazer-lhe um reparo para que não continue a repetir o que não conhece.
Com toda certeza e com absoluta convicção, afirmamos que o senador deveria fazer uma busca em todas as Pesquisas de Opinião realizadas no Brasil, desde o fim dos Governos Militares, O senador irá encontrar, SEMPRE, as Forças Armadas, entre as Instituições que aparecem merecendo o maior RESPEITO e CONFIANÇA do Povo Brasileiro, normalmente em primeiro lugar, perdendo por vezes, e em pequena margem, para a Igreja e colocando em último lugar os partidos políticos.
E voltando às FARC, que o senador classificou, com muita propriedade, como facção de criminosos, terroristas e seqüestradores, medite e faça seus pares meditarem sobre o seguinte: - o que poderia ter acontecido com o Brasil, se os Governos Militares não tivessem sido implacáveis, no combate, até a derrota total das Guerrilhas, Urbana e Rural, que aqui quiseram se instalar a partir dos idos de 1968? S. Exa. se fizer as contas, verá que é mais ou menos o mesmo tempo em que as FARC tiveram início na Colômbia. A propósito da ação dos Governos Militares, não se esqueça, também, de que, ao contrário de outros países das Américas, o Brasil, desde 1985, vive um exemplo de Democracia, legado dos Governos Militares, embora um tanta desvirtuada pelas esquerdas marxistas no Poder, que enveredaram pelo roubo descarado. Governos ditos militares que, por iniciativa própria, entregaram o Poder aos Civis logo após a aparente pacificação da Nação, concedendo, magnanimamente, o retorno de todos os exilados, mesmo contra a vontade de grandes líderes políticos da Oposição, hoje, até, exaltados, como defensores da Democracia.
O Brasil precisa de políticos que se portem patrioticamente.

terça-feira, 18 de março de 2008

O PREÇO DA HONRA


O PREÇO DA HONRA

Somos militares brasileiros, integramos as Forças Armadas do Brasil. Somos um só Exército, uma só Marinha e uma única Aeronáutica. Somos disciplinados e acostumados ao sacrifício, mas não abrimos mão de nossa honra, união e dignidade.
Somos ativa, somos reserva e estaremos sempre unidos e sob a segura orientação de nossos comandantes na defesa dos interesses maiores de nossa Pátria. Nem a morte nos separa. Estamos todos no mesmo barco, na mesma aeronave e na mesma trincheira. A história militar do Brasil é o testemunho de nossa união e a certeza de que enfrentaremos as vicissitudes sempre juntos, todos unidos. Mas, inacreditavelmente, nos dias atuais vivemos momentos de tentativas insanas de quebra de nossa união. Creiam... não há cunha que nos separe. Se não há pão, todos passaremos fome, do comandante ao recruta. Mas, acreditem, ninguém aceitará tratamento diferenciado que nos divida. Ninguém se alimentará de esmolas. Honra não tem preço. Joguem as sobras do "Butim" aos cães! Guerreiros morrem, dão a vida em defesa de seus irmãos, mas não se dobram frente a atitudes mesquinhas e amorais de prepotentes, vingativos e irresponsáveis dirigentes. Cel Erildo

