Paraguai protesta contra mobilização militar do Brasil na fronteira
Da EFE
Assunção, 8 abr (EFE).- O Governo do Paraguai protestou hoje e exigiu explicações por causa da mobilização militar do Brasil em Foz do Iguaçu, vizinha à paraguaia Ciudad del Este, a 330 quilômetros de Assunção.
Em comunicado, o Ministério das Relações Exteriores do Paraguai manifesta sua "estranheza pela mobilização militar da Marinha brasileira (...), situação que não foi comunicada às autoridades desta Chancelaria".
"Este tipo de manobra em uma área fronteiriça não contribui para o desenvolvimento de uma relação de confiança e respeito que tem que haver entre os dois povos que compartilham um espaço geográfico", afirma o ministério paraguaio.
"Além disso, a operação militar gera todo tipo de especulação que se contrapõe ao espírito que deve sobressair no projeto de integração do Mercosul", cuja Presidência semestral está atualmente nas mãos do Paraguai.
O texto acrescenta que o ministério "solicitará às autoridades do Brasil as informações pertinentes sobre a referida operação militar", semelhante a outras registradas em algumas ocasiões anteriores e que também tinham gerado o protesto das autoridades paraguaias.
Nesse sentido, o presidente paraguaio, Fernando Lugo, expressou, em 21 de novembro do ano passado, o mal-estar de seu Governo devido à entrada de militares brasileiros no Paraguai durante manobras na fronteira, e defendeu que esse tipo de fato não deveria se repetir.
Lugo se expressou nesses termos em referência à presença de cerca de 30 militares brasileiros, com apoio de tanques e veículos de artilharia, no departamento de Canindeyú (leste do Paraguai). EFE
Em comunicado, o Ministério das Relações Exteriores do Paraguai manifesta sua "estranheza pela mobilização militar da Marinha brasileira (...), situação que não foi comunicada às autoridades desta Chancelaria".
"Este tipo de manobra em uma área fronteiriça não contribui para o desenvolvimento de uma relação de confiança e respeito que tem que haver entre os dois povos que compartilham um espaço geográfico", afirma o ministério paraguaio.
"Além disso, a operação militar gera todo tipo de especulação que se contrapõe ao espírito que deve sobressair no projeto de integração do Mercosul", cuja Presidência semestral está atualmente nas mãos do Paraguai.
O texto acrescenta que o ministério "solicitará às autoridades do Brasil as informações pertinentes sobre a referida operação militar", semelhante a outras registradas em algumas ocasiões anteriores e que também tinham gerado o protesto das autoridades paraguaias.
Nesse sentido, o presidente paraguaio, Fernando Lugo, expressou, em 21 de novembro do ano passado, o mal-estar de seu Governo devido à entrada de militares brasileiros no Paraguai durante manobras na fronteira, e defendeu que esse tipo de fato não deveria se repetir.
Lugo se expressou nesses termos em referência à presença de cerca de 30 militares brasileiros, com apoio de tanques e veículos de artilharia, no departamento de Canindeyú (leste do Paraguai). EFE
2 comentários:
Infelizmente, sobraram poucos com aquilo roxo sob as calças verde-oliva.
http://www.bolsonaro.com.br/jair/videos/disc-008-2009.htm?id=225331
A ignorância absoluta desses fatos, resultou nessa abominação que assola o Brasil.
Calculam onde isso tudo irá desembocar?
http://www.olavodecarvalho.org/semana/090403dc.html
Ignorando o essencial
Olavo de Carvalho
Diário do Comércio, 3 de abril de 2009
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