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quarta-feira, 7 de maio de 2008

Dilma : " me orgulho de ter mentido "



Dilma sobre ditadura: "me orgulho de ter mentido"
Marina MelloDireto de Brasília



A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, afirmou, durante depoimento à Comissão de Infra-estrutura do Senado, que se orgulha de ter mentido durante o período da ditadura militar brasileira. A afirmação foi feita depois que o senador Jose Agripino Maia (DEM-RN) lembrou de uma entrevista concedida por Dilma sobre o período em que ficou presa durante a repressão.
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Deixando claro seu repúdio pela época, Agripino falou sobre trechos da entrevista em que a ministra disse que mentia: "a gente mentia como doido, mentia muito", disse Agripino lendo trecho da entrevista.
"Me orgulho de ter mentido (durante a ditadura)", afirmou a ministra. "O que mata na ditadura é que não há espaço para a verdade, porque as verdades mais banais podem levar à morte. Estávamos em momentos diversos da nossa vida em 70, senador. Eu, de fato, combati a ditadura militar e disso eu tenho imenso orgulho", disse.
O líder do governo Romero Jucá (PMDB-RR) ficou insatisfeito com o comentário de Agripino. "Não entendi a associação de Agripino sobre mentir para escapar", disse. "Não estamos aqui para bater nem para apanhar, mas sim para cumpri um rito da democracia." (Qaundo é para alguém deles, usam-se potes de vaselina; quando é algum Militar ou parlamentar contrário a essa esbórnia comunista, ah! não só batem como escorraçam, como fizeram com o Cel Lício!)
A ministra Dilma Roussef, contrariando apelos da oposição, iniciou sua fala na Comissão dando explicações sobre o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Senadores de oposição cobraram da ministra que começasse falando sobre o vazamento do dossiê com informações sobre gastos sigilosos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
Os dados foram levantados pela Casa Civil e atestam gastos com alimentação, bebida e objetos pessoais. O vazamento das informações está sob investigação.
A oposição engrossou o tom e, antes mesmo de começar o depoimento da ministra, disse que de nada adiantaria Dilma falar sobre o PAC sem dar sua explicações sobre o vazamento do dossiê.
Para o senador tucano Artur Virgílio (AM) seria "tapar o sol com a peneira" a ministra iniciar sua fala dando detalhes sobre as obras do PAC: "a exposição dela a respeito do dossiê é imprescindível, ela diria o que pensa, o que sabe e nós daríamos continuidade a reunião", pediu.
Redação Terra

Um comentário:

Anônimo disse...

Não entendo muito isso de Dilma Russef se vangloriar de ter mentido muito durante a ditadura militar.

Quando somos jovens sentimos coisas que nem sabemos de onde vêm e para onde vão.

Só sabemos que sentimos algo parecido com uma sede de liberdade, uma vontade de voar livre como um passarinho, uma vontade imensa de nada, talvez fruto de uma educação familiar repressora.

Não sei bem o que é isso mas aprendi através da psicanálise a não mais reprimir essas vontades que me acompanhavam desde os primórdios de minha juventude e sim, transcrevê-las em palavras ou verbalizá-las oralmente.

Oras, ainda bem que eu não me orientei na vida por esses impulsos sub-conscientes inconfessáveis pois, após verbalizados em palavras e conceitos, os mesmos se tornam tão ridículos e vergonhosos para o nosso ego que acabamos valorizando nossa luta na vida contra esses mesmos impulsos.

É claro que a Dilma Russef mentiu mas mentiu por não saber expressar o que sentia e não fazer a mímima idéia do que era a verdade.

Mentir por ignorância da verdade é o mesmo que falar a verdade. E mesmo que falasse a verdade sob tortura estaria prestando mais um serviço à sociedade brasileira do que um desserviço.

Se ela mentiu sob tortura não o foi pela fidelidade canina que todo comunista deve à sua causa e sim, por ignorância mesmo.

Naquele tempo ninguém sabia dizer exatamente de onde provinha tanta insatisfação nos jovens e tantas aspirações que beiravam as raias da loucura.

Eu mesmo não entendo aquele cataclismo do inconsciente coletivo, segundo Jung, na produção de uma loucura generalizada dos anos 60.

Se ainda tivesse ocorrido somente no Brasil poderíamos dizer que foi um fenômeno localizado mas na Europa também ocorreu.

Se os militares tomaram conta do país durante a fase crítica dos anos 60 a 80 não é agora com toda essa esquerdopatia reinante que iremos prescindir de seus nobres serviços.

Abraços.