O PROJETO CALHA NORTE


Projeto Calha Norte
O Projeto (Programa) Calha Norte (Breve Abordagem)1. Pródromos A Amazônia, felizmente, vem despertando o interesse nacional! Ela é alvo de uma pertinaz cobiça, desde o século XVII, a qual se agudizou, nos dias hodiernos, em vista da progressiva escassez de recursos naturais nos países desenvolvidos. Ao Brasil, que detém cerca de 60% da Gran ou Pan-Amazônia, cumpre guardá-la, defendê-la e explorá-la, racionalmente, sem considerar a opinião dos que a desejam, com escusas intenções, "preservá-la" como um intocável museu, parque ecológico ou santuário natural do planeta. A floresta amazônica não pode ser "congelada", como se uma estratégica e imensa reserva técnica/almoxarifado fosse, para a utilização, a médio e longo prazos, por nações hegemônicas que, por isso, pugnam por seu tombamento como "patrimônio comum da humanidade", tal e qual os vetustos patrimônios, v.g., da arquitetura de países muito antigos. A Amazônia, bastante diversificada e contrastante, não é o propalado "inferno verde"; ela é, sim, dos brasileiros, para o seu próprio usufruto, pelo que devemos estar aprestados contra veleidades alienígenas em internacionalizá-la ou planetariizá-la, transformando-a em gigantescos laboratórios de experimentação ou em "jardins botânicos ou zoológicos", em nome de questões ambientais, indígenas, climáticas, etc. Para tanto, precisamos saber resistir, mesmo que a ferro, a fogo e a sangue, com os meios de que dispomos, um deles, a "estratégia da resistência".2. Advertência Preliminar Assim, traçados esses prolegômenos, passemos à abordagem do Projeto Calha Norte.Muito já foi escrito acerca do assunto. Destarte, não há como nos afastar da repetição de enfoques dados ao tema, por vários exegetas ilustres e competentes. Uma dificuldade que exsurge, no entanto, é a seleção do que seja mais relevante dentre tantos aspectos importantes.3. Um Pouco de História a. A partir de fins do século XVI, franceses, holandeses e ingleses incursionaram pelo baixo Amazonas, com intuitos exploratórios, de comércio e de fixação na área.O povoamento da região teve início em 1616, com a construção do Forte do Presépio – origem de Belém do Pará -, caracterizando, portanto, há 392 anos, a presença militar luso-brasileira na imensidão amazônica.Ao longo dos séculos XVII, XVIII e XIX, foram erguidas, em pontos estratégicos, 35 fortificações, de que é modelo o monumental Forte Príncipe da Beira, obra-prima da arquitetura militar colonial.No II Império, dá-se início à colonização, quando foram criadas colônias militares. b. Nos dias atuais, deparamo-nos com o grave problema da integração da "Ilha Amazônica" ao todo nacional. Este, aliás, sempre foi o sonho dourado, o objetivo-síntese, do patriótico Projeto Rondon: "Integrar para não Entregar". Em várias e extensas áreas amazônicas, a única marca da presença governamental é a existência de singelos aquartelamentos de Pelotões de Fronteira do Exército. E tal fato está compaginado com o assunto em comento, o Projeto Calha Norte (PCN), como veremos adiante. Acrescente-se a isso, a cobiça internacional sobre a Amazônia, desde os tempos coloniais. A propósito, em apertada síntese, reavivemos, dentre muitos outros, episódios referentes ao desejo de internacionalizar-se a região ou dela tirar-se o máximo de vantagens. Ei-los: a) a esquipática tese esposada pelo chefe do Observatório Naval de Washington, Mathew Maury. Ele propunha a ocupação norte-americana da Amazônia, a qual "formava com o Golfo do México, um único complexo geográfico, sendo o rio Amazonas nada mais do que o prolongamento do Mississipi"...; b) a tentativa da UNESCO, em 1948, de criação do Instituto Internacional da Hiléia Amazônica, aceita, subservientemente, pelo Brasil, e tão somente depois, rejeitada pelo Congresso; c) a proposta do Hudson Institute, apresentada em 1967, de nome "Plano Mar Mediterrâneo", que previa a construção, na floresta amazônica, de sete lagos (quatro no Brasil e três na Colômbia) e a abertura de uma hidrovia interior, com saída para o Pacífico, alternativa ao Canal do Panamá; d) a persistente campanha, desde 1981, do Conselho