Notícias Militares

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Penúria dos militares


Marcelo Itagiba: Dignidade já!
Deputado federal pelo PMDB-RJ



Rio - Diante da absurda situação de penúria dos militares, tomei a decisão de elaborar proposta de emenda constitucional (nº 245) para resgatar a dignidade salarial da categoria. Aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça, a PEC 245 tem recebido apoio de todas as patentes, será analisada por uma comissão especial e posta em votação.
Ela incluirá em caráter definitivo na Constituição os novos patamares salariais dos militares, acabando com a humilhante passagem de pires, a cada governo, por reajustes. A PEC 245 estabelece que os ocupantes dos mais altos cargos das Forças Armadas passarão a receber 95% (R$ 21 mil) do que ganham os ministros militares do Superior Tribunal Militar, que permanecem na ativa até os 70 anos – razão pela qual os considero o verdadeiro paradigma da carreira. Com o vínculo, quando houver aumento para o Judiciário, os militares serão beneficiados.
A proposta não deixa nenhum militar de fora. A partir da nova referência (R$ 21 mil), haverá um escalonamento vertical até as mais baixas patentes. Sugiro que a diferença salarial entre cada graduação seja de, no mínimo, 5% e, no máximo, 30%. Uma lei específica fixará os percentuais.
É falsa a tese de que a fixação dos salários desestimulará o ingresso em cursos que servem para aumentá-los. É óbvio que, em busca da promoção para obter melhores salários, ninguém deixará de fazer cursos que elevam na hierarquia.
Uma semana após apresentar a PEC 245, apareceu uma quase igual, apenas com percentuais diferentes, que foi apensada à minha. Como a aprovação de projetos exige margens de negociação, a 245 é a mais viável. O meu desejo é que prevaleça o que for melhor para a família militar. Brasil acima de tudo!

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

ASSASSINO INVISÍVEL



Assassino invisível
Marli Nogueira*


Tenho ouvido as mais disparatadas opiniões a respeito do seqüestro em Santo André, inclusive de pessoas que, em razão de sua autoridade, tinham a obrigação de não ser tão superficiais. Há quem diga, por exemplo, que ele resultou de uma "arraigada cultura machista". Mentira! Ele resultou, isso sim, de uma paixão, doença da alma que, na ausência de antídotos fortes que só podem ser produzidos mediante uma excelente formação moral que dê estrutura ao indivíduo, acaba extravasando de seus bordos e causando tragédias como essa. Paixão, como essas autoridades deveriam saber, deriva do termo grego pathos, que significa exatamente "doença". Dele vêm os demais termos ligados ao mesmo tema, como "patologia" e "patológico". E, como doença da alma, pode acometer homens ou mulheres. Aliás, não são tão raros assim os casos de mulheres que matam seus maridos por ciúmes, exatamente como fez o rapaz de Santo André. Pretender utilizar esse caso para estimular mais desavenças, colocando mulheres contra homens, é, no mínimo, uma irresponsabilidade.
Outra opinião completamente distorcida é a de que o crime decorre da "permissão exagerada" do uso de armas. Mais uma mentira da grossa! Ou será que alguém imagina que o seqüestrador-assassino comprou a sua arma em um estabelecimento comercial autorizado, mediante a apresentação do porte de armas e, ainda por cima, a registrou regularmente? Ele mesmo afirmou que "comprar uma arma é facílimo". E é mesmo. Basta contatar um bandido qualquer, pagar-lhe o preço solicitado e pronto. Esse papo de desarmamento (que fatalmente voltaria à baila após o "sucesso" da Lei Seca) é conversa mole para boi dormir. O Brasil somente poderá aceitar uma política de desarmamento no dia em que o governo conseguir impedir por completo a entrada de armas contrabandeadas no país. E não só isso. Deverá, primeiro, retirar as armas de todos os bandidos. Onde já se viu deixar a população desarmada em meio a milhares (ou milhões, talvez) de bandidos que as utilizam para matar cada um de nós? Desproteger os justos enquanto não se toma medida alguma contra os injustos é o cúmulo da injustiça.
Não sejamos hipócritas! Na verdade, o grande responsável pela morte da adolescente Eloá foi o "politicamente correto", esse assassino invisível de valores, que tantas conseqüências desastrosas já acarretou. Se a sociedade entendesse que o correto é punir o agressor e defender a vida da vítima, ela certamente não estaria morta agora. Seu seqüestrador sim, poderia estar em seu lugar. É exatamente para preservar a vida da vítima em mãos de bandidos como ele que a polícia possui atiradores de escol. Mas ai da polícia se resolvesse se valer de algum desses atiradores para, à custa da vida de seu seqüestrador, salvar a menina-refém! Toda a turma dos Direitos Humanos e dos defensores do Estatuto da Criança e do Adolescente estaria, agora, vociferando contra a instituição.
Essa gente parece não compreender que a partir do momento em que alguém decide, deliberadamente, infringir todas as regras da boa convivência, deve arcar com os custos dessa decisão. Punir os maus e defender as suas vítimas não é favor algum, mas uma obrigação. Até os antigos gregos já sabiam disso. Ensina Platão que quando Hermes indagou a Zeus se deveria distribuir a arte da justiça e do respeito a todos os homens, indistintamente, este respondeu: "A todos. Que todos os compartilhem, porque as Cidades não poderiam surgir se apenas poucos homens os detivessem, assim como acontece com as outras artes. Aliás, em meu nome, estabeleça como lei que aquele que não sabe compartilhar o respeito e a justiça seja morto como um mal da Cidade".
Mas como há séculos a humanidade vem se afastando cada vez mais dos valores que plasmaram a nossa civilização, a própria vida se encarrega da cobrar-lhe por esse desatino, e de maneira impiedosa. Casos como esse só podem mesmo resultar em tragédias, com imensa dor não apenas para a família das vítimas, como para todos os homens e mulheres de bem que ainda se pautam pelos poucos valores que ainda nos restam. Mas esses casos não constituem mais novidade alguma. Cada vez se tornam mais freqüentes e também mais violentos. E assim continuará sendo até que a sociedade, cansada de iniqüidades e dos discursos retóricos que lhes dão ensejo, resolva pôr um basta a esse estado de coisas, retomando os valores que permitiram sua agregação. E um deles é, justamente, o de fortalecer (em todos os sentidos) aqueles que, como a polícia, existem para protegê-la.
*A autora é Juíza do Trabalho em Brasília.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

FALSOS E MENTIROSOS CHAMAM DE "HERÓIS"


Porto Alegre,RS,16 de outubro de 2008.
RUI GARAVELO MACHADO


FALSOS E MENTIROSOS CHAMAM DE "HERÓIS"
QUEM TRAIU À PÁTRIA

*...os que assim falaram... não merecem fé...
Em AZUL , a seguir , um (excelente) Artigo de DORA KRAMER publicado recentemente n'O ESTADÃO .
Não há o que criticar no referido escrito , salvo , é claro , a delicadeza com que a Articulista tratou o Sr TARSO GENRO - abjeta pessoa.
Ressalvado o tratamento imerecido ( o bom tratamento , pois merecia palavras até de baixo calão ) a Articulista atingiu na mosca ao dizer o que é , em verdade , o Sr TARSO GENRO : um fazedor de nada , só promete e não realiza , fala coisas inoportunas e inverdades , enfim , é um parlapatão.

Com relação aos " heróis " que ele ( Sr TARSO ) e o Sr DIRCEU (pior que o Sr TARSO) diziam ser os baderneiros/guerrilheiros/terroristas/agitadores e outros de mesmo tipo , estou a reproduzir , a seguir , alguns Editoriais de jornais e revistas de então , com relação ao Movimento de Março de 1964 .
Só reproduzi - em cor VERMELHA - alguns , porque são das Publicações mais séria e de maior circulação à época .

Desde ontem se instalou no País a verdadeira legalidade ... Legalidade que o caudilho não quis preservar, violando-a no que de mais fundamental ela tem: a disciplina e a hierarquia militares. A legalidade está conosco e não com o caudilho aliado dos comunistas”(Editorial do Jornal do Brasil - Rio de Janeiro - 1º de Abril de 1964)

“Multidões em júbilo na Praça da Liberdade.Ovacionados o governador do estado e chefes militares.O ponto culminante das comemorações que ontem fizeram em Belo Horizonte , pela vitória do movimento pela paz e pela democracia foi, sem dúvida, a concentração popular defronte ao Palácio da Liberdade. Toda área localizada em frente à sede do governo mineiro foi totalmente tomada por enorme multidão, que ali acorreu para festejar o êxito da campanha deflagrada em Minas (...), formando uma das maiores massas humanas já vistas na cidade”(O Estado de Minas - Belo Horizonte - 2 de abril de 1964)

Salvos da comunização que celeremente se preparava, os brasileiros devem agradecer aos bravos militares que os protegeram de seus inimigos”“Este não foi um movimento partidário. Dele participaram todos os setores conscientes da vida política brasileira, pois a ninguém escapava o significado das manobras presidenciais”(O Globo - Rio de Janeiro - 2 de Abril de 1964)

“A população de Copacabana saiu às ruas, em verdadeiro carnaval, saudando as tropas do Exército. Chuvas de papéis picados caíam das janelas dos edifícios enquanto o povo dava vazão, nas ruas, ao seu contentamento”(O Dia - Rio de Janeiro - 2 de Abril de 1964)

“Escorraçado, amordaçado e acovardado, deixou o poder como imperativo de legítima vontade popular o Sr João Belchior Marques Goulart, infame líder dos comuno-carreiristas-negocistas-sindicalistas.Um dos maiores gatunos que a história brasileira já registrou., o Sr João Goulart passa outra vez à história, agora também como um dos grandes covardes que ela já conheceu”(Tribuna da Imprensa - Rio de Janeiro - 2 de Abril de 1964)

“A paz alcançadaA vitória da causa democrática abre o País a perspectiva de trabalhar em paz e de vencer as graves dificuldades atuais. Não se pode, evidentemente, aceitar que essa perspectiva seja toldada, que os ânimos sejam postos a fogo. Assim o querem as Forças Armadas, assim o quer o povo brasileiro e assim deverá ser, pelo bem do Brasil”(Editorial de O Povo - Fortaleza - 3 de Abril de 1964)

