domingo, 21 de junho de 2009
LIVRE EMPRESA
LIVRE EMPRESA
Ternuma Regional Brasília
Gen Ex ALM de Paiva Chaves
CRÕNICA 5 (07 Jun 2009)
A história da evolução das sociedades democráticas de maior expressão no mundo atual registra que alcançaram sua consolidação e estabilidade graças à existência de livre mercado e à contribuição da livre empresa no aperfeiçoamento institucional.
A significação do papel desempenhado pelo empresariado no fortalecimento dos modelos democráticos não é de surpreender. Dentre todos os segmentos da sociedade, a classe empresarial é a que impulsiona o maior número de vetores da vida econômica de um país. Dificilmente outro se lhe nivelará em poder de influência.
A livre empresa comanda a produção e é responsável por seu alto percentual na formação do Produto Interno Bruto.
Em decorrência da demanda sobre o que produz, atua decisivamente na oferta de emprego e no salário da força de trabalho.
Em função da quantidade e qualidade do que oferece ao mercado, interage no consumo.
Para estimular a demanda, investe na inovação, promovendo o desenvolvimento tecnológico.
Para divulgar seu produto e promover o consumo, anuncia maciçamente nos veículos da mídia e adquire peso específico predominante na comunicação de massa.
Em nosso país, federações e confederações empresariais buscam interpretar o pensamento de seus associados e, respaldadas pela visão coletiva do segmento, influenciar nos rumos da vida nacional. É de crer que, sobre as pretensões individuais ou de grupos, prevalecerá sempre o interesse nacional maior, já que o retorno dos benefícios estará inexoravelmente ligado à prosperidade de toda a nação.
Numa conceituação singela e incontestável, cidadania é a inserção do indivíduo nas necessidades e aspirações da comunidade.
Defender interesses individuais ou de grupos é direito individual.
Defender aspirações coletivas é dever de cidadania.
Contribuir para o emprego, a assistência social, a educação, o lazer, a aposentadoria, a arrecadação, o fortalecimento da economia, como corolários da atividade produtiva, é exercício de cidadania.
A empresa maior, a Nação, espera ainda mais de seu cidadão-empresário. Espera que, em sua visão de futuro, não se limite à produção da riqueza, mas se preocupe, também, com a proteção dessa riqueza.
No espaço menor da segurança individual e do negócio, o empresário está atento. E no espaço maior da segurança nacional?
Segurança nacional. É uma expressão atualmente evitada, se não procrastinada, por conotações históricas e ideológicas, Mas há que ser redimida, sob risco de nos esquecermos de que é uma condição imperativa de paz, respeito, proteção da riqueza, de soberania.
Com seu indiscutível poder de influência na vida nacional – produção, consumo, emprego, salário, comunicação, tecnologia - o povo brasileiro confia na visão estratégica de longo alcance e nos compromissos de cidadania de seu empresariado.
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