Notícias Militares

terça-feira, 14 de abril de 2009

A GRANDEZA DO EXÉRCITO





"Todos nós desaparecemos. O Brasil fica.O Brasil é eterno. O Exército Brasileiro deve sero guardião vigilante da eternidade do Brasil"
Gustavo Barroso

A GRANDEZA DO EXÉRCITO BRASILEIRO
Ternuma Regional Brasilia
Gen. Bda RI Valmir Fonseca AZEVEDO Pereira
Ao aproximar - se o dia 19 de abril, data magna do Exército Brasileiro, cumpre-nos emitir este breve clamor, pois "eles" temem que a exemplar Instituição possa, a qualquer momento, obstar seus planos. Por isso, hodiernamente, empenham-se em cooptá-la, uma missão impossível; ou desconstruir, diminuir ou enfraquecê- la. Esta última hipótese, embora improvável, não é impossível, pois o desgoverno possui e tem lançado mão de instrumentos e subterfúgios para, legalmente, debilitar ou depreciar sua importância e a dos Chefes Militares no contexto do cenário nacional; ou, ainda, contingenciar e /ou reduzir seus recursos orçamentários; subtrair sua capacidade de gerenciamento próprio; empregá-lo em missões ditas subsidiárias, em alguns casos, destoantes dos seus reais méritos; diminuir os efetivos incorporados anualmente; de subordiná-lo aos desmandos e interesses político s de qualquer aventureiro; de modificar seus currículos escolares, de modo a distorcer a essência do ensino castrense e poder formar uma nova mentalidade militar submissa e acorde com seus propósitos.
A tentativa não é nova, mas nunca foi tão envolvente e sorrateira, encoberta sob a falsa capa da legalidade. Assim, na sua trajetória histórica, o Exército Brasileiro tem sido acossado por uma seqüência de tentativas malsãs de enfraquecê-lo, e até de erradicá-lo. A quadra atual se desenha como tétrica para o Estamento Militar, sendo visível o solapamento induzido de suas bases. As medidas de enfraquecimento são solertes, escamoteadas, sub-reptícias e executadas sob o manto de uma legitimidade questionável, pois em troca de uma pretensa capacidade militar a ser adquirida num futuro incerto e duvidoso, estamos subordinando a mãos lastimosas o destino da Força.
Hoje, assistimos ao Ministro da Defesa empenhado em sacralizar a infausta END, esperando torná-la palatável pelos militares. Para isso, desencadeia, junto ao público militar, em todas as frentes, uma poderosa ação de convencimento. É a velha tática do fato consumado.
Aos poucos, calam-se as roucas vozes com coragem para apontar os seus estratagemas e os demais, temerosos de postar-se contra o que seria a vontade da maioria, também emudecem. Tudo de acordo com Gramsci Tolos somos nós que, doravante, teremos que endossar a imoral decisão de paramentarmos com a farda militar, o vaidoso Ministro, mais uma das pequenas armadilhas embutidas em textos legais, concedendo prerrogativas conquistadas nas lides da caserna para o detentor de um cargo evidentemente político. Dessa forma, conspurca-se o vestuário de uma profissão, que tantos, orgulhosamente, consideravam uma segunda pele. Sabemos que a declaração de "guerra", ou seja, o emprego do Poder Militar, é uma decisão política, e, em dado momento, a sua continuidade depende mais do exercício político do que da decisão dos chefes militares, que obedientes ou subordinados aos "interesses nacionais", acatam-na, mesmo entendendo que, sob o aspecto militar, sua decisão poderá ser um equívoco. O atual desgoverno ao que parece pretende inferir sua ingerência na Estrutura e na Administração da Instituição, desde já, se possível, por exemplo, na movimentação de Oficiais-Generais, e sabe-se lá mais aonde.
Decididamente, estaremos, em curto prazo, diante de interesses políticos interferindo na vida de uma Instituição até agora apolítica, de acordo com sua missão de atender à Nação e não aos governos.
Mas o que fazer?
Ter a coragem de repudiar uma subordinação espúria e as decisões esdrúxulas (quase que o Lamarca foi promovido, lembram - se?), deixando bem claro que o Estamento Militar sempre foi subordinado ao Poder Civil, mas não seu capacho.
Convém aos chefes militares dar o exemplo de grandeza que tanto almejamos, cabendo aqui, um antigo lembrete, "não basta ser honesto...", da mesma forma "não basta estar trajado de autoridade, é preciso agir com autoridade".
Oxalá no contexto atual de putrefação da moral e da ausência de ética que nos cerca, quando não baixar a cabeça é um sinal de fraqueza, vigore mais alto a IDENTIDADE tão arduamente construída, e o Exército Brasileiro consiga atravessá-lo incólume.
VIVA O EXÉRCITO DE CAXIAS.
Brasília, DF, 13 de abril de 2009

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