“Ressurge a Democracia !Vive a Nação dias gloriosos. Porque souberam unir-se todos os patriotas, independentemente das vinculações políticas simpáticas ou opinião sobre problemas isolados, para salvar o que é de essencial: a democracia, a lei e a ordem.Graças à decisão e ao heroísmo das Forças Armadas que, obedientes a seus chefes, demonstraram a falta de visão dos que tentavam destruir a hierarquia e a disciplina, o Brasil livrou-se do governo irresponsável, que insistia em arrastá-lo para rumos contrários à sua vocação e tradições”“Como dizíamos, no editorial de anteontem, a legalidade não poderia ter a garantia da subversão, a ancora dos agitadores, o anteparo da desordem. Em nome da legalidade não seria legítimo admitir o assassínio das instituições, como se vinha fazendo, diante da Nação horrorizada ...”(O Globo - Rio de Janeiro - 4 de Abril de 1964)

“Milhares de pessoas compareceram, ontem, às solenidades que marcaram a posse do marechal Humberto Castelo Branco na Presidência da República ...O ato de posse do presidente Castelo Branco revestiu-se do mais alto sentido democrático, tal o apoio que obteve”(Correio Braziliense - Brasília - 16 de Abril de 1964)

“Vibrante manifestação sem precedentes na história de Santa Maria para homenagear as Forças Armadas”“Cinquenta mil pessoas na Marcha Cívica do Agradecimento”(A Razão - Santa Maria - RS - 17 de Abril de 1964)

“Vive o País, há nove anos, um desses períodos férteis em programas e inspirações, graças à transposição do desejo para a vontade de crescer e afirmar-se.Negue-se tudo a essa revolução brasileira, menos que ela não moveu o País, com o apoio de todas as classes representativas, numa direção que já a destaca entre as nações com parcela maior de responsabilidades”.(Editorial do Jornal do Brasil - Rio de Janeiro - 31 de Março de 1973)

“Sabíamos, todos que estávamos na lista negra dos apátridas - que se eles consumassem os seus planos, seríamos mortos. Sobre os democratas brasileiros não pairava a mais leve esperança, se vencidos. Uma razzia de sangue vermelha como eles, atravessaria o Brasil de ponta a ponta, liquidando os últimos soldados da democracia, os últimos paisanos da liberdade”O Cruzeiro Extra - 10 de Abril de 1964 - Edição Histórica da Revolução - “Saber ganhar” - David Nasser

“Golpe? É crime só punível pela deposição pura e simples do Presidente. Atentar contra a Federação é crime de lesa-pátria.. Aqui acusamos o Sr. João Goulart de crime de lesa-pátria. Jogou-nos na luta fratricida, desordem social e corrupção generalizada”. Jornal do Brasil, edição de 01 de abril de 1964."Participamos da Revolução de 1964 identificados com os anseios nacionais de preservação das instituições democráticas, ameaçadas pela radicalização ideológica, greves, desordem social e corrupção generalizada". Editorial do jornalista Roberto Marinho, publicado no jornal "O Globo", edição de 07 de outubro de 1984, sob o título: "Julgamento da Revolução". 31/03/64 – FOLHA DA TARDE – (Do editorial, A GRANDE AMEAÇA)"... cuja subversão além de bloquear os dispositivos de segurança de todo o hemisfério , lançaria nas garras do totalitarismo vermelho, a maior população latina do mundo ..."31/03/64 – CORREIO DA MANHÃ – (Do editorial, BASTA!): "O Brasil já sofreu demasiado com o governo atual. Agora, basta!"31/02/64 – JORNAL DO BRASIL – "Quem quisesse preparar um Brasil nitidamente comunista não agiria de maneira tão fulminante quanto a do Sr. João Goulart a partir do comício de 13 de março..."

Por aí se verifica que A SOCIEDADE estava cansada das coisas do Governo do Sr GOULART e seus apaniguados.
Os Militares lideraram um Movimento que tinha o aplauso e se constituía no desejo da Sociedade Civil Organizada e só aos comunistas não interessava.

Agora , tipos desprezíveis e falsos como o Sr TARSO GENRO , JOSÉ DIRCEU , NILMÁRIO MIRANDA , VANUCCHI e tantos outros de igual falta de honestidade intelectual , dizem que são " heróis " os agitadores/baderneiros/terroristas/guerrilheiros .

Pobre País.

RUI GARAVELO MACHADO

Atenciosamente
RUI GARAVELO MACHADO
Amigos para sempre e um pouco mais

PROJETO AUMENTA SOLDO DE GENERAIS


Projeto aumenta soldo de generais em 209%
CCJ da Câmara aprovou emenda que vincula salário de altos oficiais das três forças ao de ministros do STM
Evandro Éboli


BRASÍLIA. A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara aprovou ontem a admissibilidade de uma proposta de emenda à Constituição que vincula os vencimentos dos oficiais generais das Forças Armadas ao salário de ministros do Superior Tribunal Militar. A proposta ainda tem de ser votada em outras comissões, antes de ir a plenário. Se for aprovada, almirantes, brigadeiros e generais terão direito a 95% do salário de um ministro do STM. Seus atuais soldos saltariam de R$7.143 para R$22.111 (aumento de 209%).
A proposta ainda beneficia todas as demais patentes das Forças Armadas, inclusive da reserva. A emenda pode provocar um efeito cascata de aumentos na folha dos militares toda vez que houver reajuste no Judiciário. A remuneração de ministro do STM, que passaria a ser a referência nas Forças Armadas, está vinculada ao teto dos ministros do Supremo Tribunal Federal.
A emenda, do deputado Marcelo Itagiba (PMDB-RJ), foi anexada a outros dois projetos, dos parlamentares Laerte Bessa (PMDB-DF) e Jair Bolsonaro (PP-RJ). A criação de uma comissão especial para discutir e votar o assunto depende da boa vontade e do interesse do governo, que tem maioria na Câmara.
Hoje a remuneração é composta pelo soldo básico mais gratificações por cursos, indenizações e outros adicionais. Pela proposta, o militar receberia somente seu salário, sem extras.
A proposta dividiu os militares: a Marinha é a favor, a Aeronáutica não tem posição, o Comando do Exército e o Ministério da Defesa são contra. Oficiais do Exército e da Defesa argumentam que as medidas poderão provocar impactos negativos, porque a remuneração constituída de parcela única, além de não admitir acréscimos, será um desestímulo na busca do aperfeiçoamento profissional. Ou seja, com o salário garantido, praças, tenentes, coronéis e capitães não se empenhariam por fazer cursos, critério utilizado hoje para estabelecer salário.
O governo já olha com desconfiança para o projeto. O líder do PT na Câmara, Maurício Rands (PE), cuidadoso, disse que é preciso ter muito cuidado com vinculação de salário:
- Essas vinculações precisam ser bem mensuradas. Não podemos assumir despesas que desestruturem o equilíbrio fiscal, ainda mais neste momento de incertezas no mercado. Agora é que não podemos emitir sinais de desvio da rota fiscal.
Itagiba afirmou que o projeto resolve o impasse de todo ano sobre reajuste dos militares. Ele afirmou que o governo vive um bom momento de arrecadação de impostos e tem sim recursos para pagar esse reajuste:
- O governo está com superávit de caixa fantástico. Tem dinheiro para tanta coisa e não vai ter para nossos militares?!

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Inimigos não mandam flores

15/10 - INIMIGOS NÃO MANDAM FLORES


Por Grupo Anhanguera

Matéria extraída do site www.averdadesufocada.com


O Cel do Exército Brasileiro, CARLOS ALBERTO BRILHANTE USTRA acaba de ser condenado pelo Juiz Gustavo Santini Teodoro, da 23ª Vara Cível de São Paulo, a "ostentar" o título de torturador, num estranho processo sobre fatos supostamente ocorridos há cerca de 40 anos atrás, quando cumpria a missão que lhe foi determinada pelo Governo Brasileiro, através do Exercito, de presidir o Centro de Operações de Defesa Interna do Estado de São Paulo (DOI-CODI).

Texto completo


Incomoda aos ouvidos de todos. o silêncio do "grande mudo", a respeito do assunto. Afinal o Cel Ustra sempre foi elogiado, pelo Exército, por cumprir bem e corretamente suas missões, inclusive no DOI-CODI. Preferimos acreditar que, por questão de tática, é que ele, "o mudo", entalado com milhões de sapos engolidos nos últimos anos, esteja silencioso e que, quando desengasgar e gritar, o fará de forma ampla e profunda, para fazer tremer os vendilhões da Pátria. Deus queira.
Vivemos atualmente num País da Mentira, Num País do Faz de Contas, Num País do Não Sei de Nada, Num País dos dólares em cuecas, de mensalões e dos mensalinhos, das negociatas que passam por barracos e por palácios, das jogadas que misturam bandidos, polícias e justiça e que transformam assassinos, assaltantes de cofres, e terroristas de todas as espécies, em heróis ricamente indenizados, etc etc etc.
Seria ingenuidade se esperar que num País, onde os bandidos são homenageados como heróis, o cel Ustra, que recebeu a missão de os combater, tivesse alguma chance de ser visto de forma diferente da que foi apelidado.
Num Brasil atual, apenas para se exemplificar com militares, citamos o tratamento do atual governo ao Capitão Lamarca, oriundo do mesmo Exército, que assaltou o seu próprio quartel, desertou de sua instituição, assassinou friamente, inclusive um ingênuo e abnegado tenente da Polícia Militar Paulista, além outra inúmeras barbarias cometidas em nome da causa marxista, é promovido pelo governo a coronel com vencimentos de general e destacado como herói nacional, pelo "mérito" de haver se enveredado pelas teias do crime e da violência em nome da causa comunista Esse governo, jamais vai ter o mínimo de respeito, isenção e honestidade, ao julgar um dos que estavam do lado oposto de Lamarca e outros bandoleiros daquela época e que eram seus companheiros.
As pretensas vitimas do Cel Ustra não trazem nenhuma marcas no corpo ou no espírito, para configurar as ditas torturas, muito pelo contrário. As vítimas do coronel/general Lamarca, embabadas em sangue que ficaram nas ruas e estradas, só são lembradas por seus órfãos e parentes, diante de uma justiça literalmente cega.
O pior de tudo isso é que os internacionalistas de ontem, que queriam entregar o Brasil ao marxismo Russo, Chinês, Cubano ou Albanês, hoje continuam internacionalistas, só que apaixonados pelo capitalismo internacional e preocupados em se tornarem rapidamente ricos empresários, potentes fazendeiros ou hábeis doleiros. Na realidade, acima das ideologias, como se diz por aí, o lema deles é : "tudo por dinheiro"
Só não perdoam os militares que retardaram seus sonhos de enriquecimento e poder.
Assim sendo o Cel Ustra não deve se preocupar, surpreender e importar com o apelido que lhe deram seus inimigos vicinais.
Pior seria se o houvessem confundido com os bandidos de ontem e os ladrões de hoje e o tivessem elogiando. Aí seria extremamente constrangedor e grave.
No Brasil do faz de conta e da mentira, de hoje, o vergonhoso é ser chamado de herói, é receber medalhas e condecorações ao lado de homenageados indevidos, é ter de assistir o dinheiro do povo ser desviado para indenizar bandidos e assassinos, ao lado de algumas possíveis vítimas de 1964, é se constatar o roubar impunemente,
Enquanto isso a "esquerda capitalista" , usando a linguagem surrada da bandeira rasgada do ideais marxistas de luta contra o vil metal, interligando espertamente as opostas vertentes do "Foro de São Paulo" com o "Diálogo Interamericano", tal como o "Samba do Crioulo Doido do saudoso Stanislaw Ponte Preta, domina a mídia e "encanta" os nossos ingênuos empresários.
Um dia, quando passar esse festival de besteiras e mentiras que assolam o Brasil atual, a verdade será restabelecida. Os heróis serão realmente os heróis. Os bandidos realmente os bandidos e os que transformaram este País numa mistura de circo e de palco de falsas encenações globais, serão chamados prestar contas a uma história verdadeira e implacável.
Tenha paciência cel Ustra e outros militares, vítimas da mentira e da insanidade própria dos bandidos que infestam e dominam o atual cenário político brasileiro. Sua missão foi cumprida com honra, equilíbrio e dignidade. Não pediu e nada ganhou a mais pela luta bem lutada, nem mesmo sua família, muito pelo contrário.
Nunca devemos nos esquecer que inimigos não mandam flores, especialmente os desqualificados, desonestos e mentirosos e os que, pela causa marxista, não tem honra, dignidade, ética, amor ao próximo, equilíbrio e qualquer sentimento de brasilidade/
Esta é uma singela manifestação de solidariedade do G Anhanguera ao Cel Ustra, seus familiares e extensiva a todos os que lutaram e lutam pelo Brasil Verde e Amarelo e nunca aceitaram e aceitam serem subjugado pelo marxismo ou pelo capitalismo internacional, ou ainda pior, por ambos cumpliciados./

