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quinta-feira, 17 de setembro de 2009

SOBE A TEMPERATURA NAS FORÇAS ARMADAS


SOBE A TEMPERATURA NAS FORÇAS ARMADAS.

Por Carlos Chagas
A premissa, em primeiro lugar: raras vezes na História do Brasil as forças armadas vêm mantendo conduta política tão exemplar. Desde que deixaram o poder, em 1985, acostumaram-se a engolir sapos em posição de sentido. Ainda que reverenciando o passado, os oficiais-generais de hoje nada tiveram com o período autoritário, quando eram aspirantes ou tenentes.
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O problema é que do outro lado muita gente procura conservar acesa a chama do confronto. E não se trata de um fenômeno peculiar ao PT. Desde o governo Fernando Henrique que a prática tem sido de isolar, escantear e até humilhar as forças armadas. Tome-se os cortes e contingenciamentos em verbas orçamentárias imprescindíveis à manutenção das suas estruturas ao sucateamento dos equipamentos imprescindíveis para o desempenho das funções castrenses e a criação do ministério da Defesa para afastar Exército, Marinha e Aeronáutica das discussões ministeriais.

O governo Lula seguiu na mesma linha dos oito anos do antecessor, até exagerando em certas figurações, como a recente exclusão cerimonial dos comandantes das forças das proximidades do presidente da República, no desfile militar do último Sete de Setembro.

O grave, porém, é a continuidade da redução de recursos, que a anunciada mega-compra de aviões, submarinos e helicópteros não engana.

Tome-se a decisão adotada pelo Exército, de imitar o Congresso e suprimir atividades nos quartéis às segundas e às sextas-feiras, por falta de dinheiro para providenciar o almoço da tropa. Nem se fala do cancelamento de exercícios, pelo mesmo motivo. Ou da redução drástica do número de jovens admitidos no serviço militar antes dito obrigatório.

É claro o descontentamento, exemplificado pelo pedido de exoneração, semana passada, do comandante da Aeronáutica, que o presidente Lula conseguiu contornar. Por isso se diz que a temperatura anda subindo, mas, é claro, jamais a ponto de gerar inquietações institucionais. A febre cresce, mas o termômetro aguenta.

2 comentários:

Anônimo disse...

Isso acontece porque não temos mais Líderes verdadeiros nas forças Armadas. Temos sim "fantoches" colocados ali estrategicamente, para não atrapalhar os Planos de Mordaça nas Instituições mais sérias e respeitadas do País.

Luis Augusto disse...

Esta tudo dominado, o guardião da nossa constituição,como disse o major no site do Ustra, estão preocupados com o emprego de seus filinhos e filinhas.