Mundial de Igrejas Cristãs, para a criação de "nações indígenas"; e) a instalação, nas duas últimas décadas, de 20 bases e guarnições ianques, aéreas ou de radar (as "forward bases") em países amazônicos, nossos vizinhos; f) as declarações ofensivas, de gradas autoridades mundiais, como a mais recente, do diretor da Organização Mundial do Comércio (OMC), o francês Pascal Lamy: "A Amazônia deve ser considerada um bem público mundial e administrada pela comunidade internacional"... c. A fim de melhor promover o desenvolvimento e preservar a soberania nacional, os países amazônicos, por iniciativa do Governo João Figueiredo, avençaram, em 1978, o Tratado de Cooperação Econômico-Social, hoje denominado de Organização do Tratado Inter-Regional de Cooperação Amazônica (OTCA), conhecido como "Pacto Amazônico". Por diversas razões, o Pacto não atingiu os objetivos colimados, um deles a criação de um Mercado Comum Amazônico (como viria a ocorrer com o Tratado do Mercosul, celebrado em Assunção, em 1991). d. Frustradas as expectativas do "Pacto Amazônico", o Brasil passou a estudar um projeto especial para a Amazônia brasileira. Eis a gênese do PCN, que saiu do papel, de forma acelerada, em 1985, em face de um incidente de fronteira, linhas à frente referido.4. O Projeto Calha Norte (da criação aos dias atuais) a. A defesa e o desenvolvimento sustentável da Amazônia são os objetivos prioritários do PCN, hoje com dimensões bem maiores das inicialmente estabelecidas, como assinalaremos. O Projeto possui várias vertentes, não sendo, como alhures difundido, exclusivamente militar, apesar de que cerca de 60% de seus recursos sejam alocados para projetos militares. Ele foi celeremente desencadeado por causa de um incidente provocado pela penetração de guerrilheiros colombianos em território brasileiro, no ano de 1985. Em 4 Jul 1993, em artigo de título "Algo de Novo e o Calha Norte", declarou o ex-presidente José Sarney: "Quando assumi a Presidência, logo nos primeiros meses, maio de 85, éramos surpreendidos com a presença de uma coluna guerrilheira do M 19, grupo revolucionário da Colômbia, entrando em São Gabriel da Cachoeira para abastecer-se. Para lá deslocamos tropas e os mandamos de volta. Determinei que o Conselho de Segurança, estudasse imediatamente, um programa de defesa das nossas fronteiras mortas e secas das vastas regiões amazônicas. Veio o Projeto Calha Norte". b. Em Jun 1985, foi aprovada uma exposição de motivos para a implantação, a curto prazo, do PCN. Assim, sob a orientação do Ministro-Chefe da Casa Militar, General Rubens Denys, dá-se início, em 1986, às ações do PCN, na região ao Norte das calhas dos rios Amazonas e Solimões, daí o nome do programa. O Projeto (hoje muito mais amplo) abrangia 14% do território nacional, numa superfície de 1.221.000 km2, povoada por 1,7 milhão de habitantes, que se estendia pelos estados do Amapá, Amazonas, Pará e Roraima. Essa área, dissociada geograficamente do restante do Brasil, pelos rios Amazonas, Negro e Solimões, com 160 km de faixa de fronteira, de Tabatinga ao rio Oiapoque, carecia (e ainda carece) de um trabalho sinérgico e coordenado de ministérios e de órgãos governamentais. Diga-se que a situação de desassistência dessa ampla região foi minimizada, recentemente, pela transferência de três Brigadas de Infantaria, de Santo Ângelo-RS, de Petrópolis-RJ e de Niterói-RJ, para, respectivamente, Tefé-AM, Boa Vista-RR e São Gabriel da Cachoeira-AM, com as suas peças de manobra transformadas em Batalhões de Infantaria de Selva (dando ensejo à criação de novos Pelotões de Fronteira) e a instalação de outras Organizações Militares, como vários Tiros de Guerra. c. Os objetivos do PCN são:
a) aumento da presença brasileira na área; b) ampliação das relações bilaterais com os países vizinhos; c) expansão da infra-estrutura viária para complementar o transporte fluvial, o mais importante fator de integração regional; d) fortalecimento da ação dos órgãos governamentais; e) intensificação da demarcação de fronteiras; f) promoção da assistência e proteção às populações indígenas, ribeirinhas e extrativistas.