* G Anhanguera: "Lealdade sim... Cumplicidade nunca!"

terça-feira, 14 de outubro de 2008

USTRA....A LUTA DE UM BRAVO


Em 12 de outubro recebi o seguinte e-mail do meu correspondente CMG Refdo. Cesar Augusto Santos Azevedo . Como este e-mail está circulando em várias listas da internet., encaminho abaixo a minha resposta ao Cesar Augusto,
Atenciosamente
Carlos Alberto Brilhante Ustra




-----Mensagem Original-----
De: Cesar
Para: CABU
Cc: TERNUMA BRASÍLIA ; EB ; CLUBE DA AERONÁUTICA ; CLUBE MILITAR ; CLUBE NAVAL



Enviada em: domingo, 12 de outubro de 2008 16:34
Assunto: Re: Claudio Humberto, 11/10/2008
Amigo Ustra, eu sempre estive ao seu lado por entender que sua atuação como Comandante do DOI CODE do II EX foi uma atuação marcada pelo profissionalismo e pela justiça firme e estava de acordo com as orientações recebidas de seus legítimos Comandantes.
Apenas não posso estar de acordo com este manifesto que teria sido lançado pela ONG Ternuma, a qual sempre prestigiei, e que agora não posso concordar, pelas razões pelas quais eu passo a explicar, a saber:1) Achei injusto terem classificado de Covarde e Omissa a atuação do nosso Exército e digo nosso por entender ser ele não apenas daqueles que fazem parte de sua constituição e sim de todos nós brasileiros.
2) Qualquer demonstração de desunião entre nós, entre a reserva e a ativa, dificultarão as nossas ações e nos enfraquecerá. A hierarquia e a disciplina, pilares basilares de nossas Instituições, poderão ficar comprometidos
3) Sou, como vc sabe muito bem, oficial de Marinha, CMG Refdo e que tive minha formação inicial feita no saudoso CMRJ, onde solidifiquei os meus princípios morais recebidos naquele educandário militar e que inicialmente recebi de minha família, em especial de meus pais.
4) Naquela época escolar fui colega de turma e amigo do atual general Enzo Martins Peri, companheiro que desde os bancos escolares do CM, passei a adimirar por suas qualidades pessoais e morais. Era sem dúvida um dos mais capacitado moralment. Estudante, inteligente, semprer destacado entre os demais de minha turma. Amigo cordial com que convivi naquele tempo do CMRJ.
5) Ustra, eu pude acompanhar a sua luta e de sua esposa na tentativa de você cumprir a difícil tarefa de comandar o Doi Code do II EX, designação que você nada fez para conseguir. Você terminara a ECEME e se apresentara ao II EX e fora designado oficialmente. Suas qualidades morais atestadas por meu falecido primo, Cel Art Castro Pinto, serviram para que eu passasse a adimira-lo e defende-lo contra as acusações orquestradas, primeiramente pela artista global Beth Mendes, que fazendo parte da comitiva do então Presidente Sarney a uma viagem ao Uruguai, onde você exercia a função de adido militar brasileiro, teceu acusações diretamente pela mídia daquele país, deixou você e sua família constrangidos e numa situação delicada. Caberia a meu ver ao então ministro, General Leonidas, ter cortado qualquer tentativa de vingança gratuita junto ao Presidente contra você e contra o Exército que você representava naquele País amigo e que fora designado por indicação do próprio Exército. Você acabou se envolvendo e servindo de alvo para as futuras ações revanchistas destes terroristas criminosos que hoje fazem parte do atual Governo. Aquela teria sido a oportunidade de uma vez por todas de se por um fim as ações de revanchismo que hoje proliferam contra as Forças Armadas pela ação firme do então ministro Leonidas e seus pares. Deixaram a cobra se criar diante da fraqueza de um Sarney que fora alçado a Presidência contra a vontade política do presidente Figueiredo, quando do falecimento do eleito Tancredo Neves. Mas isto é história e na realidade disto ficou apenas a tentativa que se perpetuou pela vingança bem orquestrada de uma esquerda terrorista contra o movimento de março de 1964 e suas repercussões iniciadas em 1968.
6) Você sabe tão bem como todos nós que o general Enzo, não poderia deixar que sua "tropa" viesse tomar a sua defesa pública num processo judicial que está em marcha e que ainda cabe recursos. Isto poderia por certo vir inclusive a lhe prejudicar, digo a você, Ustra. A meu ver caberia ao Clube Militar e a seus co-irmãos a defesa de tudo aquilo que diz respeito as nossas instituições e a defesa de seus associados no que diz respeito as ações decorrentes do Movimento de 1964, movimento este democrático e que foi conduzido pela ação da Instituição Militar e portanto dentro da esfera dos Clubes Militares, na impossibilidade atualmente desta defesa ser feita diretamente pelos Comandantes de Forças. Muitos colegas acham que o envolvimento dos Clubes seria o início da sindicalização destas instituições. Eu acho que não. Primeiro, desde os primórdios da nossa frágil república, os clubes sempre tiveram um envolvimento político em tudo que dizia respeito aos interesses das Forças Armadas. Segundo, seus Presidentes sempre foram eleitos democraticamente pelo corpo de associados e portanto eles têm a legitimidade de agir em nome da classe militar.
Por outro lado, desde que nossos ex Ministros deixaram de ser "2º escalão" na esfera Federal de Governo, eles perderam força política junto ao governo. Com isto, s.mj, os nossos clubes deveriam ganhar a força que eles perderam ao serem nomeados apenas Comandantes de Forças. Os clubes poderiam sim agir em tudo aquilo que hoje, pela natureza política, nossos Comandantes se sintam "impedidos" de fazê-lo. Observe que hoje em dia o governo quando quer inibir os Comandantes, citam sempre a disciplina e a hierarquia como forma de neutralizar as ações de nossos Comandantes. Assim, e nestes casos, com uma ação inteligente e coordenada, eles, os clubes, através seus Presidentes, deveriam agir ,não para desmerecerem ou tirarem forças dos Comandantes mas para preserva-los inclusive.
Portanto eu advogo que os Clubes MIlitares deveriam agir na sua defesa e na defesa de tudo aquilo que dissesse respeito as ações revanchistas movidas contra militares. Aliás, isto eles têm procurado fazer em conjunto, não talvez com a firmeza que todos nós gostaríamos de ver mas pelo menos dentro do possível. A sociedade civil tem pela classe militar um grande respeito e a palavra dos Clubes Militares é sempre respeitada e acatada pela maioria da sociedade como representativa do meio militar, inclusive pela mídia nacional. Esta seria uma estratégia inteligente de defender-nos contra este revanchismo.
Atenciosamente,
Cesar Augusto Santos Azevedo, CMG Refdo.
PS- Estou enviando cópia por CC aos Presidentes dos Clubes, ao Comandante do EB, ao Grupo Ternuma por tecer considerações que envolviam estas Instituições e por CCO para alguns militares da reserva, alguns mais antigos, para que todos saibam o que eu penso sobre este assunto.


Prezado Cesar Augusto
Sempre recebi e soube de seu apoio à situação em que me encontro, juntamente com minha família. Mas, o que mais me angustia é ver a história ser reescrita, enxovalhando as Forças Armadas, especialmente o Exército , ao qual dediquei praticamente toda minha vida.

Não é apenas opinião minha , mas essa campanha visa muito mais à desmoralização das Forças Armadas do que a mim mesmo. Sou apenas o bode expiatório que carregará todo o peso dos "pecados" que os órgão de segurança possam ter cometido.

Como você mesmo afirma, fui designado oficialmente para uma função que poderia ter sido ocupada por qualquer oficial que tivesse os pré-requisitos exigidos. Procurei cumpri-la com afinco, com firmeza, tentando ser humano e justo. Estive por três anos e quatro meses confrontando uma guerrilha, na qual os combates aconteciam com muita freqüência. O inimigo era perigoso, desconhecido, camuflado no meio da sociedade, treinado e ideológicamente fanatizado. Você bem sabe que a motivação não era a derrubada do regime militar. Nada se passou no DOI que não fosse do conhecimento dos Comandantes da Área, que, evidentemente, repassavam as informações para seus superiores. Cumpri ordens e procurei cumpri-las bem.

1- Quanto ao manifesto do Ternuma - não fui eu que o escrevi -, creio ser um desabafo de quem imagina um subordinado, que cumpriu as ordens recebidas de seus superiores, ser acusado apenas com testemunhos de pessoas envolvidas com a mesma ideologia,e vê seu comandante (ainda que não seja o mesmo) não defendê-lo ou, pelo menos, não defender a Instituição a qual ele pertence.

