Notícias Militares

quinta-feira, 18 de junho de 2009

ACORDA, BRASIL!



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De: José Carlos Aragão
Enviada em: quarta-feira, 17 de junho de 2009 08:47
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Assunto: Fwd: sarney+++



Nathalie Rondeau, 23 anos, filha de Silas Rondeau, ex-ministro de Minas Energia, foi nomeada para trabalhar no Conselho Editorial do Senado por meio de um ato secreto de 26 de agosto de 2005. Rondeau é afilhado político do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), que preside o Conselho Editorial desde 2002. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Segundo a reportagem, Nathalie entrou no Senado um mês e meio depois de Silas Rondeau ser indicado por Sarney para assumir o Ministério de Minas e Energia. De acordo com a assessoria de Sarney, o ato referente à nomeação da jovem não foi publicado de forma transparente em 2005 "por erro técnico".

Apesar de Rondeau ter deixado o cargo em maio de 2007, após a acusação de que recebera R$ 100 mil de propina da construtora Gautama, alvo da Operação Navalha da Polícia Federal, Nathalie permaneceu na folha de pagamento do Senado, segundo a assessoria de Sarney. A assessoria também garantiu que ela cumpre expediente no Conselho.

Nathalie Rondeau foi procurada na casa onde mora com o pai, mas, segundo o jornal, não retornou ao pedido para comentar sua contratação. O Conselho Editorial do Senado, criado em 1997, é formado por um grupo de pessoas responsáveis por dar o aval à gráfica da Casa para produzir biografias de parlamentares, estudos jurídicos, técnicos e grandes coleções - como a história da Constituição brasileira.

A arquiteta Isabella Murad Cabral Alves dos Santos, 25 anos, foi nomeada funcionária da liderança do PTB no Senado em fevereiro de 2007 e vinha recebendo salário, mesmo morando em Barcelona, na Espanha. Na época da contratação, o líder do PTB era o senador Epitácio Cafeteira (MA), aliado do presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Isabella teria deixado pronto seu pedido de demissão antes de sair, segundo o secretário de Comunicação do governo do Maranhão, Sérgio Macedo. No entanto, ele não foi processado. Segundo Cafeteira, a arquiteta foi nomeada a pedido de um amigo, Eduardo Lago, tio de Isabella. Cafeteira afirmou ainda que o tio "esqueceu de avisar que ela tinha conseguido uma bolsa de estudos na Espanha".

De acordo com o Estado, Isabella é parente de Jorge Murad, marido da ex-senadora e atual governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB), filha de José Sarney. Outra parente de Murad, Virgínia Murad de Araújo, filha do ex-deputado Emílio Biló Murad, primo de Jorge Murad, também recebe pelo Senado. Em 29 de maio de 2007, ela foi nomeada assistente parlamentar do gabinete da liderança do governo no Congresso.

No gabinete, uma funcionária afirmou não conhecer Virgínia. A assessoria de José Sarney assegurou que ela trabalhava para Roseana e que está hoje no gabinete de Mauro Fecury, que assumiu a vaga da governadora.

Nas últimas semanas, uma comissão criada para investigar contratações e concessões promovidas durante as últimas administrações do Senado constatou que os atos secretos, sem publicação imediata no Diário da Casa, foram usados para contratar servidores, autorizar a nomeação de parentes de senadores e o pagamento de horas extras.

Os ex-diretores Agaciel Maia (Diretoria Geral) e João Carlos Zoghbi (Recursos Humanos), que assinaram os atos suspeitos, foram afastados recentemente dos cargos por denúncias de envolvimento em licitações fraudulentas e utilização de "laranjas" em empresas que prestam serviços terceirizados ao Senado.

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