terça-feira, 30 de junho de 2009
VENCIMENTOS
Como sempre as colocações do Batalha vão de encontro aos meus desejos e anseios.
Temos sim que pressionar o congresso e se não houver uma resposta positiva acenarmos para uma rebelião o que os fará tremer e se borrarem todos.
Faz tempo venho tentando mostrar que esta conversa de mandar emails, notícias para os jornais e fazer boletins virtuais, apregoada até por generais hoje na reserva, e que não fizeram, quando na ativa, nada mais do que colocar em forma máquinas de escrever e datilógrafos, é coisa do passado pois todos os outro lado, além de terem estrutura melhor que a nossa para este tipo de trabalho, contam com os jornalistas e estão patrulhando todos os servidores. Quem não acreditar que espere para ver o que vai acontecer em pouco tempo.
Mais uma vez, meu caro amigo Batalha, parabéns; não existe outro caminho que não seja a intimidação pela força.
Rogerio
Resumo da ópera:
Na época em que esses fatos se deram os vencimentos dos servidores públicos civis e militares tinham como teto os vencimentos dos ministros de Estado (hoje, o teto é o STF, bem maior, mas os ministros não precisam de vencimentos pois têm os cartões corporativos ...).
Os generais preocuparam-se, então, com eles apenas: montaram uma equação tendo no primeiro membro os percentuais relativos às gratificações (que atingiam cerca de 300%) aplicadas sobre a incognita SOLDO, e, como segundo membro o valor dos vencimentos de ministro de Estado (teto).
Daí surgiu o SOLDO LEGAL ou SOLDO AJUSTADO de oficial general, escalonado para os demais postos e graduações.
Acontece que as gratificações destes últimos eram muito inferiores (tenente coronel atingia um máximo de 200 % e sargento pouco mais de 150 %) e acabamos ficando com vencimentos mais aviltados ainda (exceto os generais).
Mais tarde, o teto passou a ser o de ministro do STF, que não foi estendido aos militares por termos legislação salarial específica.
O pior é que ninguém reclamou, afinal de contas servimos às FF AA por vocação, nossa carreira é um sacerdócio ...
Não acredito que possamos ter sucesso em ação judicial, pois a lei posterior, que alterou o teto do funcionalismo elevando-o ao dos ministros do STF, não incluiu os militares por termos sistema remuneratório próprio.
A solução é a PEC da isonomia, que corrigirá essa distorção (infelizmente, até agora, legal).
Mas somente conseguiremos aprovação da PEC se pressionarmos (não adianta enviar e-mails nem cartas para jornais) o Congresso usando o argumento que os políticos mais temem: uma rebelião (que, aliás, resolverá outros problemas mais graves ...).
BATALHA
PS: faltou incluir as Polícias Militares nessa PEC. Eles estão reivindicando isonomia entre as PM em PEC específica, que poderia ser incorporada à nossa. E é até possível que a deles passe e a nossa não pois eles partem para a luta.
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