Notícias Militares

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

REVANCHISMO COISA NENHUMA


Revanchismo coisa nenhuma
Olavo de Carvalho


Na mesma semana em que pela primeira vez a classe militar esboça uma reação coletiva à perseguição de seus membros acusados de tortura, o juiz Baltasar Garzón desembarca no Brasil anunciando que vai puni-los se o governo local não o fizer, e dois porta-vozes da ONU aparecem nos jornais pontificando que "está mais do que na hora de o Brasil enfrentar esse assunto da anistia".


Está mais do que na hora, digo eu, é de os nossos militares entenderem que as tentativas de rever a Lei de Anistia não são mero "revanchismo" e sim uma vasta operação internacional, montada com todos os requintes do planejamento racional, da execução cuidadosa e do timing preciso, para quebrar a espinha das Forças Armadas latino-americanas e obrigá-las a escolher entre colocar-se a serviço da estratégia esquerdista continental ou perecer de morte desonrosa.


A astúcia com que o governo brasileiro pulou fora de um confronto direto com os oficiais reunidos no Clube Militar, deixando a parte suja do serviço para seus aliados estrangeiros que com sincronismo admirável se ofereciam para a tarefa, é mais do que suficiente para ilustrar o que digo.


O tratamento dado a essas notícias pela mídia nacional também não é mera coincidência e sim um componente vital da trama. Um despacho da Agência Estado, reproduzido por toda parte, apresenta os dois homens da ONU como "peritos". O termo visa a dar ares de isenção científica ao que dizem contra a Lei de Anistia, mas para que esse engodo funcione é preciso sonegar ao leitor, como de fato os jornais sonegaram, qualquer informação substantiva sobre o curriculum vitae dos entrevistados. O primeiro, Miguel Alfonso Martinez, foi nomeado para a Comissão de Direitos Humanos da ONU por Fidel Castro em pessoa, o que significa que está lá para encobrir os crimes da ditadura cubana sob uma cortina de acusações a governos bem mais inofensivos. O segundo, Jean Ziegler, suíço, entrou na mesma comissão em abril deste ano, sob os protestos de mais de vinte países, que não gostaram de ver nesse cargo um notório amigo e protetor de ditadores truculentos como Robert Mugabe, do Zimbábue, Muamar Khadafi, da Líbia, Mengistu Haile Mariam, da Etiópia, e o próprio Fidel Castro. Ziegler criou mesmo o "Prêmio Muamar Khadafi de Direitos Humanos", que soa mais ou menos como "Prêmio Mensalão de Ética e Transparência". Se o leitor soubesse dessas coisas, entenderia que os dois patetas falam apenas na condição de paus-mandados do comunismo internacional, e que ao apresentá-los como "peritos", sem mais, a mídia nacional desempenha papel exatamente igual ao deles.


Mesmo o sr. Baltasar Garzón, por trás de sua fachada de campeão dos direitos humanos, permanece um desconhecido para a multidão dos brasileiros. Em 2001 ele recebeu um vasto dossiê contra Fidel Castro, mas respondeu que nada faria a respeito porque seu tribunal não tem jurisdição sobre governantes em exercício. O critério jurídico aí subentendido já é por si uma monstruosidade abjeta, pois significa que, para escapar ao senso justiceiro do sr. Garzón, tudo o que um ditador tem de fazer é permanecer no governo até à morte, em vez de devolver o poder ao povo como o fez o general Pinochet. O caso torna-se ainda mais escandaloso porque Fidel Castro agradeceu publicamente ao juiz a gentileza da sua reação e porque anos depois, quando Castro apeou do poder, Garzón não deu o menor sinal de perceber que ele tinha ipso facto caído sob a sua jurisdição.


Da minha parte, não tenho a menor dúvida de que essas pomposas iniciativas contra violadores de direitos humanos, sempre unilaterais e escancaradamente alheias ao senso das proporções, que é a essência mesma da justiça, têm no fundo um único objetivo: acostumar a população mundial à idéia de que assassinatos em massa são um direito inalienável e até um dever moral dos ditadores de esquerda, ao passo que qualquer violência incomparavelmente menor praticada contra comunistas é um crime hediondo cujo autor deve ser exposto à execração universal.._,_.___

6 comentários:

Unknown disse...

