Notícias Militares

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

OSSÉTIA DO SUL

Ossétia do Sul
Produzido pelo TERNUMA Regional Brasília

Por Paulo Carvalho Espíndola, Cel Reformado
Sei lá onde fica. Dizem que faz parte da Geórgia, no Cáucaso.

Ah, Geórgia... Ruiva que povoou os meus mais ardentes sonhos juvenis. Mulher de pele macia e de apetite igual à minha fome. Quimeras se foram, qual ela.
Ossétia. O nome me sugere mulher feia, ainda que ruiva como Geórgia.

Ossétia do Sul, então, me remete a pensar numa branquela insossa, do setentrião, onde a gula se compraz em gélidos leitos sob lamparinas de óleo de baleia. Luzes maiores nada revelariam, além de caçar para comer e saciar apenas algumas fomes.

Não sei por que, a Ossétia do Sul resolveu fazer guerra e acender uma pira que não tem nada de olímpico, nestes dias de olimpíadas. Momentos ruços estes, na Geórgia, com o exército russo incendiando estepes ruivas, matando milhares e apagando chamas de amores gelados. Coisas dessa gente que inspirou, pasmem, genros, dilmas, henriques, tarsos, macarrônicos vanucchis e outros bufões a escolher a Ossétia e outras republiquetas soviéticas como paradigma. Bombas ruças e russo neles, na mais medonha agressão aos direitos humanos e aos direitos de viver independentes e soberanos.

Mau gosto deles nessa devoção. Certamente nunca provaram, “castos” como se mostram, mulatas, caboclas, louras e morenas - a escolher -, que compõem a miríade do que de melhor há por aqui. São eles “cotistas” e não admitem nada fora das cotas. Por cá não vêem nada de especial, talvez porque só sejam apaixonados por um tal marxismo-leninismo.

Divaguei agora, falando na crueldade contra as ruivas das estepes.

Muito longe delas e enquanto eram bombardeadas ao modo russo, o “noço” guia, acenava, de mangas de camisa, à comitiva olímpica brasileira. Sentado, suarento, fazendo papagaiadas, ele deixou de cumprimentar a Bandeira do Brasil. Os outros presidentes, ao contrário, levantaram-se e fecharam os botões dos seus paletós, ao verem passar os seus pavilhões.

Geórgia é a ruiva que se submete, pelas armas, à vontade da mãe Rússia.

Brasil, terra morena, submete-se a um tiranete boçal e insolente no saudar a Bandeira. Foi a mais explícita demonstração de como o álcool brasileiro ofende a educação. Desabafo meu, ante o bafo dele.

Na Ossétia do Sul a vida não está fácil. Lugar mais longínquo do mundo, onde se abrigam mulheres feias e um líder sóbrio, sobra violência, segundo as imagens que a televisão mostra.

O nosso governo (?), ligeiro para dizer nada sobre coisa nenhuma, incontinenti, lançou decisiva nota: “O governo do Brasil manifesta preocupação com a escalada de violência na Ossétia do Sul, lamenta a perda de vidas no conflito e pede que as partes busquem o diálogo e um cessar-fogo imediato”.

A Rússia tremeu de medo, ante esse murro na mesa do aspirante a uma cadeira no Conselho de Segurança da ONU. Comentário de um general russo: “se esse cara que não vê nada e não sabe de nada reage assim, é bom botarmos nossas barbas de molho, porque ele é pior do que o lobo mau e do que o pica-pau e pode mandar contra nós as algemas do Protógenes”. Credo!

Lula, no final das contas, é manso e magnânimo. A imprensa desinquieta especula se o comandante-em-chefe vai punir dois generais brasileiros da ativa, “indisciplinados”, que ousaram marcar presença em um evento contrário às travessuras de ministróides avessos à lei sagrada e consagrada. Lula não é doido e algemas não foram feitas para generais, mesmo que os “cumpanheiros” queiram cuspir nas leis.

Ah, Geórgia! Como gostaria de fazer-te brasileira, livre, ruiva dos meus sonhos!

Antes, porém, a preocupação exige, trazer-te-ia só após reerguemos o Brasil dessa hecatombe chamada petismo. Essa é a bomba das nossas cabeças.

Ela é mais feia e mais ruça do que os petardos da Ossétia do Sul.

Existe coisa pior do que corrupção e fossilizado socialismo?

Igualitarismo é só para eles da estrela vermelha. São iguais na dinheirama que lhes forra os bolsos, enquanto para o povo brasileiro sobra tanta desigualdade.

Que se mandem, larápios, para a Ossétia do Sul.

Levem para lá seus mensalões e mensaleiros. Bombas russas em suas cabeças, amém.

O Brasil agradece.

Um comentário:

Anônimo disse...

Por quanto tempo acham que as FFAA,o povo e finalmente o país, aguentarão tanta desonra e vilipendio?