Poa 23/04/08
Olá Cadete
Homenagem especial do site da Turma Avaí ao aniversário de criação da AMAN.
Olá Cadete
Homenagem especial do site da Turma Avaí ao aniversário de criação da AMAN.
A Unidade remonta à criação, em 1792, da Real Academia de Artilharia, Fortificação e Desenho no Rio de Janeiro, pelo Vice-rei D. José Luís de Castro, Conde de Resende. Esta foi a primeira escola militar na América.Com a vinda da Família Real Portuguesa e sua corte para o Brasil (1808), o Príncipe-Regente D. João inaugurou, em 23 de abril de 1811, a Academia Real Militar, que teve como primeiro comandante o Tenente General Carlos Antônio Napion, piemontês, atual patrono do Material Bélico. A nova instituição foi criada no mesmo local que a anterior e foi chamada também de Casa do Trem de Artilharia, em edificação onde hoje se encontra o Museu Histórico Nacional no centro histórico do Rio de Janeiro. A Casa do Trem era destinada à guarda do "trem de artilharia", conjunto de apetrechos bélicos usados na defesa da cidade, e, mais tarde, abrigou o Arsenal de Guerra.
Em 1812, a Academia foi transferida para o Largo de São Francisco, local que oferecia melhores condições para o ensino. Com a Independência do Brasil, em 1822, a instituição passou a se denominar Imperial Academia Militar e, durante o Período Regencial, denominou-se Academia Militar da Corte. Em 1858, foi transferida para a Fortaleza da Praia Vermelha.
Com a necessidade de aprimorar a formação combatente dos oficiais do Exército, foi criada, no início do século XX, a Escola de Guerra, em Porto Alegre, no estado do Rio Grande do Sul. Em 1913, objetivando unificar todas as escolas de Guerra e de Aplicação, foi criada a Escola Militar do Realengo, que formou a elite de oficiais do Exército brasileiro por quase quarenta anos.
Com a premência de aperfeiçoar a formação do oficial para um Exército que crescia e se operacionalizava, foi criada em Resende, em 1 de janeiro de 1944, a Escola Militar de Resende, que passou a se chamar, em 1951, Academia Militar das Agulhas Negras, tendo como o seu grande idealizador o Marechal José Pessoa Cavalcanti de Albuquerque.
Os jovens brasileiros que aliarem à condição de idealistas o vigor físico, a dedicação aos estudos, o caráter ilibado e o espírito aventureiro, dispõem de opção para concretizar seu sonho - ingressar na Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN). A partir desses atributos, o Cadete desenvolverá, ao longo de sua formação para ser oficial do Exército Brasileiro, amor à verdade, o culto à lealdade, o exercício da probidade e a prática da responsabilidade, valores que constituem apanágio de seu código de conduta.
Como paradigma, há a figura ímpar do Marechal Luiz Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias, chefe militar, pacificador e estadista, reverenciado como o Patrono do Exército Brasileiro. Sua espada invicta, miniaturizada, é entregue ao Cadete, em solenidade especial, para distingui-lo e lembra-lo das responsabilidades que assume ao portar o espadim, como próprio símbolo da honra militar.
Para a AMAN, convergem jovens de todas as regiões do País, de diferentes condições sociais e de diversas religiões, matizados com a pluralidade racial que caracteriza o povo brasileiro. A identificá-los, pairam o amor a Pátria, o ideal de bem servi-la e a disposição de oferecer-lhe, se preciso for, o que de mais sagrado possuem - a própria vida - para defendê-la.
A Pátria subsistirá sempre, não obstante a modernização dos equipamentos militares, o aperfeiçoamento da arte da guerra e a evolução do Exército. Se quando o desafio de defender a Pátria se impuser à Nação, na AMAN terão sido forjados os guerreiros terrestres da vitória...
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