POESIA

A PRAÇA
Autor: Diniz Vitorino

Nesta praça, onde outrora desfilaram,
imbatíveis heróis nacionais,
os lázaros da Pátria se deparam
com palermas, calhordas, marginais.

Muito mal informados, nem reparam
que os intrusos, farsantes anormais,
são os crápulas que tanto lhes roubaram,
mas não estão conformados, querem mais.

Pois irão conseguir nova riqueza.
Que num frágil país onde a nobreza
trata o pobre com tanto menosprezo

Os mais cruéis absurdos são possíveis.
Ainda há mil otários disponíveis
para cada ladrão que não foi preso.

Anônimo disse...

A conclusão que tiramos é de que o governo Lula está usando o STF porque tem medo de afrontar os militares( nem precisa ter medo, pois já demonstraram que são uns cagões!!!!

O STF torna-se assim o mais submisso dos poderes.

Estamos perdidos!!!

Esse governo me lembro de Hitler.

Anônimo disse...

Também não vão liberar esse comentário?


ABIN grampeia tudo e todos!!

JÁ ESTAMOS NO ESTADO TOTALITÁRIO!!!


Alea jacta est, milicada! Atravessem o Rubicão, oU borrem-se nas geriátricas, pois o gigante, assim como em 1964, está de joelhos!!!!

por HOMEM AMERICANO


www.coturnonoturno.blogspot.com

Anônimo disse...

Assim acontecia na União Soviética e no leste europeu da era comunista!

Anônimo disse...

OU SE BRECA A ABIN OU A ABIN AJUDA A PARAR A DEMOCRACIA NO BRASIL !

INTELIGENCIA SIM, BURRICE DE ESTADO BISBILHOTEIRO A SERVIÇO DO REIZINHO, NAO !

A DEMOCRACIA CORRE PERIGO E A LIBERDADE DOS INDIVIDUOS ,IDEM !!!

AVISO DADO !

Anônimo disse...

Tenho pena do povo brasileiro, mais pena ainda, dos bravos soldados brasileiros que seguem bovinamente promovidos à gestapo do lula.


E assim, meio sorrateiramente, a Abin está se transformando na nossa Gestapo. Essa organização, sob a chefia de Reinhard Heydrich (diretor geral) e Heinrich Müller (diretor de operações), com gigantesco poder de intimidação e dissuasão era a polícia secreta do partido nazista. Sua missão era saber de tudo sobre todos, principalmente sobre os opositores do governo. Há 70 anos as confissões – indicando o grau de periculosidade dos opositores e não-aliados - eram extraídas sob porrada. Hoje ficou mais fácil intimidar e calar os opositores – seja no executivo, no judiciário ou no legislativo – pois existe a tecnologia do grampo e o poder da computação, capaz de decriptar as conversas e mensagens que usam cifras ou “scrambling” menos complexos. Com isso, achaca-se e silencia-se os amantes, os favorecidos por negociatas, os consumidores regulares e eventuais de drogas, os credores de favores governamentais, os sexualmente impróprios e até os honestos, pois basta suprimir uma palavra ou sentença da conversa ou mensagem para transformá-los em perversos delinqüentes.

A Abin se reporta ao chefe da nação, que é o boçal que nada sabe, exceto bravatear suas fantásticas realizações imaginárias futuras e sonhar com a reeleição eterna.

Enquanto isso, sob o som das trombetas do triunfalismo, a destruição sistemática da democracia prossegue, sem que a massa inculta tenha discernimento para perceber. E sem que os políticos grampeados tenham autonomia para perceber. E sem que o jornalismo “subvencionado” tenha interesse em perceber.

Grande futuro tem este país na mão de tantos ardorosos patriotas, progressistas e amigos do povo...

Em tempo: Heydrich foi assassinado em 1942 por soldados tchecos. Muller desapareceu em 29 de abril de 1945 e nunca mais foi visto; existe uma versão dizendo que ele escapou para a América do Sul. Hitler cometeu suicídio em 30 de abril de 1945; seu típico bigodinho, devidamente modernizado, ainda hoje adorna o rosto de algumas autoridades do governo.



PARABÉNS COMANDANTES MILITARES

SEU SILÊNCIO CHEGA A DOER NOS OUVIDOS!!!