Apesar da benemerência desses nobilitantes objetivos, somente as FFAA responderam à altura, aos desafios por eles propostos. O Exército, já razoavelmente articulado na região, disponibilizou, em seus Pelotões de Fronteira, um pavilhão, denominado de "pavilhão de terceiros", para o acolhimento de órgãos governamentais com responsabilidade no Projeto (INCRA, FUNAI, FUNASA, IBAMA, PF, EMBRAPA, Receita Federal, etc). Lamentavelmente, tais pavilhões, estão, em sua grande maioria, ociosos. É que os ditos Pelotões encontram-se no meio da floresta, a muitos dos quais só se tem acesso por aviões da FAB ou helicópteros do Exército (há um Batalhão de Helicópteros, em Manaus). Acrescente-se que é notável a implantação de uma estrutura viária na região amazônica, pelo 2° Grupamento de Engenharia de Construção, sediado em Manaus, por intermédio de seus cinco Batalhões de Engenharia de Construção. Também a instituição pelo Exército, com a participação das outras Forças co-irmãs, de uma estratégia de dissuasão, chamada de "estratégia da resistência", treinada desde 1994, constituiu-se em fator relevante para a concretização, em sua expressão militar, dos objetivos do PCN. Não podemos, outrossim, deixar de citar os inestimáveis serviços prestados pela Marinha do Brasil, por meio dos navios e lanchas da Flotilha da Amazônia (onde se sobrelevam as ações de misericórdia, de seus navios-hospitais), em 22.000 km de rios navegáveis e pela criação, na Amazônia Ocidental, de um Distrito Naval, na cidade de Manaus.Quanto à Força Aérea Brasileira, gostaríamos de destacar as missões do CINDACTA IV (Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo IV), aquartelado em Manaus. Tal Centro absorveu as tarefas do SIVAM (Sistema de Vigilância da Amazônia), ativado desde 2002, em uma área de 5,5 milhões de km2, que cobre toda a Amazônia Sul-Americana. Trata-se do mais sofisticado aparato de monitoramento do mundo, de detecção e alarme aéreo por antecipação, sendo também utilizado, em parceria, por países vizinhos. As missões do citado Centro são as de defesa aérea, controle de tráfego aéreo, monitoramento de navegação fluvial, observações ambientais por sensoriamento remoto, etc, para o que dispõe de uma densa e complexa rede integrada por três Centros de Vigilância Regionais, por satélites, radares fixos e móveis, estações meteorológicas e de monitoramento ambiental, equipamentos avançados de telecomunicações, aeronaves de ataque e de características especiais, etc, e de pessoal altamente qualificado. Aduza-se que o SIPAM (Sistema de Proteção da Amazônia) foi concebido para a coleta e integração de informações relativas ao meio ambiente, à climatologia, e outras, com vistas a ações globais do Governo. O Sistema, diretamente subordinado à Casa Civil da presidência da República, muito se ampara no trabalho do CINDACTA IV, porém ainda não funciona a contento. A respeito do assunto, atentemos para as afirmações do Brigadeiro Ivan Frota, em seu artigo "Desmilitarizar, Não! Mas, Sim, Completar a Militarização!", in Revista do Clube Militar, Jan 2007: "O CINDACTA IV, sozinho, guarnece toda a Amazônia Brasileira (5.200.000 km2), incorporando a atividade complementar de vigilância dos céus daquela área (Sistema de Vigilância da Amazônia – SIVAM) e provendo informações eletrônicas, em tempo real, para viabilizar o funcionamento do Sistema de Proteção da Amazônia (SIPAM)". E mais: as responsabilidades da Força Aérea na região, assaz se ampliaram, em decorrência da recente "Lei do Tiro de Interdição" (mais conhecida como "Lei do Abate"), para a interrupção e inibição de vôos clandestinos de narcotraficantes, contrabandistas, etc. e. Mas façamos uma visada-à-ré e retornemos à evolução do Projeto, criado, repita-se, em 1985, e implementado a partir do ano seguinte.O governo de Fernando Collor modificou, radicalmente, o PCN; e ainda criou, em 1991, a descomunal Reserva Indígena Ianomami, de funestas conseqüências, mormente nos dias atuais (quando outra foi criada, de nome Raposa Serra do Sol, também de dimensões colossais, ambas nas "orelhas" de Roraima, ricas em minerais estratégicos, e que podem se transformar em "nações indígenas"), em