Notícias Militares

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

IANOMANIS


Farias,

Você se antecipou em alguns anos a esse estardalhaço que se vem fazendo a respeito do território dos Ianomanis.

Há uns bons pares de anos, vc localizou numa revista em língua inglesa, na Espanha, o prenúncio do que acontece hoje.

Naquele tempo, a gestação ainda se encontrava na fase inicial no ventre da ONU, mas sua perspicácia e sensibilidade perceberam que o assunto era do maior interesse nacional.

Enviou-me da Espanha uma cópia dos originais pelo correio e pediu-me para traduzir.

Quando me dediquei à tradução, constatei que o assunto transcendia os interesses imediatos da política em curso e assumia a importânia estratégica que está tendo hoje, e cujo desfecho é uma incógnita.

A tradução dos originais rendeu algumas dezenas de páginas_ quase um pequeno livro. Ali estava expresso que tramitava na ONU um projeto para dar independência e autonomia aos Povos Indígenas, inclusive aos povos indígenas brasileiros.

O interessante é que, como você sabe, distribui "a torto e a direito" a tradução da matéria, pela internet, citando a origem e o autor do achado, até para dar autenticidade ao documento.

Mas num país de maus brasileiros, incultos e indiferentes aos destinos do Brasil, gente que gosta mais das manchetes do que dos estudos sérios, a matéria, apesar de sua extrema importância, passou desapercebida e até, quem sabe, inoportuna ou inconsequente.

A partir do meu computador, centenas de mensagens foram disseminadas, não só para os meus correspondentes, mas para as autoridades que estavam ao meu alcance.

Respostas ? Nem um pio de pinto.

A matéria tramitou na ONU e foi aprovada.

Estamos agora ante um fato consumado que fere os interesses nacionais, e ameaça nossa integridade territorial.

Agora, não são pios de pintos que se ouvem, mas cantos valentes de galos de briga.

Galos de briga qua cantam seus cânticos, já derrotados.

Lá na Amazônia, no tempo devido, uma entidade civil percebeu a importância da matéria e publicou-a integralmente numa revista, que, segundo me parece, chama-se "AMAZÔNIA ". Desconheço se a publicação foi feita antes da decisão da ONU, ou depois.

Ainda não me caiu nas mãos um exemplar, mas sei quem a tem. Em breve terei uma cópia ( esse é um recado para Mônica Paraguassú... !!! ).

Acompanho com interesse o drama do que poderá se tornar o primeiro passo para a desintegração do território brasileiro.

Você e eu_ naturalmente eu como mero coadjuvante_fomos os primeiros brasileiros a tentar despertar o Brasil de seu "berço esplêndido" para que lançasse seu olhar adormecido para o Mundo e para as ameaças que se esboçavam contra o nosso território.

Na época adequada, o Brasil preferiu continuar adormecido.

Como, no momento, me encontro em São Paulo e não disponho aqui da tradução a que estou me reportando, prometo que na minha volta ao Recife, farei uma nova distribuição da matéria, ao menos para mostrar aos sempre incautos brasileiros a demorada_ embora não percebida_ tramitação da Independência dos Povos Indígenas no útero da ONU.

Seria muito interessante que os brasileiros, através da matéria, fiquem conhecendo quem é o pai do rebento e como foi este gerado.

Com o abraço do

Flavio Figueiredo Jorge de Souza cel art refo TURMA AVAÍ

Um comentário:

Anônimo disse...

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