Perguntar não ofende...
Produzido pelo TERNUMA Regional Brasília
Por Paulo Carvalho Espíndola, Cel Reformado
“Quem é que um dia ousou dizer que os nossos índios faziam o país correr risco de perder a sua soberania? Quando não tinha exército, quantas vezes foram os índios que defenderam as nossas fronteiras”. (Luiz Inácio Lula da Silva, em 08Mai08).
A declaração acima soou como resposta tardia às declarações do Gen Ex Augusto Heleno Ribeiro Pereira, Comandante Militar da Amazônia, acerca da demarcação da reserva indígena Raposa Terra do Sol no estado de Roraima.
A resposta é dissimulada e, acima disso, pusilânime, já que não vem da autoridade imanente à condição de Comandante Supremo das Forças Armadas. O presidente Lula não teve coragem de punir o destemor do general e agora mostra a cômoda fraqueza de não se dirigir diretamente a ele.
Não são essas, entretanto, as razões das nossas dúvidas, porque a dubiez do caráter do presidente é pública e notória, como atesta a sua indefectível tendência de não saber de nada, não ver nada ou não ouvir idem.
O fulcro do problema nos remete às seguintes suspeitas:
a. O Presidente da República foi acometido de algum delírio histórico, uma vez que parece enfocar uma nação no passado entregue a índios e com fronteiras (?) ameaçadas por algum tipo de agressão. Não nos ocorre que isso possa ter acontecido em um Brasil soberano, independente e com limites definidos e acatados pelo Direito Internacional. Fronteiras brasileiras desprotegidas, em última análise, é o que pretendem determinados agentes da cobiça estrangeira, ao defenderem, na lei ou na marra, a demarcação de reservas indígenas contínuas, para o futuro estabelecimento de nações indígenas soberanas e apartadas do Brasil.
b. O presidente Lula parece equivocado sobre o que disse o Gen Heleno, pois o chefe militar em nenhum momento asseverou que os índios constituem um risco para a soberania brasileira.
Pelo contrário, o militar defende uma política indigenista mais equânime, que promova justiça aos nossos silvícolas, permitindo-lhes manter a sua cultura e o seu modo de vida sem as interferências danosas das ONG e das missões ditas religiosas, que só lhes oferecem ódio racial, enfermidades, vícios, prostituição, tudo na consecução de seus objetivos encobertos e danosos ao Brasil.
A solução do problema não virá da demarcação de reservas contínuas, mas, sim, de uma política indigenista séria, sem dar ouvidos a influências alienígenas e sob total controle do Estado brasileiro.
c. Lula não é ignorante e nem desinformado sobre tudo isso. Persegue, tão-somente, objetivos de governo, subserviente a interesses externos e indiferente à Constituição a que jurou acatar e defender. Razões de Estado, para ele e seus ideólogos, estão atreladas ao internacionalismo socialista da sua formação política. Não são à toa as posturas do governo petista no episódio da estatização das refinarias brasileiras na Bolívia, na relutância em reconhecer o caráter narcoterrorista da guerrilha colombiana, no servilismo ao caudilho escarlate Hugo Chávez e no iminente arreglo às petulantes exigências do novo governante paraguaio.
Se perguntar não ofende, quais das três suspeitas expressam a verdade?
Não tenho dúvida quanto à resposta. As três conformam o perfil de Luiz Inácio Lula da Silva, indiferente aos meios e às pessoas que possam barrar os seus desígnios. Falácias, conveniente ignorância e imposturas são as suas armas.
Triste e aterrorizante constatação...
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