Não sei se está exagerado ou não. Sou suspeito para falar. Pode não ser covardia, mas a omissão é inegável.

2- Você sabe qual foi minha primeira atitude ao receber o 1º processo (por enquanto são 3) ?

Em primeiro lugar comunicar ao Exército, para saber o que fazer.

Você sabe qual foi o apoio que recebi do Exército ? Nenhuma resposta, nem uma chamada para uma conversa franca, nem um conselho, nenhuma porta se abriu, nada. Foi a maior decepção de minha vida. Afinal, eu não estou sendo processado por um ato pessoal, particular. Estou sendo processado por atos que na época me renderam uma medalha do Pacificador com Palma.

Qual é a demonstração de união entre a ativa e a reserva que existe? Onde está o programa "Conversando com a reserva" ?

Será que não imaginaram como eu me senti? Será que não imaginaram o que minhas duas filhas sentiram ? De minha mulher eu nem falo, porque partiu dela, sempre muito lúcida, companheira e lutadora, a idéia de primeiro comunicar ao Exército para receber orientações e não quebrar a hierarquia.

3- Como você, tive minha formação inicial feita na Escola Preparatória de Porto Alegre onde, também, solidifiquei os meus princípios morais recebidos naquele educandário militar e que inicialmente recebi de minha família, em especial de meus pais. Sempre fui considerado um oficial tranqüilo, ponderado, calmo, cumpridor de ordens e respeitador da hierarquia. Talvez, pelo meu passado, tenha sido escolhido para o cargo.

4- Não tive oportunidade de cruzar em minha vida profissional, nem particular com o General Enzo, mas sei de suas qualidades morais e profissionais, o que não me impede de -, talvez por estar no olho do furacão, engolindo sapos, amarguras e execração pública - imaginar que sua atitude poderia ser outra. Não sei qual. Talvez, nem seja defender-me, mas defender a Instituição. Talvez você entenda a minha posição, se se colocar no meu lugar, vendo seu nome envolvido nesse escândalo, sua família sofrendo e a Marinha dividida em Marinha de ontem e Marinha de hoje.

5- Realmente qualquer um poderia estar no meu lugar. Foi bastante difícil para mim e minha família suportar a tensão desse período.
Não sabia que o saudoso Castro Pinto era seu primo. Tivemos uma boa convivência.

Quanto ao caso Bete Mendes, você está enganado.
O General Leônidas foi um leão em minha defesa. Não aceitou que eu fosse recambiado antes que terminasse o meu tempo de adido e determinou ao CComSEx que soltasse uma nota, publicada nos jornais e depois publicada no meu livro, em que me elogiava e dizia que eu permaneceria no cargo até o fim da missão. Quando voltei do Uruguai escrevi o meu 1 º livro, ainda na ativa. Por esta atitude, quando a turba exigia que eu fosse preso, o então Ministro Leônidas disse pela TV , mais de uma vez, em alto e bom tom, que era um direito meu defender minha honra e a honra de minha família.
Foi o último Ministro a tomar uma atitude nesses casos. Veja o que aconteceu depois com o Avólio...

Você diz : Você acabou se envolvendo e servindo de alvo para futuras ações(...)
Pergunto-lhe, como não me envolver? Quem cala consente. Dou graças a Deus de ter me dado forças para escrever os dois livros, principalmente o último. Pelo menos, alguns jovens têm lido e o retorno tem sido maravilhoso. É pouco, mas é alguma coisa.

A oportunidade para se pôr fim a essas ações revanchistas foi perdida depois que o Ministro Leônidas deixou o ministério. Se cada vez que as Forças Armadas sofressem um ataque houvesse um rebate, se os crimes deles fossem mostrados, se se acabasse com o mito dos "estudantes que lutavam desarmados pela liberdade", isso não teria chegado onde chegou. A culpa vem de longe.

Ganhamos a luta armada mas perdemos a guerra das palavras. A mídia foi toda formada por eles.
Não foi o General Leônidas e seus pares que deixaram a cobra se criar. Foram seus sucessores.

6- Jamais esperei, nem queria, que o General Enzo deixasse sua tropa tomar minha defesa pública num processo judicial (eu diria político e, principalmente, mesmo que eu tivesse cometido os crimes de que me acusam, contra a Lei da Anistia). Você diz que isso poderia vir a me prejudicar .

Pergunto-lhe: o que pensará um jovem capitão ao ver um comandante deixar seu subordinado que cumpriu suas ordens, solto às feras e sem defendê-lo?
Poderão dizer, mas o comandante que deu as ordens não foi o general Enzo. Isso justificaria tamanha omissão? O Exército não é o mesmo? Os tempos é que são outros? Que garantia os oficiais da ativa terão de que com eles não acontecerá o que está acontecendo comigo, caso recebam ordens de empregar a sua tropa?
Serei eu o prejudicado ?

Cesar Augusto, não tenho nada mais a perder. Só não posso perder o respeito de minha família e o respeito por mim mesmo. E é isso que estou tentando manter, apesar de estar quase perdendo as forças.

Realmente venho me decepcionando com alguns chefes. Venho me decepcionando ao longo desses 20 anos, com as Forças Armadas mudas, acuadas, omissas, não especificamente com o meu caso, mas com a defesa das Instituições.

Agradeço sua preocupação e sua sugestão de que os Clubes Militares deveriam agir na minha defesa e na defesa de tudo aquilo que disser respeito às ações revanchistas movidas contra militares (e pode ter certeza que outros virão), mas pode crer que o que me preocupa é justamente o respeito que a sociedade civil tem pela classe militar que acabará abalada por todos esses escândalos.

Creia, eles querem a minha cabeça, mas querem mais, querem o corpo, a alma das Forças Armadas. E, escreva (espero não ver) , acabarão conseguindo.

Atenciosamente

Carlos Alberto Brilhante Ustra - Cel Ref

PS: Envei cópias para os mesmos a quem você enviou este e-mail

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

A crise financeira chegará ao Brasil


A crise financeira chegará ao Brasil
O economista Adriano Benayon garante que manutenção de modelo no qual transnacionais controlam os principais setores da economia deixa país tão vulnerável quanto antes; mas acredita que a crise é uma oportunidade de buscar desenvolvimento independente



10/10/2008
Luís Brasilino, da Redação
“Bancos e monopólios continuam mandando”

