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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

O MILAGRE BRASILEIRO ?



Desde o ano de 2000 o mundo está vivendo um ciclo virtuoso de crescimento, bem como de grande demanda mundial por produtos de commodities, principal base da exportação da economia brasileira.

Considerando o ano de 2000 como base 100 a valorização das commodities de 2000 até 2007 foi como segue:

1 - Alimentação - 97,50%.

2- Industrial Metais - 164,73%.

3- Industrial Total - 133,18%.

4 – Petróleo – 222,20%

5- Geral - 113,05%.

Qual seria a principal causa desse crescimento irracional? Sem dúvida o excesso de liquidez internacional provocada pela emissão de dólares para manter a guerra do Iraque.

Como conseqüência desta irresponsabilidade americana o próximo passo da crise mundial será o retorno da inflação e recessão mundial. Em economia não há milagres.

Adicionalmente ao acima colocado, também devemos lembrar que no ano de 2003 o governo Lula isentou o capital estrangeiro de imposto de renda para aplicações em títulos do governo federal, e sendo o Brasil o maior pagador de juro real do planeta; é óbvio e ululante que a soma desses fatores tornaram o Brasil um paraíso fiscal para o mercado financeiro internacional.

Devemos lembrar também que o dólar é a moeda mais desvalorizada do planeta atualmente, assim sendo a aparência é de um valor maior do que realmente vale, como exemplo podemos fazer a demonstração abaixo:

No governo Sarney de 1985 até 1989 o Brasil gerou um saldo na balança comercial de US$ 67,3 bilhões no período, correspondente a 4,57% do PIB, enquanto o governo Lula de 2003 até 2007 gerou um saldo na balança comercial de US$ 189,4 bilhões no período, correspondente a 4,27% do PIB, ou seja, U$ 67,3 bilhões do período de 5 anos do governo Sarney valia mais 6,56% do que os US$ 189,4 bilhões dos 5 anos do governo Lula.

Para finalizar cabe lembrar que o Brasil é remunerado na suas reservas em dólares na base 3,50% ao ano, enquanto os reais correspondentes são remunerados pelo Brasil em 13,00% ao ano, na média do ano de 2007. - Parecer do Ricardo Bergamini

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