frontal testilha com as metas traçadas para o Projeto. Em 1999, o PCN, subordinado ao Ministério da Defesa, situação em que se encontra até hoje, foi revigorado, tendo sido firmado um convênio com a Fundação Getúlio Vargas (FGV) e o Instituto Superior de Administração Econômica (ISAE) para o estudo sistêmico de sua área de atuação, consoante sete planos elaborados para os municípios mais carentes.Desafortunadamente, o Projeto não prosseguiu com o desempenho desejado, ressalvando-se o esforço hercúleo das FFAA para o cumprimento de sua parte no programa, e que tiveram as sua atribuições por demais aumentadas, pois adquiriram o necessário "poder de polícia" para operarem na faixa de fronteira, "ex vi" da Lei Complementar 117/2004. f. O PCN ampliou, sobremaneira, ao longo dos anos, a sua área de abrangência, pela inclusão de municípios dos estados do Acre e de Rondônia. Assim, o Projeto até deveria mudar de denominação, pois não mais abarca apenas a "calha norte" dos rios Amazonas e Solimões. Para aferirmos, atualmente, a grandiosidade do programa, diga-se que ele engloba 194 municípios dos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima, numa área de 2.743.986 km2, correspondente a 32% do território nacional. Esta imensa área possui quase 8 milhões de habitantes, dentre estes, 30% da população indígena do País.Lastimáveis, apesar do gigantismo alcançado pelo PCN, são os sucessivos cortes e contingenciamentos de recursos que o Projeto vem sofrendo, desde a sua criação, sendo correto afirmar-se que ele é dinamizado, quase que exclusivamente, pelas FFAA. 5. Conclusão
Os problemas amazônicos não devem ser vistos somente pelo viés de questões ambientais, indígenas, etc. Urge que também sejam encarados sob o enfoque militar, de defesa e guarda da ambicionada região. Todos esses problemas são imbricados e o PCN, do qual fizemos uma breve abordagem, teve o grande mérito de isso evidenciar.Na Amazônia brasileira há um "vazio de poder", como afirmou o atual Comandante Militar da Amazônia, General Heleno. Caso não sejam tomadas urgentes providências, aos poucos e sub-repticiamente, máxime por uma "invasão branca", de espiãs e traiçoeiras ONGs, nacionais e estrangeiras, esse vazio vai aumentar.Infelizmente, nas duas últimas décadas, o Brasil submeteu-se (e continua se submetendo), precipitada e humilhantemente, à "nova ordem mundial" - da globalização neoliberal e da ganância desenfreada. Foram e estão sendo cerceadas, neste período triste e vergonhoso que, no futuro, inexoravelmente, a nossa História há de apontar, as justas pretensões brasileiras nos campos científico-tecnológico, nuclear, aeroespacial, militar, etc, etc, mercê da subserviência de nossos governantes e elites dirigentes aos ditames dos mais poderosos, com quem celebramos vexatórios acordos, como se fôssemos a "Botocúndia do Jeca Tatu", para relembrarmos do nacionalismo de Monteiro Lobato... Necessitamos, imediatamente, resistir, reagir e exacerbar o orgulho nacional, hoje bastante amolecido, não vergando nossa cerviz a interesses atentatórios à soberania nacional. Lembremo-nos da altivez de um Brigadeiro Eduardo Gomes que, em 1945, após solicitação do Vice-Almirante dos EEUU, Jonas Ingram, para que ele propusesse ao presidente da República "uma administração mista", acima da soberania brasileira, para as Bases do Nordeste, respondeu, pronta e bruscamente: "Never!".Por derradeiro, alertemos: o pretexto de que o PCN nada mais é do que "a militarização da Amazônia - pulmão do mundo", vem sendo brandido por entidades como o Conselho Indigenista Missionário (CIMI), ONGs de rapina, parlamentares vendilhões e tantos outros "malditos-sejam", inquinados de mentalidade entreguista e/ou revanchista. Tal mentalidade retardou e está retardando as patrióticas e constitucionais atividades do Projeto, principalmente pelos infames e sistemáticos cortes e contingenciamentos de verbas destinadas às FFAA - que o impulsionam, prioritariamente, como nenhuma outra Instituição faz.A Amazônia é dos brasileiros e para os brasileiros! SELVA!! Cel INF e Estado-Maior, Ref, Manoel Soriano Neto (Historiador Militar) msorianoneto@hotmail.com