No dia 3, o Congresso dos Estados Unidos aprovou e o presidente George W. Bush sancionou um pacote de 850 bilhões de dólares de socorro às instituições financeiras afetadas pela crise. A medida, porém, não acalmou os mercados que vivem dias turbulentos. Desde o início do mês até o dia 7 (data de fechamento desta edição), o índice Dow Jones, que mede as ações negociadas na Bolsa de Valores de Nova York, acumulou queda de 13%. No Brasil, os abalos foram ainda mais fortes. Entre os dias 2 e 7, a Bovespa sofreu uma perda de 19,4%.
Com isso, perdem força as análises que sustentam que o país está blindado contra a crise. Para o economista Adriano Benayon, não há nenhuma possibilidade de o “colapso financeiro”, como prefere, não afetar o capitalismo brasileiro. Nesta entrevista sobre a conjuntura econômica, o professor da Universidade de Brasília (UnB) analisa ainda os motivos da crise e afirma que ela já extrapolou a esfera financeira e está atingindo o setor produtivo.
Brasil de Fato – "Quebradeira geral", "caos" etc. Assim, a imprensa corporativa vem noticiando a queda das Bolsas de valores em todo o mundo e, especialmente, no Brasil. Por outro lado, o cotidiano dos brasileiros ainda não foi alterado e poucas pessoas parecem estar cientes desse "caos". Enfim, como (ou quando) a crise financeira afeta a economia familiar?
Adriano Benayon – A imprensa corporativa ocupa-se demais das Bolsas e pouco de coisas mais importantes para a economia. As Bolsas estão registrando quedas expressivas nas ações, e isso não vai parar aí. Mas quebradeira mesmo é com os bancos, financeiras e seguradoras.
Não chamo de crise o que está ocorrendo, porque são crises sucessivas formando o colapso financeiro em curso que se amplia e aprofunda. Os que fazem aplicações já têm sofrido perdas, não só em ações, mas também em outros títulos. Além disso, esse colapso já contaminou a economia real nos EUA e na maior parte dos países da Europa. Essa seqüência certamente ocorrerá também no Brasil.
A crise, então, já atingiu o setor produtivo?
Como frisei, o colapso financeiro atingiu o setor produtivo em muitos países e de modo sério. É questão de tempo isso se agravar, inclusive no Brasil. As bolhas financeiras acabam rompendo-se, como as formadas por títulos com conexão cada vez mais longínqua (derivativos) com os ativos imobiliários, fiduciários, cartões, títulos de crédito, opções e futuros de ações, de commodities etc.
Começa a haver queda de renda real dos devedores, mesmo porque a concentração econômica leva a criar quantidades colossais de ativos financeiros e mais ainda de derivativos supostamente lastreados nesses ativos, enquanto que a base real da economia, espelhada, por exemplo, nos salários permanece praticamente estagnada.
Intensificando-se as inadimplências, o crédito encolhe, bancos e financeiras vão ficando com ativos sem retorno, tentam passá-los adiante e não conseguem. Muitos e cada vez mais vão tendo que escriturar prejuízos, vem a corrida aos depósitos e por aí vai. É claro que, nessa dinâmica para baixo, o setor produtivo sofre tanto por causa da queda da procura nos mercados de bens e de serviços, como por dificuldades e custos mais altos para o crédito. O aperto do crédito atinge tanto consumidores como empresas produtoras de bens e de serviços. Nesse contexto, as cotações da grande maioria das ações de empresas caem e esse é mais um fator de perda de patrimônio das pessoas e mais um fator de retração da procura.
Entretanto, professor, em entrevista ao Brasil de Fato (edição 292), o economista Nildo Ouriques, da Universidade Federal de Santa Catarina, afirmou que a crise não afetou o lucro do setor produtivo estadunidense, pois as transnacionais estão repatriando dividendos da periferia capitalista. O senhor discorda?
Provavelmente Ouriques está reportando algo correto, mas é uma afirmação genérica demais. Algumas transnacionais certamente já vão lucrar menos em função da retração nos EUA e na Europa. Além disso, dentro de algum tempo, haverá também menos ganhos para enviar da periferia (nem digo repatriar, porque elas ganham na periferia infinitamente mais do que nelas investiram).
O Congresso estadunidense finalmente aprovou o pacote (que havia sido rejeitado pela Câmara no dia 29 de setembro), agora de 850 bilhões de dólares (antes eram 700 bilhões de dólares, mas na votação do Senado, no dia 1º, foram incluídos outros 150 bilhões em isenções fiscais), de socorro aos bancos, uma forma de socializar as perdas com os contribuintes. Apesar disso, o senhor acredita que esse pacote é necessário ou, mais ainda, pode ser benéfico para os trabalhadores?
De forma nenhuma. Os analistas independentes e competentes nos Estados Unidos e na Europa têm qualificado esse pacote como bandalheira. Os bancos beneficiados são grandes doadores das campanhas de ambos os candidatos à presidência [Barack Obama e John McCain], os quais recomendaram a seus partidos a aprovação no Congresso. O secretário do Tesouro [Henry Paulson, o autor do pacote,] é ex-sócio diretor de um deles, o Goldman Sachs.
Penso que o pacote é ruim para a economia dos Estados Unidos e para a economia mundial. Claro que é pior ainda para os trabalhadores. Ele apenas livra a cara de alguns banqueiros que abusaram de jogadas gananciosas, ganharam centenas de bilhões de dólares com essas jogadas e não vão ter que reparar o estrago que causaram.
Ele faz com que o governo dos EUA compre títulos sem valor ou de escasso valor para limpar os balanços de bancos e financeiras atolados nesses títulos, cuja manutenção nas suas carteiras significa a bancarrota. Se houvesse democracia nos EUA, essas instituições teriam que passar para o controle de interventores do Estado e os recursos do contribuinte seriam usados na aquisição de ações delas bem desvalorizadas, como já ocorre em função dos maus negócios (agora) para elas.
Outra coisa. Somente os ativos podres do setor imobiliário nos EUA são estimados em 7 trilhões de dólares, de modo que o tal pacote pode cobrir só um pouco mais de 10% dos rombos. Além disso, se se incluir os demais ativos com grande potencial de virar pó, a conta poderá atingir mais de 100 trilhões de dólares. Para que os leitores tenham idéia do problema, o valor nominal dos derivativos, em dólares e euros, principalmente, passa de 500 trilhões de dólares.
Portanto, o que estão fazendo é jogar mais lenha na fogueira da inflação, sem resolver nada na economia produtiva, pois não é aí que estão investindo. O sistema concentrador, que comanda a política econômica em quase todos os países do mundo, abusou das ideologias econômicas do tipo neoliberalismo, globalização, desregulamentação, Estado mínimo etc.
Agora recorre à intervenção do Estado, porque controla discricionariamente o Estado (malgrado a aparência de eleições presidenciais, votações no Congresso etc.). Aí surge a usual louvação infundada ao keynesianismo, uma doutrina que, como mostrou [o economista e ex-senador, falecido em 2003] Lauro Campos, preconiza guerras de grande porte, com mobilização de muitos soldados (como a 2ª Guerra Mundial), para sair da depressão econômica.
O economista Reinaldo Gonçalves, em entrevista ao Correio da Cidadania, apóia o pacote do governo dos Estados Unidos, porque entende que ele procura "travar uma crise financeira que abrange todo o mundo", oferecendo recursos para estabilizar as empresas e bancos envolvidos. O que o senhor acha dessa posição?
Mantendo o que afirmei na resposta anterior, creio que, nesse ponto, o excelente economista Reinaldo Gonçalves não está bem informado.
Existe alguma possibilidade de uma crise nos Estados Unidos não afetar o capitalismo brasileiro?
A meu ver, nenhuma.
Os fundamentos da economia brasileira (reservas) são realmente sólidos ou o Brasil continua tão vulnerável quanto antes?
Continua tão vulnerável quanto antes. Basta dizer que, mesmo antes de o colapso financeiro mundial não poder ser mais escondido, o déficit de transações correntes do Brasil com o exterior já era altíssimo.
O mercado interno brasileiro pode absorver as perdas do setor primário-exportador?
Isso só me parece possível mediante uma mudança completa de modelo econômico, com o Estado fortalecendo empresas médias e pequenas e acabando com os brutais subsídios em favor de transnacionais concentradoras, que controlam os principais e quase todos os setores da indústria, sem falar no agronegócio.
O governo Lula tem propagandeado uma política de comércio exterior que procura reduzir a dependência do Brasil com relação aos Estados Unidos, ao passo que estimula trocas com países do "Sul". Até que ponto isso é verdade? Essa mudança pode proteger o país da crise estadunidense?
Sob o atual modelo, a orientação do comércio exterior do Brasil depende mais das transnacionais e de algumas outras empresas concentradoras do que da política econômica do governo, mesmo porque esta é talhada segundo os interesses desses grupos dominantes na economia.
A política econômica do governo atual (de juros altos, liberalização financeira, câmbio flexível e superávit primário elevado) ajuda ou piora as condições do país nesta hora de crise?
Não tem feito outra coisa até hoje senão piorar as condições do país. Claro que sob conjuntura mundial adversa o dano vai ser exponenciado.
O senhor acredita que, para o Brasil, essa crise significa uma oportunidade para alcançar um desenvolvimento mais independente?
Acredito que ela oferece oportunidade preciosa ao Brasil de buscar o desenvolvimento independente (sem o comparativo, porque, primeiro, o modelo econômico é radicalmente dependente, segundo, embora haja algum crescimento, não há desenvolvimento real).
Por que?
Porque, nessa situação, pode-se entender melhor que convém desatrelar-se da economia mundial controlada por oligarquias de potências hegemônicas, as quais, de resto, controlam também a economia brasileira em sua atual estrutura.
A Revolução de 1930 foi uma resposta ao anterior grande colapso econômico mundial. Sua seqüência, embora só conseguisse autonomia parcial, foi grandemente positiva e as lições dessa experiência devem ser aproveitadas, inclusive no sentido de não repetir erros.

Adriano Benayon é formado em direito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e doutor em economia pela Universidade de Hamburgo (Alemanha). É diplomata de carreira, tendo trabalhado na Alemanha, Bulgária, Estados Unidos, Holanda e México, além de no próprio Itamaraty. Foi professor da Universidade de Brasília (UnB) e do Instituto Rio Branco e é consultor na área econômica da Câmara e do Senado, além de ser autor de “Globalização versus Desenvolvimento”, Editora Escrituras.

General Heleno volta a falar


Date: Fri, 10 Oct 2008 09:44:03 -0300From: pjcsouza@gmail.comSubject: ((((((((((IMPORTANTE)))))))))))))GENERAL HELENO VOLTA A FALAR




