Nada justifica o que ocorreu na Favela da Providência, e ainda não sabemos nenhum um pouco da grande verdade do que lá se passava e porque o Exército se submeteu a missão fora da normalidade e talvez até da legalidade, imposta pelo comando comunista do País.
Os trechos abaixo, extraídos de matéria de Rebecca Santoro, “EB NA PROVIDÊNCIA: TUDO MUITO PREVISÍVEL PARA TANTAS SURPRESAS”, de 27 DE JUNHO 2008, não torna necessário acrescentar mais nada, em vista da clareza e objetividade com que ela analisa os fatos e as mentiras sobre o caso.
Acompanhem o raciocícíno!
Abraços
Euro
“Esta semana, uma reportagem do jornal Estado de SP revelava surpresa de policiais que investigam o caso e dos próprios repórteres, diante da situação de pobreza em que vivia o Tenente Vinícius Ghidetti Moraes de Andrade, de 25 anos, acusado de comandar grupo de 11 militares que entregaram três indivíduos suspeitos de envolvimento com o tráfico do Morro da Providência para traficantes rivais do Morro da Mineira, onde foram assassinados (clique na figura ao lado e leia reportagem).”
“O tenente, aliás, é dos que não tinham nada, tem origens pobres, como revela a reportagem do Estadão, nascido em família que mora em região paupérrima e sujeita a constantes alagamentos no Espírito Santo. A carreira militar, provavelmente, pudesse representar para ele uma chance de ascensão sócio-econômica e de estabilidade. Seus horizontes, é claro, não poderiam ser os mesmos daqueles que vislumbram os jovens mais bem formados e preparados da sociedade brasileira. E não poderia ser de outro jeito mesmo, diante das perspectivas que a carreira de Oficial das FFAA brasileiras vem oferecendo nos últimos anos – daqui a 15 anos, mais ou menos, o tenente estaria ganhando em torno de R$ 5 mil líquidos e trabalhando com equipamentos velhos!”
Qual a surpresa? Milhares de oficiais das FFAA espalhados pelo Brasil são vizinhos, sim, de traficantes. Essa é a realidade dos homens a quem se entrega a defesa do país, por obra, graça e ação criminosa dos governantes que têm passado pelo Palácio do Planalto nos últimos 20 anos.
Governantes que são capazes de atitudes de estarrecedor cinismo como a que se viu do presidente Lula da Silva ao dizer que ‘considerava injustificável a presença de homens do Exército em uma obra terceirizada’, para os parentes dos três suspeitos de ligação com o tráfico de drogas da Providência que foram assassinados. Logo ele, o presidente, que foi quem autorizou que os ministérios das Cidades e da Defesa entrassem em acordo para a realização do projeto apresentado pelo senador Marcelo Crivela, o que incluía, sabidamente, a utilização de militares das FFAA para dar proteção aos operários que trabalhassem nas reformas dos barracos do morro da Providência.
“Em sua coluna do Globo de 25/06, Mirian Leitão cita os relatos de dois repórteres do jornal carioca EXTRA que foram para o Haiti para entender o trabalho dos militares brasileiros por lá e que iniciaram a série de reportagens “Exército odiado na Providência; Exército amado no Haiti”. Entre as comparações: “Lá, as crianças lançando para os militares brasileiros sorrisos confiantes; aqui, a população de uma favela protestando agressiva na frente do prédio do Comando Militar. É o mesmo Exército! O que foi que aconteceu?”.
“É no mínimo curioso que jornalistas façam esta questão.”
“Primeiro, porque todo jornalista que se preze sabe que é óbvia a ligação dos que protestam com o comando do tráfico da região. Imagine se o povo daquela comunidade pode ir pra frente do QG pedindo pelo amor de Deus pra que todos os bandidos sejam despejados do morro pelo Exército!”
“Voltando à coluna de Miriam Leitão, ela se mostra surpresa ao dizer que ‘o que choca aqui é a rapidez com que se formou a aliança entre o crime e soldados do Exército. O que dói é a morte de três jovens...’ Como assim, ‘o que choca’? Até mesmo no caso das armas roubadas de um quartel do Exército, há dois anos, se não me engano, em que tropas foram deslocadas para procurar as armas em favelas do RJ, sabe-se muito bem que houve participação de militares no roubo. Sabe-se que as FFAA sempre tiveram que lidar com criminalidade provocada por motivos ideológicos ou não (quem não lembra do roubo de armas de Lamarca?), fato agora piorado pelas péssimas condições salariais e de trabalho em que se encontram os militares? De onde essa gente pensa que saem as pessoas que se alistam nos quadros militares? De Marte? Não. As pessoas que entram para as FFAA são o reflexo mais abrangente e democrático daquilo que existe na nossa sociedade como um todo. Por que a surpresa? Ou será que a colunista pensa também que só existem jornalistas bons, honestos ou não viciados em drogas?”
“Mas, agora, o foco vai ficar no tenente, no processo e o pessoal do morro da Providência, aos poucos vai ficar esquecido, na medida em que tudo volta ao que se chama de normal naquela comunidade.”
“Se a gente parar para pensar, a única surpresa nesse caso do tenente do EB é a surpreendente quantidade de pessoas que se dizem surpreendidas e por surpresas, senão cínicas, bastante previsíveis. O que ele fez foi horrível mesmo. Pelo menos está preso. E o pessoal que matou os três rapazes, hein?!”
