Notícias Militares

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

O Cadete do Exército Argentino e a Ministra



- Por Pedro Rafael Mercado, da Reserva do Exército Argentino.O fato aconteceu no Colégio Militar da Nação. A Ministro da Defesa, Nilda Garré, se encontra presidindo um filme-debate quepretende coroar a mudança cultural que prega, de seu Ministério para as Forças Armadas. Nesse sentido, vem trabalhando ativamente Martin Grass, um ex(?)-dirigente montonero, que conduz atualmente o setor educacional da área castrense.Acaba de terminar a projeção da película "Desobediência", um filme tendencioso que narra situações de guerra, onde soldados e graduados se negam a obedecer órdens presumidamente imorais. O objetivo: aprofundar a lavagem cerebral dos jovens Cadetes. O filme termina e um silêncio sepulcral se instala no salão.
Tentando romper o gelo, com um sorriso debochado no rosto, a Dra. Garré toma a palavra e pergunta: Aqui não se aplaude, como noscinemas?Um Oficial pede a palavra e expressa, com atitude, com respeito e com muita convicção o que todos pensam: que independente doconteúdo, aquele não era o âmbito adequado para passar aquela película; que os Cadetes estava se formando na disciplina para operar na forma de uma guerra regular e que a película nada indicava nesse sentido. Definitivamente: não servia para nada.A Ministra não acabara de absorver essa bofetada intelectual, quando um simples Cadete faz uso da palavra, resumindo o sentimento generalizado: -"Se estes são os valores que se pretendem impor para o novo Exército, eu peço baixa imediatamente".E o salão explodiu em um aplauso geral, que punha em evidência a magnitude do fracasso da política oficial, seguida pelos neo-montoneros.

Queriam mudar a alma do soldado... e o espírito castrense permanecia inalterado. Dominando seus nervos, Nilda Garré, já sem osorriso inicial, se perguntava como era aquilo de que no ambiente castrense não se costumava aplaudir........................................................................................................É de se esperar que os atuais Altos Comandos do Exército argentino tenham anotado esta lição da história. E na hora de formularestratégias, não deixem de lado a sensibilidade, a coragem e o valor dos quadros médios da instituição, que menos comprometidos com asintenções do poder, parecem estar mais perto das verdadeiras soluções.

Um comentário:

Anônimo disse...

Conhecemos muito bem o exército argentino, muito valente para armados até os dentes bater nas mães dos desaparecidos, mas quando foi realmente à luta nas ilhas Malvinas tomaram surra humilhamte e fugiram de lá gritando pelo nome da mamãe.Aliás a valentia das forças armadas argentinas, principalmente em bater em pessoas indefesas é peculiar às demais forças do continente.