SEGURANÇA : Governo promete dobrar segurança na fronteira
De acordo com o MP, essa situação afronta os princípios norteadores da administração pública, pois administradores utilizam servidores para executar atividades em benefício próprio, "de interesse eminentemente particular, em suas residências. Assim, estão usufruindo de vantagem indevida, em detrimento do interesse público".
Nas Forças Armadas ninguém faz qualquer oposição à prática esquecida
Outra situação grave denunciada pelo MP é o constrangimento a que esses militares são submetidos. Ao prestarem serviço nas residências dos superiores, eles ficam subordinados diretamente à esposa da autoridade militar. Essa atividade, eminentemente privada, acaba refletindo nas avaliações do militar, influindo até mesmo no retardo de promoções da carreira e realização de inspeções de saúde mais frequentemente do que os demais integrantes das Forças Armadas, sem razão aparente.
"Imagine se direito igual fosse conferido a outros cargos relevantíssimos como desembargadores, prefeitos, deputados. Seria um escândalo, pois é completamente indefensável. Nas Forças Armadas ninguém faz qualquer oposição à prática esquecida", conclui o procurador da República Rafael Brum Miron em seu parecer.
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