Os trechos abaixo, extraídos de matéria de Rebecca Santoro, “EB NA PROVIDÊNCIA: TUDO MUITO PREVISÍVEL PARA TANTAS SURPRESAS”, de 27 DE JUNHO 2008, não torna necessário acrescentar mais nada, em vista da clareza e objetividade com que ela analisa os fatos e as mentiras sobre o caso.
Acompanhem o raciocícíno!
Abraços
Euro
“Esta semana, uma reportagem do jornal Estado de SP revelava surpresa de policiais que investigam o caso e dos próprios repórteres, diante da situação de pobreza em que vivia o Tenente Vinícius Ghidetti Moraes de Andrade, de 25 anos, acusado de comandar grupo de 11 militares que entregaram três indivíduos suspeitos de envolvimento com o tráfico do Morro da Providência para traficantes rivais do Morro da Mineira, onde foram assassinados (clique na figura ao lado e leia reportagem).”
“O tenente, aliás, é dos que não tinham nada, tem origens pobres, como revela a reportagem do Estadão, nascido em família que mora em região paupérrima e sujeita a constantes alagamentos no Espírito Santo. A carreira militar, provavelmente, pudesse representar para ele uma chance de ascensão sócio-econômica e de estabilidade. Seus horizontes, é claro, não poderiam ser os mesmos daqueles que vislumbram os jovens mais bem formados e preparados da sociedade brasileira. E não poderia ser de outro jeito mesmo, diante das perspectivas que a carreira de Oficial das FFAA brasileiras vem oferecendo nos últimos anos – daqui a 15 anos, mais ou menos, o tenente estaria ganhando em torno de R$ 5 mil líquidos e trabalhando com equipamentos velhos!”
Qual a surpresa? Milhares de oficiais das FFAA espalhados pelo Brasil são vizinhos, sim, de traficantes. Essa é a realidade dos homens a quem se entrega a defesa do país, por obra, graça e ação criminosa dos governantes que têm passado pelo Palácio do Planalto nos últimos 20 anos.
Governantes que são capazes de atitudes de estarrecedor cinismo como a que se viu do presidente Lula da Silva ao dizer que ‘considerava injustificável a presença de homens do Exército em uma obra terceirizada’, para os parentes dos três suspeitos de ligação com o tráfico de drogas da Providência que foram assassinados. Logo ele, o presidente, que foi quem autorizou que os ministérios das Cidades e da Defesa entrassem em acordo para a realização do projeto apresentado pelo senador Marcelo Crivela, o que incluía, sabidamente, a utilização de militares das FFAA para dar proteção aos operários que trabalhassem nas reformas dos barracos do morro da Providência.
“Em sua coluna do Globo de 25/06, Mirian Leitão cita os relatos de dois repórteres do jornal carioca EXTRA que foram para o Haiti para entender o trabalho dos militares brasileiros por lá e que iniciaram a série de reportagens “Exército odiado na Providência; Exército amado no Haiti”. Entre as comparações: “Lá, as crianças lançando para os militares brasileiros sorrisos confiantes; aqui, a população de uma favela protestando agressiva na frente do prédio do Comando Militar. É o mesmo Exército! O que foi que aconteceu?”.
“É no mínimo curioso que jornalistas façam esta questão.”
“Primeiro, porque todo jornalista que se preze sabe que é óbvia a ligação dos que protestam com o comando do tráfico da região. Imagine se o povo daquela comunidade pode ir pra frente do QG pedindo pelo amor de Deus pra que todos os bandidos sejam despejados do morro pelo Exército!”
“Voltando à coluna de Miriam Leitão, ela se mostra surpresa ao dizer que ‘o que choca aqui é a rapidez com que se formou a aliança entre o crime e soldados do Exército. O que dói é a morte de três jovens...’ Como assim, ‘o que choca’? Até mesmo no caso das armas roubadas de um quartel do Exército, há dois anos, se não me engano, em que tropas foram deslocadas para procurar as armas em favelas do RJ, sabe-se muito bem que houve participação de militares no roubo. Sabe-se que as FFAA sempre tiveram que lidar com criminalidade provocada por motivos ideológicos ou não (quem não lembra do roubo de armas de Lamarca?), fato agora piorado pelas péssimas condições salariais e de trabalho em que se encontram os militares? De onde essa gente pensa que saem as pessoas que se alistam nos quadros militares? De Marte? Não. As pessoas que entram para as FFAA são o reflexo mais abrangente e democrático daquilo que existe na nossa sociedade como um todo. Por que a surpresa? Ou será que a colunista pensa também que só existem jornalistas bons, honestos ou não viciados em drogas?”
“Mas, agora, o foco vai ficar no tenente, no processo e o pessoal do morro da Providência, aos poucos vai ficar esquecido, na medida em que tudo volta ao que se chama de normal naquela comunidade.”
“Se a gente parar para pensar, a única surpresa nesse caso do tenente do EB é a surpreendente quantidade de pessoas que se dizem surpreendidas e por surpresas, senão cínicas, bastante previsíveis. O que ele fez foi horrível mesmo. Pelo menos está preso. E o pessoal que matou os três rapazes, hein?!”
Nenhum comentário:
Postar um comentário