AMAN
Em 1808, a chegada do Príncipe Regente D. João e sua Corte ao Brasil trouxe uma nova fase de desenvolvimento no Brasil Colônia. Entre as iniciativas levadas a bom termo pelo Regente, destaca-se a Carta Régia de 4 de dezembro de 1810, por meio da qual foi criada a Academia Real Militar, raiz histórica da Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN). Era Ministro da Guerra o Conde de Linhares, que providenciou a instalação daquele estabelecimento no Rio de Janeiro, na Casa do Trem, atual Museu Histórico Nacional, a 23 de abril de 1811 - data considerada como do aniversário da AMAN. Foi seu primeiro dirigente o Tenente-Coronel Carlos Antônio Napion, atual patrono do Quadro de Material Bélico do Exército. Em 1812, a Academia teve sua sede transferida para um edifício do largo de São Francisco, onde atualmente funciona a Escola de Engenharia. Foi ali que estudou, entre 1818 e 1821, Luiz Alves de Lima e Silva - o Duque de Caxias - patrono do Exército Brasileiro. Após a proclamação da independência do Brasil, a Academia passou a denominar-se Imperial Academia Militar, até 1832, quando teve seu nome modificado para Academia Militar da Corte. Em 1839, passou a ser denominada Escola Militar.
Já com a República instaurada no País, depois de um período agitado entre 1922 e 1930, foi nomeado comandante da Escola Militar, agora no Realengo, o então coronel José Pessôa Cavalcanti de Albuquerque, que imprimiu profundas reformas na Escola: concedeu aos alunos o título de cadete, criou o Corpo de Cadetes e seu respectivo Estandarte azul turquesa, criou um uniforme específico para o cadete - o "azulão", cópia de um uniforme do Império - e idealizou o Espadim como arma de uso e privilégio exclusivo do cadete, materializando-a como cópia fiel reduzida da espada de campanha utilizada pelo Duque de Caxias como general - o símbolo da própria honra militar.
Em 1931, o coronel José Pessôa teve por ideal transferir a sede da Escola Militar para Resende, buscando maior espaço físico e melhor localização geoestratégica. Assim, uma vez que é importante sonhar, mas o fundamental é transformar o sonho em realidade, iniciou-se a construção da nova Escola Militar em Resende em 1938. Foi então criada a Escola Militar de Resende e declarada extinta a Escola Militar do Realengo. Dessa forma, teve início, em 1944, o funcionamento da Escola sediada no município de Resende, sendo seu primeiro comandante o então coronel Mário Travassos.
Em 23 de abril de 1952, foi assinado um decreto que transformou a Escola Militar de Resende em Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), concretizando a aspiração do general José Pessôa, germinada em 1931.
(http://www.aman.ensino.eb.br/)
Em 1808, a chegada do Príncipe Regente D. João e sua Corte ao Brasil trouxe uma nova fase de desenvolvimento no Brasil Colônia. Entre as iniciativas levadas a bom termo pelo Regente, destaca-se a Carta Régia de 4 de dezembro de 1810, por meio da qual foi criada a Academia Real Militar, raiz histórica da Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN). Era Ministro da Guerra o Conde de Linhares, que providenciou a instalação daquele estabelecimento no Rio de Janeiro, na Casa do Trem, atual Museu Histórico Nacional, a 23 de abril de 1811 - data considerada como do aniversário da AMAN. Foi seu primeiro dirigente o Tenente-Coronel Carlos Antônio Napion, atual patrono do Quadro de Material Bélico do Exército. Em 1812, a Academia teve sua sede transferida para um edifício do largo de São Francisco, onde atualmente funciona a Escola de Engenharia. Foi ali que estudou, entre 1818 e 1821, Luiz Alves de Lima e Silva - o Duque de Caxias - patrono do Exército Brasileiro. Após a proclamação da independência do Brasil, a Academia passou a denominar-se Imperial Academia Militar, até 1832, quando teve seu nome modificado para Academia Militar da Corte. Em 1839, passou a ser denominada Escola Militar.
Já com a República instaurada no País, depois de um período agitado entre 1922 e 1930, foi nomeado comandante da Escola Militar, agora no Realengo, o então coronel José Pessôa Cavalcanti de Albuquerque, que imprimiu profundas reformas na Escola: concedeu aos alunos o título de cadete, criou o Corpo de Cadetes e seu respectivo Estandarte azul turquesa, criou um uniforme específico para o cadete - o "azulão", cópia de um uniforme do Império - e idealizou o Espadim como arma de uso e privilégio exclusivo do cadete, materializando-a como cópia fiel reduzida da espada de campanha utilizada pelo Duque de Caxias como general - o símbolo da própria honra militar.
Em 1931, o coronel José Pessôa teve por ideal transferir a sede da Escola Militar para Resende, buscando maior espaço físico e melhor localização geoestratégica. Assim, uma vez que é importante sonhar, mas o fundamental é transformar o sonho em realidade, iniciou-se a construção da nova Escola Militar em Resende em 1938. Foi então criada a Escola Militar de Resende e declarada extinta a Escola Militar do Realengo. Dessa forma, teve início, em 1944, o funcionamento da Escola sediada no município de Resende, sendo seu primeiro comandante o então coronel Mário Travassos.
Em 23 de abril de 1952, foi assinado um decreto que transformou a Escola Militar de Resende em Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), concretizando a aspiração do general José Pessôa, germinada em 1931.
(http://www.aman.ensino.eb.br/)
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