Sent: Wednesday, October 08, 2008 4:23 PMSubject: [Possible SPAM] GENERAL HELENO VOLTA A FALARAmazônia ameaçada GENERAL HELENO VOLTA A FALAR 'A cobiça internacional não é uma paranóia dos militares. Ela tem sido expressa nos discursos de autoridades de diferentes países, o que reflete uma cobiça que é genérica'
'Hoje, servir na Amazônia é questão de escolha e não castigo como outrora. Nossos melhores profissionais passam por aqui, dando o máximo de si'
'Usamos um fuzil que tem 43 anos. Existe a intenção decomeçar a raciocinar com o conceito de soldado do futuro, que usa equipagem leve e permite tecnologias sofisticadas'O comandante militar da Amazônia, general Augusto Heleno Ribeiro Pereira – general-de-Exercito, de quatro estrelas, o único brasileiro na atualidade com experiência em combate, o que aconteceu no Haiti, comandando o contingente da ONU -, voltou a falar. No começo do ano, quando criticou com veemência a política indigenista do governo federal, no caso da reserva indígena Raposa Serra do Sol, ele chamou a atenção do País ao afirmar aos empresários paulistas, em palestra na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo: 'Não vou entrar para a história como o comandante que foi conivente com a perda de parte do território nacional. Para mim, soberania e integridade do patrimônio nacional não têm discussão. Enquanto eu for comandante militar, minha tropa vai entrar onde for necessário'. Maior comando do mundoO CMA, sediado em Manaus, é o maior comando militar em área de selva do mundo e o de maior extensão territorial da América Latina. Está situado numa região de constante tensão. No panorama externo, é onde o Brasil faz fronteira com sete países, onde há forte presença de guerrilheiros, tráfico internacional de drogas, crimes ambientais, biopirataria e a cobiça internacional. No seu interior, a preocupação maior é com a agitação provocada pelos movimentos sociais e questão indigenista, que por vezes promovem ações e discussões que colocam em risco a segurança e a soberania territorial.Sendo o comando de área com maior expressão nacional, o CMA envolve seis estados e parte de outros dois, numa área de responsabilidade operacional de 3 milhões e 600 mil km², reunindo um efetivo de 25 mil militares, com previsão de chegar a 28 mil com a instalação de três novos batalhões. O general Heleno foi, em 2004, o primeiro comandante da força militar da Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti. Polêmico ao criticar abertamente a política indigenista do Brasil, ele é hoje um dos militares mais admirados na caserna e fora dela. Efetivo está sendo ampliadoEm entrevista agora publicada no site http://www.defesanet.com.br/ , concedida ao jornalista Kaiser Konrad, o general Heleno, como se tornou mais conhecido, revela que o efetivo militar na Amazônia está sendo ampliado:'Já tivemos três brigadas transferidas para o CMA (Comando Militar da Amazônia). A mais antiga saiu de Petrópolis-RJ para Boa Vista, é a 1ª Brigada de Infantaria de Selva. A 2º Brigada de Infantaria de Selva, que saiu de Niterói-RJ, está sediada em São Gabriel da Cachoeira, e a Brigada das Missões, que tinha sede em Santo Ângelo-RS, foi para Teffé. Essas brigadas foram resultado de um esforço enorme do Exército para transferi-las à área amazônica, devido à crescente importância da região e a diminuição da importância estratégica em outras regiões do País'.Fuzis já estão com 43 anos de uso O general Heleno se refere à necessidade premente de novos equipamentos para sua tropa, inclusive relacionando o que considera mais necessário:'Se nós verificarmos os nossos sistemas de armas, podemos começar pelo equipamento de uso individual, que precisa ser reformulado e onde temos sérias deficiências. Usamos um fuzil que tem 43 anos. Existe a intenção de começar a raciocinar com o conceito de soldado do futuro, que usa uma equipagem leve e permite ao combatente acessar tecnologias sofisticadas. Se pensarmos em termos de artilharia antiaérea, nós temos muita coisa a acrescentar neste teatro de operações, assim como na artilharia de campanha. Devemos buscar também uma melhora considerável no sistema de armamento anticarro'.Novos helicópteros logoO comandante Militar da Amazônia continua:'No caso na Amazônia, raciocinando que, na guerra moderna, além da dissuasão, a estratégia mais importante é a da projeção de poder, a capacidade de colocar a força desejada no local escolhido dentro do menor tempo possível. Quando se fala nisso, ainda que vulnerável, a plataforma de combate necessária é o helicóptero. Obviamente os helicópteros de ataque são prioritários e eu os quero aqui com urgência. Existe um estudo ao nível do Comando do Exército e Ministério da Defesa sobre a aquisição de aviões de comando e controle capazes de atender a determinados níveis de comando e que nos dariam uma mobilidade maior dentro de nossa área de atuação. Sobre outras aeronaves, entendo que o poder aeroespacial é responsabilidade da Força Aérea Brasileira e não queremos nada que possa interferir nas missões dela'. Cobiça internacional, grande ameaçaPara o general Heleno, a grande ameaça à integridade da Amazônia brasileira está na cobiça internacional, devido às sua potencialidades fantásticas em termos de riquezas naturais:'A cobiça internacional não é uma paranóia dos militares. Ela tem sido expressa nos discursos de autoridades de diferentes países, o que reflete uma cobiça que não é explícita e não tem endereço ainda, mas é genérica. No momento que verificamos o potencial da Amazônia, tudo que ela já mostrou que tem e o que ainda não foi prospectado mas sabemos existir, tudo isso faz com que devemos nos prevenir contra esta cobiça internacional. A conquista desses objetivos extra-territoriais poderá ser atingida sem guerra, subreptíciamente, por ações políticas e de infiltração e, de repente, poderemos nos deparar com um cenário aonde já temos muita coisa usurpada sem que haja um conflito bélico. Esta é uma questão que nos traz muita preocupação. A presença do Estado brasileiro na região é fundamental para neutralizar quaisquer interesses escusos'.Possibilidade de guerra, nãoSobre guerra, o general Heleno considera que sua possibilidade 'é remota, embora eu acredite que temos que nos preparar para isso. Se fizermos uma análise do nosso relacionamento com as nações vizinhas,veremos que não temos nenhum problema, somente aqueles que são comuns. Eventualmente há alguma tensão, natural de países livres, independentes e soberanos, que podem ter interesses antagônicos mas que também podem ser resolvidos pelas vias diplomáticas. Com relação a outras potências, que possam vir a se interessar num conflito com o Brasil, também não vejo a curto-prazo esta possibilidade. Tenho dito que seria no mínimo imprudente achar que o Brasil não tenha que respaldar algumas decisões políticas num poder militar compatível com sua estatura estratégica'. Servir na Amazônia não é mais castigo O comandante militar da Amazônia preferiu não falar sobre o problema indígena, sobretudo em relação à reserva Raposa Serra do Sol, que continua pendente no Supremo Tribunal Federal:'Tudo que tinha que falar eu já falei. Algumas providências foram tomadas e vamos caminhar para encontrar uma solução ideal. É um tema polêmico e que tem que ser discutido não por poucos indivíduos, mas por toda a sociedade brasileira'.Na sua visão, 'a presença militar na Amazônia tem um papel preponderante e sua importância pode ser sentida toda vez que nos afastamos das metrópoles regionais e vamos para as proximidades das fronteiras, onde a presença do Estado diminui, e a do Exército, com seu Braço Forte e Mão Amiga, aumenta. A FAB realiza há décadas um papel fantástico em proveito das populações desassistidas da região e, a Marinha, que faz um trabalho essencial ao longo da calha dos rios navegáveis. Tenho certeza que esse papel não vai diminuir. O que queremos são parceiros e que eles se façam mais presentes, que é o caso da Polícia Federal, Incra, Ibama, Receita Federal e Funai, para que nos unamos no trabalho em prol da Amazônia'.Antes de encerrar, o general Heleno falou de seus sentimentos em relação à missão que atualmente desempenha:'Quero registrar o orgulho e a honra que tenho por ser o comandante militar da Amazônia. Hoje, servir na Amazônia é questão de escolha e não castigo como outrora. Nossos melhores profissionais passam por aqui,dando o máximo de si, pois sabem que esta área é importante para o futuro do Brasil'.========================================*Jávier Godinho é jornalista do Diário da Manhã de Goiânia e especialista em assuntos da Amazônia

O Comandante...


Sábado, 11 de Outubro de 2008

Comandante fraco é a ruína de qualquer Exército

http://resistenciamilitar.blogspot.com/2008/10/comandante-fraco-runa-de-qualquer.html



O Comandante do Exército, general Enzo Peri, impôs uma "lei do silêncio", para que não haja nenhuma manifestação de solidariedade ao coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, em função de este ter sido considerado "torturador" pela Justiça política de São Paulo.Alheio ao sofrimento do oficial e de sua família, pela "condenação moral" sofrida, já que a ação julgada não tem consequência prática em função da Lei da Anistia, o general Peri provou que está totalmente alinhado com a cafajestada alçada ao poder central, em Brasília, a exemplo do ministro Tarso "Béria" Genro, que recentemente propôs rever a Lei da Anistia unilateralmente, para beneficiar apenas os terroristas.Provavelmente, o general Peri não quer se indispor com o Chefe Supremo das Forças Armadas do Mensalão, que no momento está de plantão no Palácio do Planalto, e perder as mesquinhas mordomias que usufrui, como diárias de viagens pelo Brasil e pelo exterior, carro com motorista, guarda pessoal 24 horas e taifeiros para serviços de sua residência funcional na "Fazendinha" do Setor Militar Urbano, y otras cositas más.Comandante fraco é a ruína de qualquer Exército.F. Maier

Postado por Félix Maier às 23:10

A Defesa da Amazônia



A defesa da Amazônia
Pronunciamento do Grão-Mestre Geral do Grande Oriente do Brasil, Soberano Irmão Marcos José da Silva.

A Amazônia Brasileira merece a atenção dos maçons, em face dos perigos que cercam a região. Notícias que circulam insistentemente na mídia nacional e na internacional nos causam desassossego. Percebemos que a soberania brasileira sobre o seu território amazônico vem sendo testada, seja por meio de atuações suspeitas junto às tribos indígenas, seja através de balões de ensaio inseridos nas colunas de imprensa.
O derrotismo e o denuncismo como o assunto é apresentado, pouca ou nenhuma esperança nos permitem acalentar; é como se o Brasil estivesse inerme diante do perigo.
Nesse ambiente sombrio de inquietações em que procuram difundir dúvidas e temores, vem á luz através da mídia nacional, o fortalecimento da tática do Exército Brasileiro de recrutar indígenas em unidade especiais localizadas nas fronteiras do Norte.
Não estamos inertes nem conformados com os assanhamentos contra o Brasil. As forças Armadas do nosso País desempenham, silenciosamente, o papel que lhes cabe. O alerta de líderes militares, o recrutamento cada vez maior de jovens índios brasileiros, uniformizados com o verde olívia, praticando exercícios militares em plena selva amazônica e recebendo voz de comando em suas línguas nativas acendem um clarão de orgulho nacional na consciência de cada patriota.

09/10/2008.

Marcos José da Silva
Grão-Mestre Geral

É Preciso mais do que retórica


É PRECISO MAIS DO QUE RETÓRICA

Correio Braziliense, 13/10/2008, página 13

General da Reserva Luiz Eduardo Rocha Paiva

O Brasil desponta como potência no cenário mundial, com possibilidade de evoluir de ator apenas retórico para participante influente. Tal ascensão leva o País a enfrentar conflitos na disputa ou defesa de interesses vitais ao nosso futuro. Entre estes, destacam-se a exploração e o controle soberano de nossos recursos, na Amazônia e no Atlântico Sul, e a liderança do processo de integração da América do Sul, duas condições importantes para ter o respeito internacional e, em conseqüência, impor-se no mundo globalizado.
As potências que conduzem os destinos do mundo – EUA, Grã-Bretanha, França, Alemanha, Rússia, Japão e China – demonstram ser fundamental desenvolver equilibradamente os campos do poder nacional – político, econômico, psicossocial, militar e científico-tecnológico – o que não acontece no Brasil, haja vista a sua debilidade militar e científico-tecnológica.
Aquelas potências empregam diretamente o poder militar quando estão em jogo interesses vitais e têm liberdade de ação para fazê-lo, seja pela fraqueza militar do oponente, seja pela impossibilidade ou desinteresse de aliados deste último em prestar-lhe apoio militar direto. Aí estão os exemplos dos conflitos no Iraque, no Kosovo e na Geórgia. Elas prestigiam o assessoramento militar ao núcleo decisório do Estado para a tomada de decisões que afetem a segurança nacional. O Brasil, ao contrário, praticamente alijou a liderança militar da assessoria direta ao Chefe de Estado, inclusive no trato de assuntos dessa natureza.
Está para ser lançado o Plano Estratégico de Defesa formulado por um comitê presidido pelo Ministro da Defesa e coordenado pelo Ministro Extraordinário de Assuntos Estratégicos. Espera-se que tenham sido ouvidos setores civis da sociedade que estudam o tema e que os Estados-Maiores da Marinha, Exército e Aeronáutica tenham participado de maneira efetiva e não apenas sido consultados sobre ações previamente definidas em foros restritos. Espera-se, também, que o Plano assegure o aporte anual de recursos orçamentários fixos, para investir no fortalecimento progressivo do poder militar e na redução do desnível científico-tecnológico. Espera-se, ainda, que não seja mais uma iniciativa “para inglês ver”, como outras de sucessivos governos nos últimos anos.
O Plano preconiza parcerias com potências e com países vizinhos no desenvolvimento tecnológico e na produção de material de emprego militar. É uma decisão válida no momento, mas não deve impedir que, a médio e longo prazo, se alcance a maior autonomia possível nas áreas de pesquisa, desenvolvimento e produção de material bélico. O Brasil não pode calcar sua defesa em parcerias com outras potências ou aliados, pois perderá liberdade de ação e comprometerá sua segurança em conflitos com terceiros, caso envolvam interesses daqueles parceiros.
Por outro lado, não basta um forte poder militar, mesmo que confira visível capacidade de dissuasão. Isto agrega valor à defesa nacional, que se subordina à segurança nacional, esta sim um status finalístico e muito mais abrangente, que resulta do fortalecimento equilibrado de todos os campos do poder, da coesão nacional e do respeito internacional. Portanto, depende muito mais do campo político do que do militar.
O Estado brasileiro submete-se a pressões internacionais e, na Amazônia e na questão indígena, adota políticas que comprometem a soberania e a integridade territorial, portanto, a segurança nacional, tornando inócuo qualquer aparato de defesa. Embora o quadro possa ser revertido, temos hoje soberania limitada, de fato, sobre partes da região, estando em vias de perdermos a integridade territorial sem que os atores adversos tenham que empregar o poder militar. Sun Tzu disse: “Lutar e ganhar todas as batalhas não é a suprema glória, a glória suprema é quebrar o inimigo sem lutar”. Eis a estratégia indireta (“arte do desvio”) usada há duas décadas por EUA, Grã-Bretanha, França e outras potências.
A perda da plena soberania na Amazônia enfraquece o Brasil em todos os campos do poder, impede a condução do processo de integração sul-americana e leva à perda do respeito internacional, pois o mundo não perdoa nações e povos que demonstrem ser moral e politicamente fracos. Se assim for, ao Brasil restarão os papéis de um cobiçado mercado a ser explorado e controlado e de um interlocutor “aplaudido” em foros internacionais pela retórica idealista, porém ingênua.

