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domingo, 12 de abril de 2009

Governo anuncia investimentos em Defesa



Governo anuncia investimentos em Defesa


11/04/2009 - 15h59
Na terça-feira, 7, parlamentares, acadêmicos, militares e ministros, reclamaram da falta de investimentos em pesquisa e desenvolvimento na área de Defesa, inclusive de linhas de crédito do BNDES para as indústrias do setor. Em seguida, o governo anunciou a disposição de investir ainda em 2009, R$ 188,7 milhões em 25 projetos da área de defesa, desenvolvidos pelos centros de tecnologia das Forças Armadas em parceria com empresas privadas. Os recursos virão do BNDES e da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos). Para 2010, a previsão de investimentos públicos nos projetos de defesa será de R$ 492,4 milhões. Entre os projetos estão o radar SABER M-60 e SABER-200, do Exército, o Vant (Veículo Aéreo Não Tripulado), da Aeronáutica, e o de desenvolvimento de fibra de carbono de alto desempenho da Marinha. No entanto, a indústria de Defesa quer mais. Além de vender para as Forças Armadas brasileiras, quer firmar contratos no exterior para o desenvolvimento e exportação de produtos militares. O setor pressiona para que seja atualizada a Política Nacional da Indústria de Defesa, criados regimes jurídico e econômicos especiais que possibilitem o desenvolvimento da indústria nacional, promovidas alterações na Lei de Licitações, para incentivar a compra de tecnologia nacional, e concedida a garantia para a exportação do produto de defesa nacional. De acordo com o general Adriano Pereira Júnior, chefe da Secretaria de Logística e Mobilização, do ministério da Defesa, a ausência de recursos tem impedido o reaparelhamento do Exército, da Marinha e da Aeronáutica. Segundo ele, as Forças Armadas estão revisando esses programas para adapta-los à Estratégia Nacional de Defesa. As metas serão de longo prazo e deverão ser cumpridas no período de 2009-2030. O governo garante que não haverá mais compras de prateleiras e que a aquisição de produtos de Defesa requerem um planejamento antecipado que permita à indústria nacional, condições para produzir os equipamentos. Na sua avaliação, o programa de aquisição deve ter duas bases de apoio: programa orçamentário plurianual, que daria tranqüilidade à indústria fornecedora e um orçamento anual para a cobertura dos gastos de curto prazo.
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Fonte: http://www.inforel.org/

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