MILITARES - PROPOSTA


Militares: proposta prevê reajuste entre 27% e 50%
Aumento maior beneficiará patentes baixas; decisão de Lula deve ser anunciada na próxima semana
Geralda Doca e Gustavo Paul

BRASÍLIA. A nova proposta de reajuste salarial dos militares, em discussão no governo, prevê aumento entre 27% e 50%, privilegiando as baixas patentes com salários mais defasados. Segundo fontes do Planalto, o Ministério da Defesa quer corrigir em 50% os soldos dos cerca de 80 mil recrutas, que recebem em média R$207, para que eles recebam o valor atual do salário mínimo, R$415. Essa proposta, que implica em ajuste diferenciado entre as patentes, representaria um custo de R$8,5 bilhões para as contas públicas.
A decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve ser anunciada na próxima semana, após reuniões entre os ministros da Defesa, Nelson Jobim, e do Planejamento, Paulo Bernardo.
Os vencimentos líquidos nas Forças Armadas giram em torno de R$207 para os recrutas a R$8 mil para os generais do Exército, segundo o governo. A tendência é que o reajuste seja escalonado em até três anos, como o das dez carreiras civis, cujo aumento foi anunciado semana passada.
Após dois meses de interrupção, as negociações para o reajuste dos militares foram retomadas ontem pelos ministérios da Defesa e do Planejamento. Oficialmente, os percentuais em discussão não foram divulgados.
Segundo Paulo Bernardo, as negociações estão avançando. Ontem, ele acertaria com Jobim uma reunião para formalizar a proposta ao presidente. Por enquanto, não há qualquer garantia de que a proposta será aceita pelo governo.
- Vou ligar para ele (Jobim). Eles (a Defesa) entregaram uma proposta. Estamos analisando e vamos apresentar uma contraproposta - disse Bernardo.

