AMAZÔNIA INDEFESA
Doc 31-2008(www.fortalweb.com.br/grupoguararapes)
O jornalista Luiz Carlos Azedo – em artigo no Correio Braziliense, com os dados e informações que adianta, dá um destaque todo especial à situação indefesa da AMAZÔNIA, em razão, principalmente, das deficiências das FFAA.
Valeu-se de depoimento, na quinta-feira, 04.10.2007, do Comandante do Exército – Gen Ex Enzo Martins Peri, diante da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado, quando reconheceu que “o Exército não está em condições de guarnecer satisfatoriamente as fronteiras da Amazônia”. O que significou, sem dúvida, uma denúncia, chamando à responsabilidade aqueles de que depende, a maior, zelar pela soberania da Nação. Pois a História julgará, sem perdão, aqueles que não fizeram o dever que lhes cabe para com a Pátria; até como novos calabares.
Lembra, com propriedade, que “nunca os estados da Amazônia estiveram tão bem representados na base governista do Senado”. Lá estão a senadora Roseana Sarney (PMDB/MA) – líder do governo no Congresso; o senador Tião Viana (PT/AC) – vice-presidente do Senado; o senador Romero Jucá (PMDB/RR) – líder do governo no Senado; o senador Valdir Raupp (PMDB/RO) - líder do Partido; e o senador José Sarney (PMDB/AP) – “uma eminência parda do Senado, onde nada de importante se aprova sem a sua discreta aquiescência”. Mas ressalta que “todo esse prestígio da representação da região, entretanto, não foi capaz de evitar o vazio de poder existente na Amazônia”. Lamentável, que esses destacados nomes da cena política, no Senado, não se importem com a Amazônia que representam, nem mesmo com a sua defesa, embora esteja a região sob constante perigo de internacionalização, perigo agravado pelo lastimável estado de sucateamento das FFAA. E isso demonstraram todos, no fato, imperdoável, de que nenhum deles compareceu para assistir ao importante e fundamentado depoimento do Comandante da Força Terrestre.
Contudo, o presidente da Comissão, senador Heráclito Fortes (DEM/PI), e os senadores Francisco Dornelles (PP/RJ), Eduardo Suplicy (PT/SP), Antônio Carlos Valadares (PSB/SE) e Edson Lobão (DEM/MA), - este sendo o único da região Norte - lá estavam e “ouviram perplexos a confirmação de que o Exército virou sucata”, como relatado pelo repórter Leonel Rocha, do Correio Braziliense.
Segundo a serena, mas que se impunha ser rude, franqueza do Gen Enzo, o estado de sucateamento do material – de armamento e equipamentos, é, realmente, lastimável: os fuzis dos soldados brasileiros têm em média 42 anos de uso; 78% dos blindados têm mais de 34 anos, a maioria sem condições operacionais; obuseiros e canhões são oriundos da II Guerra Mundial. Além disso, a modesta indústria bélica nacional ficou estagnada, por falta de demanda, pois não há recursos para aquisição, - conquanto a angustiante necessidade, concluímos nós. E, incompreensivelmente, os recursos do Orçamento da União destinados ao re-aparelhamento das Forças Armadas são, como norma, contingenciados pelo governo. E, ainda, segundo o comandante da Força, o Exército “tem perdido, paulatinamente, sua capacidade de dissuasão e de se fazer presente nas nossas fronteiras”; e o Brasil precisa “recompor o equilíbrio da balança dissuasória regional”. E complementamos: se o País quiser manter a independência e a soberania intactas; e ter uma efetiva liderança na América Latina.
A AMAZÔNIA está desprotegida: está indefesa, a não ser pela vontade de seus soldados. A Nação fique alertada; e a quem cabe a carapuça, que a vista.
O jornalista Luiz Carlos Azedo – em artigo no Correio Braziliense, com os dados e informações que adianta, dá um destaque todo especial à situação indefesa da AMAZÔNIA, em razão, principalmente, das deficiências das FFAA.
Valeu-se de depoimento, na quinta-feira, 04.10.2007, do Comandante do Exército – Gen Ex Enzo Martins Peri, diante da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado, quando reconheceu que “o Exército não está em condições de guarnecer satisfatoriamente as fronteiras da Amazônia”. O que significou, sem dúvida, uma denúncia, chamando à responsabilidade aqueles de que depende, a maior, zelar pela soberania da Nação. Pois a História julgará, sem perdão, aqueles que não fizeram o dever que lhes cabe para com a Pátria; até como novos calabares.
Lembra, com propriedade, que “nunca os estados da Amazônia estiveram tão bem representados na base governista do Senado”. Lá estão a senadora Roseana Sarney (PMDB/MA) – líder do governo no Congresso; o senador Tião Viana (PT/AC) – vice-presidente do Senado; o senador Romero Jucá (PMDB/RR) – líder do governo no Senado; o senador Valdir Raupp (PMDB/RO) - líder do Partido; e o senador José Sarney (PMDB/AP) – “uma eminência parda do Senado, onde nada de importante se aprova sem a sua discreta aquiescência”. Mas ressalta que “todo esse prestígio da representação da região, entretanto, não foi capaz de evitar o vazio de poder existente na Amazônia”. Lamentável, que esses destacados nomes da cena política, no Senado, não se importem com a Amazônia que representam, nem mesmo com a sua defesa, embora esteja a região sob constante perigo de internacionalização, perigo agravado pelo lastimável estado de sucateamento das FFAA. E isso demonstraram todos, no fato, imperdoável, de que nenhum deles compareceu para assistir ao importante e fundamentado depoimento do Comandante da Força Terrestre.
Contudo, o presidente da Comissão, senador Heráclito Fortes (DEM/PI), e os senadores Francisco Dornelles (PP/RJ), Eduardo Suplicy (PT/SP), Antônio Carlos Valadares (PSB/SE) e Edson Lobão (DEM/MA), - este sendo o único da região Norte - lá estavam e “ouviram perplexos a confirmação de que o Exército virou sucata”, como relatado pelo repórter Leonel Rocha, do Correio Braziliense.
Segundo a serena, mas que se impunha ser rude, franqueza do Gen Enzo, o estado de sucateamento do material – de armamento e equipamentos, é, realmente, lastimável: os fuzis dos soldados brasileiros têm em média 42 anos de uso; 78% dos blindados têm mais de 34 anos, a maioria sem condições operacionais; obuseiros e canhões são oriundos da II Guerra Mundial. Além disso, a modesta indústria bélica nacional ficou estagnada, por falta de demanda, pois não há recursos para aquisição, - conquanto a angustiante necessidade, concluímos nós. E, incompreensivelmente, os recursos do Orçamento da União destinados ao re-aparelhamento das Forças Armadas são, como norma, contingenciados pelo governo. E, ainda, segundo o comandante da Força, o Exército “tem perdido, paulatinamente, sua capacidade de dissuasão e de se fazer presente nas nossas fronteiras”; e o Brasil precisa “recompor o equilíbrio da balança dissuasória regional”. E complementamos: se o País quiser manter a independência e a soberania intactas; e ter uma efetiva liderança na América Latina.
A AMAZÔNIA está desprotegida: está indefesa, a não ser pela vontade de seus soldados. A Nação fique alertada; e a quem cabe a carapuça, que a vista.
2 comentários:
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Não se sabe o que é mais deletério: os salários aviltados ou a inoperância da força, mas ambos são os dois grandes motivos de desmotivação dos cidadãos fardados.
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