9 de Abril de 2008 - 21h33 - Última modificação em 9 de Abril de 2008 - 22h37
Para Mangabeira Unger, Amazônia concentra problemas de defesa, ambiental e econômico Mylena Fiori Repórter da Agência Brasil
Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr
Brasília - O ministro extraordinário de Assuntos Estratégicos, Mangabeira Unger, fala sobre o Plano Estratégico Nacional de Defesa, na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos Deputados Brasília - A Amazônia é o foco das preocupações do governo federal em matéria de defesa, de acordo com o ministro extraordinário de Assuntos Estratégicos,.Roberto Mangabeira Unger. Ele coordena o comitê responsável pela formulação do Plano Estratégico Nacional de Defesa.
“Há um vínculo indissolúvel entre o problema da defesa, o problema ambiental e o problema econômico na Amazônia”, afirmou Mangabeira Unger hoje (9), em entrevista coletiva à imprensa. “Se não houver projeto econômico, não haverá estruturas sociais e produtivas organizadas na Amazônia. Uma vasta região sem estruturas produtivas e sociais organizadas não pode ser defendida”, acrescentou.
Além de estratégias de defesa da Amazônia, o comitê responsável pela elaboração do plano estuda medidas necessárias para o caso de penetração de fronteiras por forças paramilitares com “ajuda velada, complacência ou engajamento aberto” de governos de países limítrofes. “O século 20 mostrou claramente que a guerra convencional é uma hipótese mais remota. Na segunda metade do século, o que tivemos foram conflitos assimétricos, normalmente um Estado contra grupos organizados paraestatais”, justificou o ministro da Defesa, Nelson Jobim, também presente à coletiva. Para ele, é preciso "pensar na adequação da nossa força a uma realidade nova”.
Outro ponto do plano que, segundo Jobim, precisa ser debatido com a sociedade, é a participação das Forças Armadas em operações internas de garantia da lei e da ordem, os chamados conflitos urbanos. Na avaliação dele, a defesa brasileira provou, no Haiti, ter capacitação para operar em áreas urbanas. Lá, porém, tais ações foram reguladas pelas Nações Unidas. No Brasil, explicou, seria necessária a criação de um estatuto.
“Qual a situação jurídica dessa tropa que vai agir diretamente?”, indagou o ministro da Defesa, ao mencionar os inúmeros processos criminais contra integrantes das Forças Armadas em razão de uma operação militar no Rio de Janeiro em 1994. “Todos reclamam por que as Forças Armadas não fazem um trabalho direto. Por isso, porque não há estatuto”, afirmou.
O Plano Estratégico Nacional de Defesa deverá ser apresentado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva no dia 7 de setembro.
4 comentários:
GENARAL HELENO,ASSUNTO DE REAJUSTE(SALÁRIO) NÃO É COMIGO É COVARDE FICA SUBMISSO Á ESTE GOVERNO CORRUPTO É NÃO FAZ NADA PARA AJUDAR A TROPA.
SÓ TEMOS COMANDANTE COVARDE ESTAMOS SUJEITO Á ESTE GOVERNO LADRÃO.
Só vamos conseguir alguma coisa se fazer um movimento pro militar para negociar com este governo corrupto.
Eu sou a favor da greve geral jájájá....
Vamos deixar de corvadia vamos lutar pelo nossos salários.
vai ficar nessa cara bloqueio
Postar um comentário