Notícias Militares

terça-feira, 25 de dezembro de 2007

É SEMPRE BOM REPETIR....

É sempre bom repetir e nunca é tarde para reagir.

Ternuma Regional Brasília

Pelo Gen Bda R1 Paulo Chagas

De acordo com as minhas mais firmes convicções, estou convencido de que a difícil situação em que se encontram e a que vêm sendo submetidas as Forças Armadas brasileiras como instituições, e seus integrantes como cidadãos, não se deve unicamente ao movimento deliberado de grupos políticos organizados, ou a um bem elaborado e executado planejamento revanchista, mas, também e principalmente, à timidez, ao descabido complexo de culpa e à inocência dos próprios militares.

Acreditando na honestidade de propósitos do gênero humano, aí incluída a plêiade de oportunistas que se aboletou no poder desde o fim dos governos militares e que se locupleta da ignorância popular e dos parcos recursos públicos, os militares se deixaram iludir por migalhas e afagos que hoje os colocam de joelhos, procurando justificar sua existência com ações complementares, assistencialistas, completamente defasadas de sua real importância e de sua missão constitucional.

Se, em momento oportuno, que há muito passou, tivessem soberanamente se colocado, com um mínimo de altivez, na posição de destaque que lhes cabe e assumido as responsabilidades que, até hoje, têm receio de assumir, com certeza a sua situação e a do próprio País seriam outras!

Se as FA não tivessem abdicado do compromisso de marcar posições, mesmo que passivas, no processo de evolução e de condução da política nacional, como instrumentos de defesa das instituições e dos fundamentos do estado democrático, com certeza estariam hoje desfrutando do orgulho de estar servindo à Pátria na plenitude de seu potencial e de seu dever constitucional!

Não há por que culpar a quem quer que seja se não às próprias Forças Armadas! Quem muito se encolhe acaba por mostrar-se dispensável e sem importância!

No entanto, tendo sido formados sob a batuta dos mesmos princípios morais e para operar em clima de completa adversidade e , ainda, lembrando o exemplo de que "a guarda morre mas não se entrega", devemos manter a crença de que este pensamento esteja sendo compartilhado com os camaradas que neste momento ocupam os postos da mais alta responsabilidade na condução dos destinos das Forças e aguardar e apoiar, com pensamento positivo, a reação que, embora tardia, se faz mais do que necessária!

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Um comentário:

Anônimo disse...

é mais um general recalcado que se locupletou quando tava na ativa