O MST e o DESGOVERNO Ternuma Regional Brasília
Por Gen Bda R1 Valmir Fonseca AZEVEDO Pereira
Por Gen Bda R1 Valmir Fonseca AZEVEDO Pereira
A corajosa decisão do Conselho Superior do Ministério Público do RS em acabar naquele estado, o clima de terror patrocinado às escancaras e ao arrepio da lei pelo MST, merece os nossos ardorosos aplausos.
Na América do Sul, os partidos de esquerda adotaram os princípios apregoados por Gramsci para a tomada do poder pela via político - democrática, pois são favorecidos pela permeabilidade e pelas distorções contumazes no exercício da democracia que vige no continente sul - americano.
Instituições de fracas bases, mormente as políticas, mas nas quais podem ser incluídos os demais campos do poder, inclusive o Judiciário, previamente ajustado aos seus interesses, fornecem aos atuais mandatários a capa de legalidade para a consecução de artimanhas que podem, e têm sido manipuladas, em seu benefício.
Contudo, apesar dos flagrantes sucessos alcançados, os neo – socialistas angustiados com a possibilidade, ou mesmo com a hipótese de insucessos futuros de sua linha pacífica para a tomada do poder, não se esquecem de incentivar a criação de grupos de descontentes e de insatisfeitos, através do fomento de diversas divisões no seio da sociedade.
Tais grupos, porém, são mantidos em “estado de alerta”, podendo ser acionados a qualquer momento, pois, se necessário, serão forças mobilizáveis com eficácia em favor da “causa”. Semelhantes grupos, embora de minorias, possuem grande poder de divulgação e, geralmente, encontram ressonância e eco na mídia
No Brasil, é flagrante que os movimentos campesinos, no qual o MST é a ponta mais visível de uma azeitada estrutura subversiva, poderão tornar - se um braço armado a ser utilizado, tanto na hipótese do insucesso de tais governos e, principalmente, para a manutenção de sua continuidade, nem que para isso seja preciso, como último recurso, o emprego de uma pressão mais efetiva.
Um aspecto a ser considerado, é o de que não basta atingir o poder, pois para a implantação de uma nova ideologia, àqueles governos faz - se necessário um tempo que extrapola a duração de uma ou duas legislaturas. Importa, sim, um tempo mínimo de permanência no governo. Além disso, apesar da sua ocupação “legal” nos cargos governamentais, a verdadeira tomada do poder significa, ainda, a consolidação de uma dupla capacidade: a criação de grupos de “massas” e a possibilidade de sua ativação em prol de seus interesses.
Elas serviriam para se contrapor a qualquer reação, ou mesmo seriam empregadas como eficazes meios de pressão para o atingimento de objetivos intermediários, como por exemplo, a aprovação de leis e de projetos de seu interesse, sendo o inverso também verdadeiro, quando na intenção de obstruir as iniciativas e programas considerados desfavoráveis.
Além daqueles movimentos no campo, nitidamente aptos ao enfrentamento rural das Forças Governamentais, o atual desgoverno petista tem incrementado, inclusive com o aporte de recursos, outras ferramentas de mobilização, como os sindicatos e as classes estudantis, áreas que dominou e continua dominando.
Destarte, podemos admitir que o País, num futuro próximo, poderá defrontar - se, no caso de insucesso das políticas de esquerda em curso, com a realização de ações violentas do MST e congêneres, facções adestradas com o apoio explícito do governo federal, tanto em sua capacidade de mobilização como no seu adestramento armado, claros indícios de sua preparação para algo de maior amplitude e duração.
Seria estultice, acreditar – se, que tais movimentos, que demonstram possuir uma azeitada chefia e um excelente nível de coordenação, sejam meros aspirantes à realização de uma reforma agrária.
Nesse contexto, é admissível que venham a ser utilizados como peças valiosas para a perpetuação do governo sócio – comunista.
Podemos aventar, ainda, que a dimensão de tais movimentos, em particular, os campesinos, cada vez mais fortalecidos e possuidores de reconhecida eficiência e eficácia, adquiram moto próprio e tornem – se incontroláveis, inclusive para os seus atuais propugnadores. Como se já não bastasse a política indigenista caótica e desagregadora da Unidade Nacional, promovida pela Presidência da República, por meio da FUNAI.
Brasília, DF, 26 de junho de 2008
Nenhum comentário:
Postar um comentário