Outras 11 categorias ainda aguardam negociação
Semana passada circulou na caserna que o aumento dos militares seria de 8%, dividido em duas parcelas anuais de 4%. Fontes militares consideram-no fora da realidade e da prática adotada recentemente pelo Planejamento. O menor ajuste dado às carreiras civis foi de 10% e o maior de 137%. Um estudo anterior, feito no final da gestão do ex-ministro Waldir Pires, indicava que o aumento deveria variar de 27,62% (para os maiores vencimentos) a 34,99% (para os menores), em dois anos.
Além dos militares, aguardam o fim da negociação salarial 11 categorias, entre eles os advogados gerais da União e os fiscais da Receita Federal.
CORREIO BRAZILIENSE - 18.03.2008:

MÉDICE FOI O COMANDANTE DECISIVO EM 64 E 68




MÉDICI FOI O COMANDANTE DECISIVO EM 64 E 68. O Gen Médici foi o grande


Comandante Militar, responsável maior pelas duas vitóias sucessivas sobre o Comunismo Internacionalem 1964 e, depois, em 1968. Esta é a minha opinião, pessoal econsistente, porque baseada em verdades indiscutíveis.E com estas verdades, algumas das quais testemunhei, vou comprovar ovalor decisivo do Gen Médici para a vitória do Povo Brasileiro, semderramamento de sangue, na Revolução de 1964, como, também, para avitória dos Governos Militares sobre o Comunismo Internacional quetentou implantar, pela Luta Armada, uma Ditadura Comunista no Brasil,em 1968.Então voltemos a 1964. Na madrugada do dia 31 de março, o Gov.Magalhães Pinto, com a participação do Gen Guedes e do Gen Mourão, eo apoio da imensa maioria do Povo Brasileiro, deflagrou a Revolução,a partir do Estado de Minas Gerais, contra o Governo João Goulart.Lembremos, agora, a posição do EXÉRCITO, a Força de maior efetivo,melhor armada para operações em terra e por isso mais decisiva numaRevolução: Os I e III Exércitos eram os mais poderosos do Brasil. OCmt. I Exército, (RJ) Gen Ancora, não aderiu à Revolução e marchouem direção a São Paulo. O Cmt. III Exército, (RGS) Gen Ladario, eracontra, talvez, devido à influência de Brizola, no Rio Grande do Sul.O Cmt II Exército, (SP) Gen Kruel, discordava do governo, mas, eraamigo de Jango. E fez questão de ligar-se com Jango para que revisseas suas posições. Este fato é absolutamente verdadeiro porque eu e omeu amigo e colega de turma, Lótus Silva de Paula, que, capitães,servíamos no II RO 105, Itu,(SP), acompanhávamos o problema porqueéramos a favor da Revolução. E estávamos com o nosso Comandante, CelBenedito Maia Pinto de Almeida, (morreu como Gen Ex) quando chegou umradio cifrado do Gen Kruel, comunicando o insucesso do contato comJango, e autorizando o II RO 105 a marchar para o Rio de Janeiro, emapoio à Revolução.Então, logo a seguir, eu e o Lótus, num jipe, com a missão dereconhecimento avançado até a região de Alpargatas, largamos muito àfrente do II RO 105, pela Rio-São Paulo, em direção ao Rio deJaneiro. Como não foi encontrada nenhuma tropa, o Comando do II R0,entendeu que algo acontecera favorável à Revolução e, por isso,marchamos incorporados em direção a Resende, RJ.Em Resende, soubemos que o Cmt da AMAN, Gen. Médici, havia lançado oscadetes para barrar a Rio-São Paulo contra tropas vindas do Rio. Eque, detido o I Exército pelos cadetes, o Gen. Âncora decidira nãomais se opor à Revolução, e iria ao Comando da AMAN oficializar estadecisão. E esta Decisão do Gen Âncora, para mim, que estive na ante-sala, foi o Momento Decisivo, pois com a nova posição do I Exército,a Revolução se tornou, de Fato, Vitoriosa, uma vez que o Gen Ladarioficou isolado. Então, com origem numa ação do Gen Médici, o IExército deixou o lado de Jango, e numa simples questão de tempo veioo apoio do Congresso, e a Revolução de 1964 foi Vitoriosa, deDireito, sem uma luta fratricida.E, agora, pergunto: E se, em 1964, o Gen. Médici (Era, apenas,General de Brigada) não tivesse decidido empregar uma tropa decadetes para barrar a Rio-São Paulo, e o I Exército marchasselivremente para São Paulo? Como ficaria o II Exército com duasfrentes contra dois exércitos mais poderosos, o I Exército, à Leste,e o III Exército, ao Sul? Haveria derramamento de sangue? E quemvenceria?Vamos, agora, a 1968: O Presidente Médici, com o rigor necessário,derrotou as Guerrilhas Comunistas. A Urbana, realizava, atentados abomba, seqüestrava e assaltava, matando e ferindo civis inocentes. ARural, a exemplo de Cuba, queria criar uma área liberada na Amazônia.Eu, aluno da Escola de Estado Maior fui designado para censurar umaemissora de rádio no Rio de Janeiro para impedir a difusão denotícias favoráveis à guerrilha. E, depois, eu e o meu amigo, também,aluno, Maj Gerson Mendonça de Freitas, Turma de 1953, fomosdesignados pela Escola de Estado Maior para reforçar o II Exército,após o atentado a bomba, sofrido por aquele Grande Comando. E, anosdepois, servindo no Estado Maior da 10ª RM, (CE), ajudei a organizarum Batalhão, formado com companhias dos 23, 24 e 25 BC, que sob oComando do Cel Eider Nogueira Mendes, Turma de 1948, seguiu paraXambioá para enfrentar e derrotar a guerrilha rural que operava naárea.E se o Gen. Médici não tivesse liquidado, também, com a GuerrilhaRural no Brasil? Será que teríamos na Amazônia Brasileira, uma outraversão da Guerrilha Colombiana? Isto seria bom, ruim ou péssimo parao Brasil? Alguém já pensou em ter um parente seqüestrado porguerrilha?IMPORTANTE: no Brasil, o número de mortos dos dois lados,terroristas, e (militares, e policiais militares e civis) nasguerrilhas, Urbana e Rural, não chegou a 500. Só na América Latina,comparem este número com o número de mortes ocorridas em Cuba e naColômbia.Então, graças à Decisão Corajosa, Firme e Forte do Gen. Médici,liquidando de vez com as guerrilhas, o Gen. Geisel pôde iniciar aAbertura Política e a Pacificação Nacional. E o Gen. Figueiredo pôdepromulgar a Lei de Anistia, autorizar o retorno dos exilados e,Devolver o Poder aos Civis. E o Brasil, após a derrota dosterroristas, desde 1985, é uma verdadeira Democracia. Não se tornouuma Cuba, nem tem os problemas hoje enfrentados pela Colômbia.E buscando exemplos entre os heróis consagrados no Mundo, o GenMédici, em 1964 e 1968, pela Coragem Moral Inexcedível, Senso deOportunidade, e Visão política e Militar, repetiu Alexandre, "OGrande", e cortou o "Nó Gordio" do Comunismo Internacional, no Brasil.Por isso, reafirmo que, com base nos fatos históricos, o Gen. Médicifoi o Comandante Decisivo para as vitórias do Brasil contra oComunismo Internacional, em 1964 e 1968.E no futuro, todos os historiadores do Brasil vão reconhecer o seuindiscutível valor militar, fora o muito que o Presidente Médici fezpelo desenvolvimento do Brasil, tornada a 8ª Economia do Mundo, e oFUNRURAL que tirou da miséria os velhinhos dos imensos sertões doBrasil.José Antonio Bayma Kerth, Cel EB, Turma de 1951, Março.2008

segunda-feira, 17 de março de 2008

ARQUIVOS "Humanitários"