domingo, 5 de outubro de 2008

O DESMONTE DAS FFAA

O desmonte das Forças Armadas brasileiras

03/10/2008 - 17h36
Marcelo Rech Há algum tempo acompanhamos as discussões sobre o orçamento das Forças Armadas, a evolução (?) dos programas de reaparelhamento e modernização e as já cansativas reclamações dos militares em relação aos sucessivos cortes. O ministro da Defesa, Nelson Jobim, chegou arrotando mudanças drásticas no momento em que o país vivia (?)
um caos aéreo. Do alto de sua empáfia, falou, falou, esbravejou, mas de prático, não fez nada. As companhias aéreas continuam mandando e desmandando, a Infraero mudou apenas os nomes e continua inoperante e a famosa Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) apelando aos céus para que nenhum avião caia. Os recursos para a segurança aérea continuam escassos e punições apenas para aqueles que denunciaram o estado podre a que estamos submetidos. Em meio as turbulências, vieram o midiático Plano Estratégico da Defesa e o Conselho Sul-Americano de Defesa. Nenhum deles vingou. Para completar, quem cuida da Defesa é o ministro Mangabeira Unger e não Nelson Jobim, o mesmo que atirou afoito na Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), derrubou sua direção e justificou tudo com cinco folhas de papel impressas da internet. No dia 7 de setembro, deveríamos conhecer o tal Plano Estratégico da Defesa, mas depois de mais de um ano de discussões e debates, descobriu-se que o presidente Lula não estava completamente inteirado das propostas. Aguarda-se a convocação do Conselho de Defesa Nacional para debater o texto, se é que ele realmente existe. Atualmente, o Brasil gasta cerca de 1,5% do seu Produto Interno Bruto (PIB) nas Forças Armadas. Isso dá algo em torno de R$ 50,2 bilhões. Especula-se que o Plano Estratégico aumente a cifra para 5% do PIB, mais que o dobro. Mangabeira Unger afirmou que “não há estratégia de Defesa sem dinheiro”. Disse também que o Plano não será uma resposta conjuntural a problemas pontuais ou uma espécie de triagem de pedidos e solicitações feitas pelas Forças Armadas. O ministro Nelson Jobim que foi aos Estados Unidos explicar que o Conselho Sul-Americano de Defesa não seria uma OTAN controlada por Hugo Chávez, tem dito que os equipamentos adquiridos pelas Forças Armadas serão aqueles necessários ao cumprimento das metas estabelecidas. Ele quer que a indústria nacional de Defesa seja privilegiada e que o Brasil só compre de países que aceitem transferir tecnologia. Ainda não se sabe ao certo quanto dinheiro será aplicado nas Forças Armadas, mas sabe-se que a Força Aérea quer 102 caças de última geração. Desses, 66 seriam construídos no Brasil. Em dezembro, os presidentes Lula e Nicolás Sarkozy sacramentam um acordo militar entre Brasil e França para permitir a construção de quatro submarinos convencionais e um nuclear, além de helicópteros e a capacitação de tropas do Exército. No entanto, mesmo diante de tantas perspectivas positivas, as Forças Armadas continuam ameaçadas em seus orçamentos, o que revela uma profunda contradição entre o discurso e a prática no governo federal. Pelo menos R$ 1,6 bilhão dos recursos destinados às Forças Armadas continuam contingenciados. O Exército já emitiu nota explicando que muitas de suas ações estão comprometidas e a Marinha anunciou a possível suspensão das patrulhas por falta de combustível. É inadmissível que o Exército tenha de cortar o expediente nos quartéis e dispensar recrutas quando se fala num Plano Estratégico para a Defesa. Não se pode entender como um governo pode construir um submarino nuclear se retém 23% do dinheiro da Marinha, submetendo a força ao constrangimento de cortes de água, luz e telefone. É impensável que a Força Aérea Brasileira esteja concluindo um processo de licitação internacional para a aquisição de caças de última geração e tenha R$ 660 milhões dos seus recursos retidos pela Fazenda. Assim fica difícil acreditar que o governo realmente classifique suas Forças Armadas como instituições essenciais. É mais fácil acreditar num processo de desmonte mascarado pela retórica. Marcelo Rech é jornalista, editor do InfoRel e especialista em Relações Internacionais e Estratégias e Políticas de Defesa. Correio eletrônico: inforel@inforel.org.
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Fonte: www.inforel.org

Novo ZOO no CIGS


Domingo, 5 de outubro de 2008, 19h24 Atualizada às 19h29
Amazônia terá o zôo mais moderno do Brasil


Em 2009, a cidade de Manaus será a casa de um zoológico de primeiro mundo. Isto porque o zôo da cidade, o Zoológico do Centro de Instrução de Guerra na Selva (Cigs), pertencente ao Exército Brasileiro, receberá instalações modernas inspiradas em alguns dos grandes parques zoológicos do mundo como o de Buenos Aires, de Nova Iorque, de San Diego, o de Washington e o de Boston. Além de criar recintos para animais adequados a cada espécie, o projeto prevê a ampliação da área atual de quatro para 14 hectares, somando mais de 140 mil m².
O zôo do Cigs foi criado pelo Comando Militar da Amazônia nos anos 60 como um centro de treinamento para especialistas em operações de selva. "Era um 'depósito de animais' para atender às necessidades de instrução básica em fauna e flora", afirma o Comandante Antônio Manuel de Barros.
Desde esse período, os animais que vivem no Cigs são resultado de apreensões do Ibama ou da iniciativa da população que encaminha animais feridos para que recebam cuidados no Centro. O Cigs possui biólogos e veterinários especializados em animais selvagens.
"Nos anos 90, o nosso zoológico foi remodelado e foi criado o espaço que existe hoje, apto para atender ao público, mas já não temos mais espaço para receber animais adequadamente", diz o Comandante Barros. Atualmente, o Cigs possui 172 animais de 54 espécies diferentes, todos da fauna amazônica. Com a expansão o zôo terá capacidade de receber um maior número de animais.
Segundo o Comandante, o novo projeto - criado através de um convênio entre o Cigs e a Ulbra de Manaus e idealizado pelos arquitetos da Squadra Arquitetura - pretende realizar um antigo sonho do Comando Militar da Amazônia: o de criar um zoológico digno da Floresta que o cerca.
Pensando nisso, os arquitetos Caio de Santi, Cristiano Santos e Marcos Cereto, elaboraram um projeto que visa, principalmente, criar um espaço que respeite a natureza utilizando o que existe de mais moderno em design e tecnologias para causar o menor impacto possível ao ambiente. "Queremos que o próprio zôo seja um exemplo de sustentabilidade", afirma Caio de Santi.
Para isso, o projeto prevê reservatórios para o aproveitamento da água da chuva, uso de iluminação natural em todos os ambientes e painéis solares para gerar a energia elétrica que será utilizada pelo parque.
Os recintos dos animais serão elaborados com telas que cobrirão os ambientes sem danificá-los, preservando árvores, plantas e os próprios animais que terão uma reprodução fiel do seu habitat natural.
Os acessos aos recintos serão em forma de passarelas suspensas para causar o menor dano à vegetação e para evitar a necessidade de interromper o fluxo das águas. Assim, os visitantes terão uma visão ampla dos animais e dos espaços sem prejudicar o ambiente. Os espaços fechados, como auditórios e centros de pesquisa, terão ventilação natural cruzada para minimizar o uso de ar condicionado.
Além disso, toda a madeira que será utilizada terá proveniência certificada e todos os resíduos produzidos serão separados respeitando a coleta seletiva. "A idéia é que todo o zoológico seja um ambiente de educação ambiental", diz Caio de Santi.
Todos os animais do zôo serão da fauna local contrariando o modelo de zoológicos pelo mundo que apresentam espécimes que não estão adaptados às condições do clima das diferentes regiões.
Segundo o arquiteto Cristiano Santos, mais do que uma 'exposição de animais', o zôo pretende ser um espaço que atenda às necessidades deles, respeitando a sua saúde e a condições que eles necessitam para viver. "A anta, por exemplo, é um animal que precisa de pouca luminosidade. Nos zoológicos, geralmente, elas ficam expostas para que o público possa vê-las, mas isso prejudica o animal. Vamos recriar as condições ideais para cada espécie", afirma Cristiano.
Os recintos já existentes de animais como macacos, aves e jacarés serão reformulados para reproduzirem melhor o ambiente natural e esses conviverão juntos à outras espécies, como ocorre na natureza.
E o grande atrativo do local será o espaço dos aquários para o boto cor-de-rosa, o peixe-boi e aquários menores para mostrar a beleza dos rios amazônicos com sua variedade de peixes de grande porte e também os ornamentais.
O local terá um estacionamento com espaço duplicado e um Centro de Acolhimento do Visitante que trata-se de um espaço coberto com as bilheterias, auditório, lojas e praça de alimentação. Com isso, promete ter uma estrutura ímpar no Brasil, atraindo ainda mais os turistas brasileiros e estrangeiros.
Além disso, o espaço vai contar com um Centro de Pesquisas Ambientais do Centro Universitário da Ulbra de Manaus, que possibilita aos alunos dos cursos de Arquitetura e Urbanismo, Biologia, Engenharia Ambiental, Psicologia, Direito e Pedagogia desenvolverem pesquisas acadêmicas e trabalhos de iniciação científica que contribuirão com a execução do projeto.
Segundo a diretora geral da Ulbra de Manaus, a professora Vera Heitor Reinhardt a oportunidade de participar de um projeto desta magnitude é único. "O que fica claro é a grandeza deste projeto para o Estado do Amazonas, para o Exército brasileiro e para todos nós. Será um zoológico modelo no Brasil e marcará a história dos acadêmicos da Ulbra que participarão dele", afirma Vera.
"O projeto ainda está em fase de planejamento. As imagens ainda são conceituais", explica o arquiteto Marcos Cereto. "Mas temos a certeza de que será o zoológico mais moderno do Brasil, equivalente aos zoológicos de primeiro mundo", conclui.
Redação Terra