O Globo – 17.03.2008 :
Arquivos 'humanitários'
DENIS LERRER ROSENFIELD

Os segredos do computador pessoal do narcoguerrilheiro Raúl Reyes oferecem uma amostra de como funcionam esses criminosos, travestidos de defensores da Humanidade. Os relatos estarrecedores dos seqüestrados mostram a que ponto chegou a desumanidade dos que dizem defender uma causa de redenção dos povos. No Brasil, essas pessoas tinham livre trânsito enquanto defensores do socialismo e chegaram a ser pessoalmente recebidas por dirigentes petistas. Não esqueçamos que eram assíduos freqüentadores do Fórum Social Mundial, sendo reconhecidos como "companheiros". Companheiros de que e de quem?
Os arquivos, talvez o maior troféu da investida do Exército colombiano, permitem ver mais claramente o modus operandi de como uma guerrilha se torna, por seu próprio processo interno de amadurecimento e apodrecimento, uma organização criminosa. O que se apresenta como um grupo preocupado com a justiça social se torna um bando voltado para a sua própria sobrevivência, graças ao tráfico de drogas e a uma indústria de seqüestros. Tudo isso sob o véu de uma ideologia de esquerda que é abertamente apoiada por Fidel Castro, Hugo Chávez, Daniel Ortega, Rafael Correa e, no Brasil, pelo PT e pelos movimentos sociais como o MST. Firma-se aqui uma espécie de pacto, o pacto pelo horror, pela violência bruta.
Um dos dados mais cruéis consiste no assassinato de 11 deputados colombianos em 2007, que tinham já 5 anos como prisioneiros. Na época foi amplamente noticiado que eles teriam sido mortos quando de uma investida dos militares colombianos, apoiados pelos paramilitares (de direita, evidentemente, pois, se assim não fosse, o teatro não seria verossímil). A versão apresentada - e assimilada - por boa parte da mídia destacava que os "revolucionários" (bonzinhos, humanitários) foram obrigados, para se defender, a matar esses parlamentares. Segundo outros mais "humanitários", eles teriam sido mortos na própria atividade desse suposto resgate. O politicamente correto estaria - ufa! - salvo!
O que mostram os arquivos do computador? Mostram que se trata disso: uma montagem! O "companheiro" Raúl Reyes revela que esses deputados foram friamente assassinados e que esse suposto resgate nada mais era do que uma versão para capturar a opinião pública. Assim, é dito explicitamente que os "fatos" da presença de "operações conjuntas do exército-paras" na região conflagrada e o "assalto ao acampamento" de uma "força desconhecida" foram forjados por eles. O próprio teatro de operações seria arrumado de maneira a permitir a "entrada de comissões humanitárias" com o intuito de confirmar a veracidade dessa versão.
Observe-se a preocupação com a formação da opinião pública, imprescindível para que essa organização política usufrua de apoio interno e internacional, sem o qual a sua "causa" ficaria desfalcada. Ora, para que esse apoio seja eficiente, torna-se necessário o comparecimento de comissões ditas "humanitárias", que sejam os baluartes da versão apresentada. Coloca-se aqui o problema de ONGs e pessoas que se prestam a esse tipo de trabalho sujo, algumas de antemão já ganhas a essas posições. Uma vez esse elo conquistado, a cadeia de reprodução da versão se propaga para os meios de comunicação em geral.
As relações são também estreitas com Cuba, Venezuela e Equador. Nada mais "natural", considerando que são "companheiros" que compartilham uma mesma ideologia, perseguindo o mesmo alvo: o estabelecimento da democracia totalitária na América Latina. Os companheiros brasileiros ficaram sem ter o que dizer ou, se disseram, foi sob o modo da tergiversação. O MST defende as mesmas posições e é um ferrenho defensor das Farc, do regime de Fidel Castro e de Hugo Chávez. Em suas ações procura seguir o exemplo da narcoguerrilha, criando "áreas liberadas", que são os assentamentos, onde não há a presença do Estado, senão sob a forma indireta do financiamento com recursos públicos. O PT guardou um recatado silêncio. Quando o rompeu foi para criticar a incursão colombiana em território do Equador. Nenhuma palavra foi dita sobre a ingerência desse país e da Venezuela nos assuntos internos colombianos. Sobre as Farc, o mutismo foi total. Fica difícil uma avaliação dos "companheiros" narcotraficantes?
DENIS LERRER ROSENFIELD é professor de filosofia na Universidade Federal do Rio Grande do Sul.