sábado, 4 de outubro de 2008

REAJUSTE

Novo reajuste das Forças Armadas vale a partir de amanhã e entrará nas contas em novembro>> Ananda Rope>>> BRASÍLIA - Entra em vigor amanhã a terceira parcela do reajuste dos soldos dos militares das Forças Armadas. O aumento já amplia o crédito de oficiais, praças e pensionistas, mas só entra na conta corrente nos salários pagos até 4 de novembro. O aumento foi dividido em cinco vezes, até julho de 2010. Desta vez, o índice varia de 4,94% a 3,71%. (confira ao lado os valores dos vencimentos brutos médios).>> Como a integralização do reajuste só se dará em dois anos, militares se mobilizam junto ao Congresso Nacional para recuperar vantagens perdidas, como o auxílio-moradia e o anuênio, conforme adiantou, com exclusividade, a coluna Força Militar do último dia 22. O sinal verde para os estudos já foi dado pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim.>> Após dois anos de negociação, o reajuste concedido em maio deste ano aos militares das Forças Armadas ficou na média de 47,19%, variando entre 35,31% (percentual dos oficiais) e 137,83% (recrutas). Na ocasião do anúncio, Jobim afirmou que o aumento foi dado de acordo com as "possibilidades do Estado" e que teve como contrapartida a valorização dos setores militares.>> Recrutas, soldados e alunos das escolas militares ficam de fora desta parcela. Eles só voltam a ter aumento em fevereiro do ano que vem. Deste grupo, quem terá o reajuste salarial mais significativo serão os recrutas, que saíram dos R$ 207 mensais para R$ 471 em janeiro deste ano e passarão a receber R$ 514,90 em fevereiro do ano que vem. A remuneração dos jovens soldados será reajustada automaticamente todos os anos, com o aumento do salário mínimo.>> Segundo o Ministério da Defesa, o aumento beneficia mais de 600 mil pessoas, sendo 342 mil militares da ativa, 133 mil inativos e 135 mil pensionistas. Com o reajuste, gastos na folha de pagamento deverão subir de R$ 27,6 bilhões para R$ 31,8 bilhões em 2008, R$ 35 bi em 2009, R$ 38,4 bi em 2010, e R$ 39,9 bi em 2011.>> Vigilância para reservas descobertas> A exemplo do Sivam (Sistema de Vigilância da Amazônia), a Marinha do Brasil estuda a criação de sistema de gerenciamento da costa brasileira, também conhecida como Amazônia Azul. Uma rede de sensores eletrônicos espalhados ao longo dos 4,5 milhões de quilômetros quadrados do Atlântico Sul, no litoral do Brasil, fará vigilância das recém descobertas jazidas de petróleo, na Bacia de Santos, e depósitos de minerais estratégicos como cobre, níquel e ouro.>> Com um investimento aproximado em US$ 2 bilhões, o sistema deverá integrar o programa de reaparelhamento da Força, com execução prevista de 2008 a 2014. Na lista de compras estão previstos 27 navios-patrulha de 500 toneladas, material para construção de um submarino convencional, torpedos, helicópteros, patrulheiros oceânicos, embarcações de escolta e de uso em grandes rios. Além de revitalização de parte da frota, como o porta-aviões São Paulo e a atualização de 12 dos 23 caças Skyhawk, acordada com a Embraer.>> Batalha agora é recuperar os benefícios> Com o reajuste engessado até 2011, a esperança dos militares por melhorias na remuneração se volta para o Congresso. O retorno de alguns benefícios - como o anuênio (5% de reajuste a cada cinco anos de serviço) e o auxílio-moradia (para ajudar no aluguel e na prestação da casa própria) - entrará na pauta da frente parlamentar de Defesa, composta por 200 parlamentares, que se reunirá pela primeira vez em outubro. O presidente da comissão, deputado federal Raul Jungmann (PPS-PE), adiantou a O DIA que entre os temas a serem discutidos será abordado o da participação das Forças Armadas na segurança pública.>> Na área de Defesa Nacional, as Forças já contam com treinamento especial, como a Operação Atlântico, que terminou no fim de semana e fez dos litorais do Rio, Espírito Santo e São Paulo um grande cenário de guerra. Marinha, Exército e Aeronáutica atuaram em conjunto contra ataques simulados de invasão à costa brasileira. A principal motivação dos testes foi se preparar para garantir a soberania do Brasil e de suas novas reservas gigantescas de petróleo.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

QUE CRISE ?




Carta Encaminhada a Jornalista no dia 1º Out 2008

Que crise?
O 1º Grupamento de Engenharia do Exército alugou um imóvel de 15 mil metros quadrados em Barra (BA), que inclui vinte suítes, dois salões, duas cozinhas industriais e um refeitório. Pagará R$ 80 mil por mês.(Cláudio Humberto-1º Out 08, Jornal de Brasília)


Prezado jornalista Cláudio Humberto,

A respeito da nota publicada na sua coluna de hoje (1º Out 08), com o título ‘QUE CRISE?”, tratando do aluguel de um hotel em Barra, que teria sido contratado pelo 1º Grupamento de Engenharia do Exército, cabe esclarecer o seguinte: o Exército participa das obras de REVITALIZAÇÃO do Rio São Francisco, em um campo de prova em Barra, no Estado da Bahia, com extensão de 12 Km. Este trabalho, infelizmente, tem sido pouco divulgado pela mídia em geral, pois o que tem sido veiculado com maior freqüência são apenas as obras do projeto de integração do Rio São Francisco com as bacias hidrográficas do nordeste setentrional.
Para instalação do canteiro de obras em empreendimentos dessa natureza, há necessidade de previsão de alojamento, oficinas e refeitório das equipes envolvidas, entre outras benfeitorias. A decisão pela locação do hotel citado em sua matéria, que encontrava-se desativado, baseou-se num estudo que indicou ser esse custo significativamente inferior ao que o Exército arcaria, caso optasse pela construção de novas instalações e locação de residências individuais.
Sobre o assunto, constata-se que houve equívoco na informação publicada, quanto ao emprego inadequado de recursos públicos, sugerido em seu artigo. E, ainda, com relação ao valor mencionado de R$ 80.000,00 reais mensais, referente ao aluguel daquele imóvel, esclareço que o dado correto é R$ 80.040,00 reais anuais, conforme contrato celebrado entre o 7º Batalhão de Engenharia de Combate (e não o 1º Grupamento de Engenharia) e o Instituto Tânia & Aydano Roriz (locador), datado de 15 de agosto de 2008.
Considerando que a sua coluna tem compromisso com a verdade, solicito que seja feita uma retificação com o mesmo destaque dado à nota em questão, principalmente em consideração aos fiéis leitores de sua coluna, bem como à credibilidade do veículo da comunicação JORNAL DE BRASÍLIA.

Atenciosamente,


General-de-Exército Ítalo Fortes Avena
Chefe do Departamento de Engenharia e Construção

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

NÃO HÁ DINHEIRO PARA ALIMENTAR A TROPA

Porto Alegre,RS, 01 de outubro de 2008.
RUI GARAVELO MACHADO


NÃO HÁ DINHEIRO PARA ALIMENTAR A TROPA

A notícia ( a seguir transcrita - em AZUL ) foi publicada na Resenha do EXÉRCITO em 01/10/08.

Nem sei se verdadeira.
O que sei é que se verdadeira :
- mais uma vez, o EXÉRCITO não tem dinheiro nem para alimentar a Tropa.
O que sei é que :
- mais uma, o EXÉRCITO tomará uma série de medidas para minimizar o problema da penúria que vive e , MAIS UMA VEZ , não tenho dúvida , o EXÉRCITO irá reunir as mais Altas Autoridades e, escolher(sic) quais os homens/mulheres que serão Condecorados/Medalhadas/Homenageados e , MAIS UMA VEZ , por certo, serão escolhidos os que NÃO TÊM A MÍNIMA CONDIÇÃO PARA TAL E QUE , CERTAMENTE, ESTÃO ENTRE OS QUE NÃO DESTINAM VERBAS PARA AS FF AA .

Em resumo e por derradeiro :
- mais uma vez, o EXÉRCITO se curva frente à canalha e se enrola na BANDEIRA NACIONAL alegando que se trata de DISCIPLINA e HIERARQUIA , quando , em verdade , se trata de outras coisas ( inconfessáveis).

Por certo, alguém dirá :
- ele (no caso, eu) escreve e fala porque não tem a obrigação e nem a posição para decidir ; se lá estivesse , decidiria pior.

NÃO é verdade.
Ou melhor , só parte é verdade:
- não tenho a obrigação e nem a posição para decidir , no entanto, SE LÁ ESTIVESSE NÃO DECIDIRIA PIOR .
E , sabem qual a razão ?
É fácil :
- pior do que foi decidido, NÃO EXISTE.

O que o EXÉRCITO está fazendo é o FIM !!!!
Está abaixo do piso do fundo do poço, isto é , mais e maior humilhação NÃO há.

OBS: deverá ser apresentado, em breve , um tal Plano Estratégico ; consta que está previsto O REARMAMENTO , a MODERNIZAÇÃO E O REAPARELHAMENTO DAS FF AA e outras coisas .
Tudo balela : NÃO HÁ DINHEIRO PARA COMER !!!!!!

Pobre País.

RUI GARAVELO MACHADO

Panorama Político
Exército vai reduzir expediente
ILIMAR FRANCO com Fernanda Krakovics, sucursais e correspondentes

O general Enzo Peri diz ainda que "informações da Secretaria de Orçamento Federal indicam que o volume de recursos (da área) a ser descontingenciado não será expressivo". Com isso, a partir de novembro, não haverá dinheiro para gastos com saúde, e serão afetados os estoques mínimos para alimentação da tropa. Haverá falta de combustível para operações, de verba para treinamentos e agravamento da situação dos estoques de munição. Para enfrentar a situação, serão tomadas as seguintes providências: licenciar, no mais curto prazo, os recrutas incorporados este ano e reduzir o expediente nas organizações militares.


Atenciosamente RUI GARAVELO MACHADOAmigos para sempre e um pouco mais